Capítulo 2

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E vamos para o segundo :)

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E vamos para o segundo :)

Na capa, temos um quadrinho com a deusa Kelda, da Marvel mesmo, mas usei pra representar Sif loirinha. Não me pertence.

Boa leitura!

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"You had led me to believe

Someday you'd be there for me"



O jantar estava sendo removido. Os pratos e bandejas vazios evidenciavam o sucesso dos cozinheiros: anões empanturrados com a mais refinada parte da culinária asgardiana e os próprios asgardianos presentes conversando com animação, erguendo suas taças de vinho.

— Haha! — Balder espalmou a mesa, gargalhando alto. — Essa foi a melhor anedota que eu já ouvi! É um homem cheio de talentos, rei Ivaldi!

— Conte a ele aquela dos elfos negros em Niffelheim! — Thor sugeriu, certo de que seu chefe de exército acharia graça. O rei dos anões assentiu.

Em outra parte da mesa, Frigga impedia a nora de servir mais uma taça.

— Não beba tanto, querida — aconselhou. — Já está quase na hora.

Sif concordou, embora um tanto decepcionada.

— Na hora de quê? — Edda perguntou com curiosidade, olhando de uma para a outra.

— Do elixir especial da rainha — foi Loki quem respondeu, sorvendo mais um pouco de vinho. Perdia-se entre os dois focos de conversa, sem opção. Achava Ivaldi um homem entediante. — Para ajudá-la a conceber.

— Loki é o feiticeiro mais habilidoso de Asgard — Sif elogiou, abrindo um sorriso. Edda parecia mais confusa que nunca. — Ele desenvolveu uma mistura especial com base nas ervas utilizadas pelo Antigos em seus rituais de fertilidade. Eu a tomo todas as noites.

— Entendo, entendo — a rainha dos anões assentiu. Depois, virou-se para Loki. — Bom saber que é útil a seu rei, apesar da sua condição.

O deus ergueu a sobrancelha na hora.

— Que condição?

— É um jotun, não? — ela indagou. — Foi muita bondade de Thor permitir que alguém como você continuasse em seu reino; assim como foi do falecido Pai de Todos, que Valhalla o tenha. — Edda olhou para cima dramaticamente.

— Loki é meu irmão — Thor vociferou a algumas cadeiras dela, sobressaltando a todos com o murro que deu na mesa. Os talheres pularam. Ouviu o desacato de longe, disparando contra Edda como se pudesse sentir o cheiro dele no ar. As risadas pararam e as atenções pairaram sobre os dois. — Como ousa desrespeitá-lo dessa maneira? — continuou, não alterando seu tom, absolutamente. — Entendo seu status, Edda, mas não vou tolerar esse tipo de ofensa em minha casa. Em especial na mesa de jantar.

Beneath the Surface (Thorki)Onde histórias criam vida. Descubra agora