Capitulo 27

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Narrado por James

Senti um leve peso encima do meu ombro. Olho para o lado e vejo que a Lanna dormiu. pego-a no colo. Coloco-a em sua cama e cubro. Dou um beijo na sua testa, e fico observando como ela é linda. Com esse cabelos escuros, esse olhos... Tudo nela é perfeito. Menos aquele lado dela. O lado psicopata. Não gosto nem um pouco dele. Pra mim foi um choque muito grande descobrir que agora minha florzinha come carne humana. Mata por diversão. Sem dó nem piedade. Tudo culpa de um filho da mãe que a transformou. Quando eu descobrir quem foi, a pessoa irá se arrepender de ter entrado no meu caminho. Não só ela, mas qualquer pessoa que resolva atrapalhar o meu namoro, por exemplo o Henrique. Ah mais ele vai pagar e vai pagar caro! Tenho certeza de que ele está tentando roubar a Alanna de mim. Mas ele não conseguirá ! Guardem minhas palavras, ele se arrependerá de ter nascido!
Vou para outro quarto, e deito na cama, já planejando minha vingança!
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narrado Por Lanna

Eu estava brincando com duas crianças em um parquinho. Uma delas era uma menina, de olhos verdes claro e cabelo loiro. O outro era um menininho ruivo, tinha sardas e os olhos de um azul intenso. Usava óculos. Os dois definitivamente eram uma graça. Estávamos brincando de pega-pega, e todos caímos uns encima dos outros. De repente, o céu escureceu. As gás crianças ficaram de pé. Olhei para elas. Não tinham olhos. Mas não era como se os tivessem arrancado. Parecia que eles já haviam nascido assim. Estavam pálidos, me encarando.

Menino/menina: Você irá pagar Alanna Stuart! Pagará caro por tudo que fez!

Dito isso, mãos cresceram do chão. E. Logo após, saíram os corpos. Eram todos os que eu matei. Todos sem olhos. Pálidos. Com lábios roxos. Todos vinham atrás de mim. Comecei a correr, corri muito, mas eles estavam logo atrás de mim. Senti uma mão tapar minha boca, olhei para trás e era James. Porém, ele estava sem olhos. Me segurava.
Eu gritava, esperneava... Mas nada adiantava. Logo de dentro da multidão dos sem olhos, saiu Henrique. Porém ele estava com um punhal na mão. Ele olhava para mim com um sorriso que praticamente escorria veneno. Foi o sorriso mais macabro que já vi. Ele me torturava, passava levemente a faca em meus braços. Do meu ombro ao final do meu pulso. E rasgava tudo. Uma fina linha de sangue escorria. Fez a mesma coisa do outro lado. Na minha perna, ele cravou o punhal. Acho que nunca senti tanta dor. Eu urrava, e a cada grito ele parecia mais feliz. Ele retirou o punhal e enfiou em outro ponto com a mesma rapidez. Ele enfiava e tirava. Até que a carne começou a sair. Ele repetiu o mesmo processo na outra perna. Me sentia morrer. Porém ele não estava satisfeito. Cortou meu braço, só que dessa vez foi profundo. A carne começou a cair novamente. Ele retirou meus olhos com o punhal. Não via nada, apenas sentia. Ele cortou meu nariz. Arrancou minhas orelhas. Porém não estava satisfeito. Cortou meus membros. Um por um. Lentamente. Aquilo era terrível. Após eu me sentia desfalecer. Estava desejando o beijo da morte. Nunca pensei que iria querer morrer, mas dois tanto. Por fim, ele enfiou o punhal no meu pescoço. E de novo. De novo. De novo e de novo. Até que minha cabeça esimplesmente caiu para o lado.
Eu:AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA...AAAA!!!

Pequena psicopataOnde histórias criam vida. Descubra agora