Colégio Interno

AԲiɳɑʆ quɛɱ é ѳ Fɛʆipɛ ?

    Felipe

      Se arrependimento matasse , uma hora dessa eu já tava era enterrado.
     Por que não falei que amava desde os dez anos de idade ? Simples eu sou um burro , e o que me irrita e que eu também não falei pro Leo , isso é ruim por que vi o jeito que ele olhava pra ela.
     Sou ciumento , ela pra mim é uma barra de ouro , por que ? Quem seria o burro de emprestar uma barra de ouro a alguém?.
     Tenho que dá um jeito de cuidar da Sofia sem ir pra festa. O Fabinho ele é louco por ela sei que vai me ajudar , eu espero. 
     Vou andando  rápido, não quero que ele saia.
     Chego em frete a grande casa que tá com o portão aberto , entro e procuro a empregada que tava na sala se ele tá em casa , ela diz que sim ele tá na piscina.
   --Posso falar com você? Pergunto fazendo ele tomar um susto.
  --Porra, que susto.  Ele fala pondo a mão no peito .  -- Mas o que trás o traidor? Ele fala com desdém.
   -- Preciso de sua ajuda. Falo sentando na espreguiçadeira.
   -- E você sabe muito bem que não vou te ajudar.  Ele fala bebendo uma latinha de refrigerante.
    --Nem mesmo se for da Sofia? Falo.
    -- O quer que tem ela ? Ele diz colocando a latinha em cima de uma mesinha.
    --Ela vai pra festa sozinha , e com certeza vai arrumar confusão.  Nos brigamos e quero que prometa  , não deixe ela ficar bêbada. Eu tô realmente preocupado , ela dirigir com a cabeça certa já é perigo pra sociedade imagina ela bêbada.
     --Cara a Sofia sabe se cuidar. Ele diz sem interesse nenhum no assunto. 
    --Ela pode sofrer um acidente de carro, se estiver bêbada. Raiva é a palavra que tá começado a me definir.
    --Ta certo eu prometo que vou cuidar pra que ela não fique bêbada. Ele diz.
   -- Obrigado.  Falo e saio.

     Sofia

   Graça a deus, conseguir trazer todos pra almoçar aqui.
   Nos sentamos , e esperamos trazerem o resto da comida.
   --Sofia não acha melhor esperamos seus pais ? Théo pergunta.
    --Bem seria bom se eles tivessem em casa. Falo sem emoção alguma. 
    --Você tá sozinha nessa casa enorme?William fala eufórico.
    --Sim , por isso pedi que ficassem. Falo bebendo água.
   --Sofia, não querendo abusar mais poderiam passar a tarde aqui.  Guilherme pergunta olhando cada detalhe da cozinha.
   --Sofia me desculpe pelos modos do meu irmão , tem hora que ele não pensa.  Gustavo fala olhando feio pro irmão.
   --Não tem o quer se desculpar, mas tem no século andar una coisa que vocês vão amar. Falo fazendo mistério.
   --É o que? Guilherme quase  pula em cima da mesa.
   -- Lá em cima tem uma sala de jogo , e tem um cinema particular pra no máximo 10 pessoas.  Falo radiante.
    -- Sério?  William pergunta supreso.
     --Aqui também tem masmorra, túneis, entrada secretas?  Guilherme pergunta.
   Sério esse menino tem quantos anos ? Dois.
     --Eu juro pra mim mesmo que nunca mais te levo pra casa de meus amigos. Gustavo fala massageando as têmporas.
     -- Calma Gui, aqui ainda não é o palácio , do Dracula. Falo e todos dão risada.
    --Théo, você tem irmãos?  Gustavo pergunta.
    --Não, sou filho único. Ele diz.
    --Meninos vocês conheceram o Felipe na escola ? Pergunto me servindo. Sim a comida já tinha chegado. 
    --Sim. Théo fala.
     --Vocês vieram da Inglaterra, só pra ver o Felipe?  Pergunto incrédula.  Eles são amigos mesmo.
     --Que Inglaterra ? Théo pergunta parando o garfo antes de chegar na boca. 
     --Perai , vocês não mora na Inglaterra? Vocês mora aqui? Eu simplesmente vou matar Felipe Sampson.
    --Não nos não moramos má Inglaterra, moramos aqui mesmo na Califórnia. Gustavo diz. 
    A porta da frete foi aberta , e eu sei muito bem que entrou. 
    --Seus pais chegaram.  Théo fala. 
    --Não foi meus pais, quem entrou foi um homem morto. Falo com raiva.
     --Lipe , chega aqui.  William chama.
     Ele vem e fica na minha frete.
    -- A comida está com uma cara boa.  Ele diz sentando e se servindo.
    Eu fico quieta apenas batendo o garfo no prato.
    --Sô, o quer que você tem , esta quieta demais. Felipe fala. 
    --Sabe eu descobrir que uma pessoa muito especial pra mim, veio a falecer. Falo triste.
    --É quem ? Eu conheço?  Ele diz assustado.
    --Ta na minha frete.  Falo já chorando.
   --É melhor a gente ir. Leo fala.
   --Não , nos vamos acabar de almoçar e vamos nos divertir depois. Falo convicta.
    --Não se faça de forte sabemos que tá sofrendo. Théo me repreende.
    --Sou sim , passei um ano, pensando  que um amigo tava vivo, mas pra minha decepção ele morreu no dia que foi embora. Falo secando as lágrimas dos olhos, e formando um oceano por dentro.
     --Eu não tô entendendo nada. Fala Felipe perdido.
    --Deixa que eu te explico VOCÊ mentiu , VOCÊ não foi mora em outro continente , VOCÊ é o maior mentiroso que eu conheço. Eu quase jogo a jarra nele. 
    --Como você sabe que não estava em outro continente. Ele se faz de inocente.
    --Eu não sou burra , você me conhece, não você não me conhece , quem me conhece é o Felipe que eu deixei partir a um ano atrás .  Por isso você fez tanta questão de nos não lhe levar no aeroporto. Eu te odeio meu aniversário, eu passei sozinha , eu te liguei perguntei se você não podia vim e o que você respondeu a escola não liberou e ta sem avião pra eu poder voltar. Digo soluçando, chorando.
    --Me desculpe, eu errei, mas eu não podia vim. Ele diz triste.
    --Sabe o que eu ganhei de aniversário? Meus pais me deram uma Ferrari branca , e eu não podia sair sozinha por sua culpa.  Sim eu não liguei mas pra ele depois do meu aniversário.
    --Você tem uma Ferrari branca ? William pergunta.
    --Sim William, depois eu te mostro se você quiser. Falo o olhando ele deve ter uns 15 anos , mais se comporta como um de 5.
     --Ei ja vou. Felipe levanta e vai andando eu pego a taça que tava com minha água e rumo na parede perto dele.
    --Ta maluca? Ele diz incrédulo.
    --Eu te mato! Exclamo e pego a jarra de suco e rumo em direção a ele que se  abaixa e a jarra se esbagança na parede.
    Leo levanta rápido e me prende entre a parede e ele fazendo que não mate o Felipe.