Capitulo 16 Sem sorte.

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Croccus, espelunca desconhecida, 28 dias para...

 Por dias procuramos por pistas sem encontrar nada, até que ficamos sabendo que as antigas ruínas do castelo haviam se tornado...uma loja de produtos antigos e usados, pensando que a chave poderia estar lá, encontramos a tal loja que, não parecia estar em seus melhores dias, assim como o dono, que parecia estar lá desde o incêndio do antigo castelo. Quando entramos...ele estava dormindo. Natsu não foi nem um pouco educado, deu um soco na mesa e gritou: "Acorda velhote!!". Ele acordou praticamente em um pulo e disse: "Em que posso ajudar?" quando se acalmou.

- Estamos procurando por uma chave muito muito antiga, e...achamos que ela possa estar aqui - digo meio sem saber como explicar para que serve a chave.

- Bom, eu tenho várias chaves antigas aqui senhorita, você poderia ser mais específica? - ele abre uma gaveta cheia de chaves empoeiradas.

- É uma chave um pouco diferente, ela não abre uma porta, bom quase isso, ela abre um portal e está relacionada de alguma maneira a essa pulseira - não sei nem dizer quantas vezes já tive que mostrar a pulseira para as pessoas.

- ... - ele fica quieto por um momento ao olhar para pulseira - Acho que eu tenho o que vocês precisam. Aqui, seria essa a chave que procuram? - ele mostra exatamente a mesma chave que estava no livro.

- É essa mesma! Quanto custa? - quase dou um pulo de alegria, essa chave iria dar um fim à tudo isso.

- Sinto muito mas essa chave não tem preço, não venderia ela por nada nesse mundo. Se era só isso que vocês queria já podem sair, tenho certeza que vocês sabem onde fica a saída - ele guarda a chave no bolso.

- Escuta aqui velhote - Natsu se prepara pra dar um soco nele mas eu e Happy impedimos ele de fazer isso, afinal só ia nos trazer mais problemas - Você tem ideia de por quanto tempo a gente fico procurando essa maldita chave?!

- Sinto muito mas eu realmente não posso vendê-la - o senhor não parece ter ficado com medo de levar um soco.

- Esquece Natsu, isso não vai dar em nada, vamos embora. - saio da loja e espero eles do lado de fora, ao que parece Natsu só saiu de lá porque foi arrastado pelo Happy.

- Como aquele tiozinho velho ousa fazer isso?? Que tipo de dono de loja mostra um produto sem a intenção de vender?? - parecia que o Natsu ia explodir de raiva.

- Vamos comer alguma coisa? - tento mudar de assunto, mas Natsu continua reclamando por não termos conseguido a chave.

- Natsu já chega, meus ouvidos vão explodir com você gritando desse jeito - Happy tenta fazer Natsu parar em vão, não demorou muito para que as pessoas começassem a olhar pra gente. - Natsu chega!! Ta todo mundo olhando!

Tivemos que arrastar o Natsu para algum outro lugar mas isso não impediu que ele continuasse reclamando. A única coisa que fez ele parar foi comida, talvez ele só estivesse com fome... Mas o que iríamos fazer se realmente não conseguíssemos a chave? A maldição continuaria afetando todos a nossa volta, mas tinha mais uma coisa que me preocupava: a maldição apenas existe quando quem usa a pulseira está apaixonado (a) por alguém e esse amor é correspondido, sendo assim, eu amava o Natsu? E ele também me amava? No começo eu não tinha parado para pensar nisso, mas quando percebi... Sim, eu estava apaixonada pelo Natsu.

        O amor dói, e as vezes, muito mais do que esperamos, se você ama tem que estar preparado para as feridas que isso irá lhe causar, infelizmente eu não estava.

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