Gustavo
O que tá acontecendo nessa festa é um grande mistério. Do nada um garoto chama a Mariana pra dançar só que ela não para de olhar numa direção qualquer. Tento achar esse algo que chama sua atenção e vejo um garoto beijando a Joana, ou melhor, ele está quase devorando a coitada. Vejo o Caio furioso não sei por que já que o noivo dela sou eu.
Eles se separam e ela da um belo tapa e entra na casa e logo em seguida entra a Mariana. Ambas saem juntas da casa. A Mah não está nada bem, ele não é de beber e hoje ela exagerou.
Elas entram no carro da Mah e eu as sigo. O carro paro no farou minutos de pois e o mesmo imediatamente abre. O carro cruza a rua e logo um grande estrondo pode ser ouvido. Vejo o carro delas fazer uma freada brusca.
Que estranho não a nada. Paro o meu carro no farou e deixo a seta ligada e desço do mesmo. Corro até o carro onde elas estão e tento ver pela janela, mas não consigo já o vidro é fume.
- Mah! – grito seu nome e nada – Mah, vocês estão bem? – mais uma vez sem respostas.
De repente a porta se abre e a Mariana me abraça forte.
- Você está bem? – pergunto e ela só responde com a cabeça.
- Acho que alguma loja deve ter sido assaltada. – Joana diz aparecendo do meu lado – Leva ela pra casa ela não tá bem.
- E você?
- Eu tô bem Gus.
- Não, eu levo as duas.
- Está bem, mas pra poupar um pouco de trabalho leva ela pro seu carro enquanto eu estaciona o dela. Depois ela vem buscar.
- Tá bom. – digo e pego a Mah no cola que já está tremendo de frio. Ela esta sem a jaqueta, apenas com a blusa branca transparente.
Deposito seu corpo que já adormeceu no banco de trás do carro e espero a Joana voltar para dar partida no carro. Assim que ela entra eu arranco com o carro pra casa da mesma.
- Ela não está nada bem, parecia magoada, triste com algo não sei ao certo... – Joana comenta e eu fico sem saber o que dizer, já que a culpa é minha.
- Coisas de família...- invento – A onde eu deixo você Jó?
- Pode me deixar na casa do Caio? - ela pergunta.
- Por que na casa do Caio?
- Somos amigos e ele esta bravo comigo, quero falar com ele. E além do mais meu carro esta na casa dele.
Achei estranho, mas não critico. Na verdade não é um bom momento pra falar sobre isso.
A deixo na casa do Caio minutos depois e sigo pro meu apê com a Mah.
Mariana
Acordo com um tremenda dor de cabeça, minhas mãos tampam meus olhos que estão incomodados coma claridade do local. Passo a mão pelo rosto e sinto meus músculos se atrofiarem decorrente ao frio.
Depois de tanto tentar consigo abrir os olhos e vejo que não estou em meu quarto. Sento na cama e pela claridade que passa pelas frestas da janela observo que o quarto é claro com moveis escuros. Levanto da cama e vejo minha roupa no sofá nos pés da cama. Imediatamente olho pra mim e fico surpresa ao ver que estou usando uma camiseta masculina branca com uma caveira preta na frente.
Chego perto da escrivaninha e olho uma foto que tem em cima. Pego a mesma e vejo que Nah, Dany, Miguel, Guilherme, Gustavo e eu compomos o cenário.
De quem é esse quarto? Do Miguel não é, já que ele nem está na cidade, do Guilherme menos provável... Não...Não pode ser.
Avanço até a porta e noto que a mesma esta apenas encostada. Consigo ver um corredor largo e de curto que da em algum lugar bem claro. Caminho observando os quadros na parede e na pequena estante que segue por toda a extensão do corredor.
Chego numa sala ampla e com grandes janelas no final, moveis em cinza e com detalhes em madeira com paredes brancas. Em cima da mesa de centro que por sinal é bem grande, há um verdadeiro banquete. Noto uma pequena sombra atrás da sofá.
Uma garotinha loira de olhos extremamente azuis me olha atentamente, noto que a mesma está na escada que dá acesso a cozinha.
- Quem é você? – ela pergunta cruzando os braços pequenos e se encostando na parede.
- Mariana, e você? – pergunto caminhando até ela.
- A dona da casa. – ela diz segura de si.
- Cadê os seus pais?
- Eles estão na casa deles e os seus a onde estão? – ela pergunta sentando no primeiro degrau da escada.
- Estão na casa deles... – sou interrompida pela a mesma.
- Assim como os meus? – concordo com a cabeça e me sento ao seu lado.
- Você me perguntou o meu nome, mas não me disse o seu?
- Giulia Albuquerque e o seu?
- Mariana Santonelli. – ela deve ser parente do Gustavo.
- Gi...Gi cadê você... Giulia Albuquerque cadê você? – consigo ouvir a voz dele mesma que a mesma esteja baixa.
- Aqui na sala com a moça.
Meu coração gela, minha mente vaga como se eu estivesse hipnotizada num tipo de transe. Ele surge na sala como um passe de mágica.
- Você já acordou Mah!.
- Não ainda estou dormindo. - cochicho apenas pra mim, mas a Giulia escuta e dá um risada abafada.
- O que disse?
- Como eu vim parar aqui? - pergunto a primeira coisa que me surgiu na cabeça.
- Você passou mal e como eu não sei a onde você mora te trouce pra cá.
- E isso? - aponto pra roupa que estou usando.
- Gi o que acha de pedir pra Sara trazer o café pra Mah?
- Já entendi que você quer conversar com a moça sozinho seu chato.
- Só faz o que eu estou pedindo por favor! - ela sai batendo o pé e vai em direção da cozinha.
- Começa a falar. - sou curta e grossa.
- Não tenho nada pra falar que você não saiba.
- Tem certeza?
- Tenho.
- Tem mesmo?
- Já disse que tenho.
- E quem é ela? - digo me referindo a Giulia.
- Vamos até o escritório pra conversar melhor.
- Não.
- Mariana não seja teimosa eu não posso sair falando essas coisas por ai ainda mais com e Gi em casa.
- É bom que você tenho uma boa explicação. - ele me ignora completamente e a minha raiva só aumenta.
- Sobre o que você quer explicações?
- Quem é essa menina? - é a primeira coisa que me vem na cabeça.
- O amor da minha vida. - ele diz olhando nos meus olhos.
- Como?
- O que você ouviu, ela é o amor da minha vida e se eu vivo hoje é por ela.
- Do que você está falando Gustavo.
- Se eu estou aqui na sua frente hoje Mariana é graças aquele serzinho que você viu ali na sala.
- Ah... como assim? - digo chegando perto da grande mesa.
- Eu vivo por ela e ela só vai viver se eu vive.
- Do que você está falando
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Será Que Vou Te Encontrar?
Teen FictionMariana é uma jovem simpática e extrovertida, que junto com as amigas Natasha e Daniela aproveita a vida em quanto pode. Filha de uma família tradicional carioca é obrigada pelos pais a fazer algo que não estava em seus planos para o futuro. E tudo...