Capítulo 4 - As respostas que não queria receber

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                        Magnólia,Biblioteca,87 dias para "aquilo"

       Eu fui novamente a biblioteca neste dia, sinceramente queria que a curiosidade não tivesse me dominado, se eu tivesse ficado quieta como se tudo estivesse normal, tudo estaria bem hoje.

    Eu pretendia visitar a biblioteca todos os dias até encontrar respostas, dessa vez a Levy estava comigo iriamos descobrir o mistério por trás dessa pulseira. Ficamos o dia inteiro procurando por alguma pista, achamos algumas cartas da época, cartas do rei enviadas para a rainha...as cartas eram antigas de mais, não dava pra ler direito, ou estava sujo, ou estava rasgado. A carta que melhor consegui ler foi esta:

   "Minha querida camponesa, se lembra desse dia? Foi o dia em que nos conhecemos 1 ano atrás. Em homenagem a isto, lhe dou um presente, esta linda pulseira dourada que comprei de um vendedor de rua, espero que você goste, não sou muito bom com presentes.          -com amor princípe ******* "

  Não dava para ler o nome do princípe, e ele não havia mencionado o nome da camponesa, mas pela pulseira ser o presente, eu sentia que estava chegando cada vez perto das minhas respostas. Eu só não sabia que seriam respostas que eu não queria receber.

  Levy me disse que não sabia de onde tinha vindo a pulseira, ela a tinha pois era um tipo de herança de família. Assim que eu contei a verdadeira história para ela, ela também quis me ajudar a descobrir mais sobre isso, ela ficou tão curiosa quanto eu, parecia que todas as histórias que nós víamos, omitiam alguns fatos importantes. A cada história,descobríamos uma coisa a mais sobre o ocorrido naquela noite, ou na vida dos reis. Por exemplo: "eles não se amavam tanto assim". Quando li essa frase em um dos livros quase pulei de susto. Todos os livros antes deste diziam que o amor deles era eterno, que mesmo após a morte as almas deles ainda estavam juntas, todos diziam coisas lindas sobre o amor dos dois. Após ler aquela frase fiquei chocada, pois logo em seguida veio uma frase escrita pela própria camponesa alguns dias antes de morrer: "Maldita pulseira dourada, sua maldição não me pegará nunca mais". Fiquei muito assustada com aquilo.

     Naquele dia assim que cheguei em casa tirei a pulseira, abri uma gaveta, a joguei lá dentro e coloquei algumas roupas por cima, eu estava ficando assustada de mais com aquela história. Tomei um banho e estava indo para cama, quando Natsu e Happy invadiram minha casa pela janela. Na hora fiquei com muita raiva pois eu estava morrendo de sono.

  - Mas você não apareceu na guilda, a gente tava preocupado - disse Happy.

  - V-vocês estavam preocupados comigo? - fiquei corada e percebi que Natsu também ficou.

  - Na-nada ver - Natsu desviou o olhar de mim para a janela rapidamente - A gente só queria comida porque tinha acabado lá em casa.

  - Mentira! Natsu seu mentiroso, você inclusive tava mais preocupado com ela do que eu. E nem ta faltando comida lá em casa - disse Happy irritado. Os dois começaram uma discussão sobre isso e eu dei risada, mesmo invadindo minha casa, ainda era divertido ser amiga deles. Era uma das melhores coisas em fazer parte da Fairy Tail...nesse dia eu deixei eles dormirem na minha casa, pois achei fofinho eles se preocuparem comigo, e também no dia seguinte, eu ainda não iria ve-los, voltaria a biblioteca. Que droga, eu tinha que ficar tão interessada naquela malita pulseira?

    No dia seguinte, eu iria chegar ainda mais perto, das respostas que eu não queria.

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