Mariana é uma jovem simpática e extrovertida, que junto com as amigas Natasha e Daniela aproveita a vida em quanto pode. Filha de uma família tradicional carioca é obrigada pelos pais a fazer algo que não estava em seus planos para o futuro. E tudo...
Porem na minha sala só tem duas ruivas a Aline e a Mariana só que a Aline tem olhos escuros ao contrario da Mah. Perai tem a Joana que é bem branca e com olhos claros só que ela pinta o cabelo num tom de cereja vivo que recebe um grande destaque em sua pela alva. Será ela? Se for eu me dei bem, ele é belíssima.
Isso eu vou descobrir daqui duas semanas quando ás aulas voltarem.
Decido desligar o notebook deixando o mesmo em cima da mesa perto da janela. Volto pra cama e me deito fitando o teto e minha mente viaja em poucos instantes no nada e por fim parando na Mariana. Pego meus fones de ouvido e sem querer ligo na radio local do Rio e escuto os primeiros trechos de uma música sertaneja e acabo rindo disso.
' Já faz uma semana que não te vejo, mas a saudade e o desejo sempre vem me ver. Nos meus sonhos está presente, não vejo a hora de adormecer pra encontrar você. Mas quando eu acordo cadê você?'
Nunca me imaginei em tal situação, noivo de uma mulher desconhecida - não tão desconhecida assim mais - e com uma amiga que resolve dar uma espairecida no fim do mundo.
Resolvo ligar pra Mah, mesmo que ela não saiba da verdade sei que ela não me julgaria.
Um. Dois. Três toques e nada. Cinco. Seis e a ligação cai na caixa postal. Tento novamente e nada. Tento outras vez e dá na mesma. Depois de tentar cinco vezes desisto.
Vou pro banheiro e começo a me despir. Tiro quase toda a roupa ficando apenas de boxer e escuto meu celular tocar e saio do banheiro pra atender.
Pego o celular e o atendo
Mariana
Desço do avião e paço direto pras portas de saída. Pego um táxi e falo o endereço.
Me arrumo no banco e paço o sinto e fico olhando ás pessoas andarem de um lado pro outro praticamente correndo. Chego no meu destino e agradeço a corrido pagando a mesma.
Entro no prédio, converso com o porteiro e subo até o Apê. Entro no mesmo e vejo como ele é a cara da Nah todo moderno. Talvez eu seja romântico demais ou gosto de coisas mais simples. Desço os degraus que levam ao quarto e vou direito pro banheiro. Paro em frente ao espelho que fica em cima da pia e observo bem meu reflexo.
Pele branca, lábios rosados por causa do batom, olhos azuis claros e cabelo ruivo. Uma figura cansada, exausta, cheia de culpa e com falta de esperança.
Entro na ducha e deixo a água cair sobre mim e tenho a sensação que o cansaço e a culpa serem tirados do meu corpo. Escorrego na parede indo ao chão , encosto minha cabeça na parede e deixo ás lagrimas cair . Um choro sofrido, cansado e um descarrego imenso.
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