Capítulo 19 - Gustavo/Mariana

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Gustavo

O que tá acontecendo nessa festa é um grande mistério. Do nada um garoto chama a Mariana pra dançar só que ela não para de olhar numa direção qualquer. Tento achar esse algo que chama sua atenção e vejo um garoto beijando a Joana, ou melhor, ele está quase devorando a coitada. Vejo o Caio furioso não sei por que já que o noivo dela sou eu.

Eles se separam e ela da um belo tapa e entra na casa e logo em seguida entra a Mariana. Ambas saem juntas da casa. A Mah não está nada bem, ele não é de beber e hoje ela exagerou.

Elas entram no carro da Mah e eu as sigo. O carro paro no farou minutos de pois e o mesmo imediatamente abre. O carro cruza a rua e logo um grande estrondo pode ser ouvido. Vejo o carro delas fazer uma freada brusca.

Que estranho não a nada. Paro o meu carro no farou e deixo a seta ligada e desço do mesmo. Corro até o carro onde elas estão e tento ver pela janela, mas não consigo já o vidro é fume.

- Mah! – grito seu nome e nada – Mah, vocês estão bem? – mais uma vez sem respostas.

De repente a porta se abre e a Mariana me abraça forte.

- Você está bem? – pergunto e ela só responde com a cabeça.

- Acho que alguma loja deve ter sido assaltada. – Joana diz aparecendo do meu lado – Leva ela pra casa ela não tá bem.

- E você?

- Eu tô bem Gus.

- Não, eu levo as duas.

- Está bem, mas pra poupar um pouco de trabalho leva ela pro seu carro enquanto eu estaciona o dela. Depois ela vem buscar.

- Tá bom. – digo e pego a Mah no cola que já está tremendo de frio. Ela esta sem a jaqueta, apenas com a blusa branca transparente.

Deposito seu corpo que já adormeceu no banco de trás do carro e espero a Joana voltar para dar partida no carro. Assim que ela entra eu arranco com o carro pra casa da mesma.

- Ela não está nada bem, parecia magoada, triste com algo não sei ao certo... – Joana comenta e eu fico sem saber o que dizer, já que a culpa é minha.

- Coisas de família...- invento – A onde eu deixo você Jó?

- Pode me deixar na casa do Caio? - ela pergunta.

- Por que na casa do Caio?

- Somos amigos e ele esta bravo comigo, quero falar com ele. E além do mais meu carro esta na casa dele.

Achei estranho, mas não critico. Na verdade não é um bom momento pra falar sobre isso.

A deixo na casa do Caio minutos depois e sigo pro meu apê com a Mah.


Mariana

Acordo com um tremenda dor de cabeça, minhas mãos tampam meus olhos que estão incomodados coma claridade do local. Passo a mão pelo rosto e sinto meus músculos se atrofiarem decorrente ao frio.

Depois de tanto tentar consigo abrir os olhos e vejo que não estou em meu quarto. Sento na cama e pela claridade que passa pelas frestas da janela observo que o quarto é claro com moveis escuros. Levanto da cama e vejo minha roupa no sofá nos pés da cama. Imediatamente olho pra mim e fico surpresa ao ver que estou usando uma camiseta masculina branca com uma caveira preta na frente.

Chego perto da escrivaninha e olho uma foto que tem em cima. Pego a mesma e vejo que Nah, Dany, Miguel, Guilherme, Gustavo e eu compomos o cenário.

De quem é esse quarto? Do Miguel não é, já que ele nem está na cidade, do Guilherme menos provável... Não...Não pode ser.

Avanço até a porta e noto que a mesma esta apenas encostada. Consigo ver um corredor largo e de curto que da em algum lugar bem claro. Caminho observando os quadros na parede e na pequena estante que segue por toda a extensão do corredor.

Chego numa sala ampla e com grandes janelas no final, moveis em cinza e com detalhes em madeira com paredes brancas. Em cima da mesa de centro que por sinal é bem grande, há um verdadeiro banquete. Noto uma pequena sombra atrás da sofá.

Uma garotinha loira de olhos extremamente azuis me olha atentamente, noto que a mesma está na escada que dá acesso a cozinha.

- Quem é você? – ela pergunta cruzando os braços pequenos e se encostando na parede.

- Mariana, e você? – pergunto caminhando até ela.

- A dona da casa. – ela diz segura de si.

- Cadê os seus pais?

- Eles estão na casa deles e os seus a onde estão? – ela pergunta sentando no primeiro degrau da escada.

- Estão na casa deles... – sou interrompida pela a mesma.

- Assim como os meus? – concordo com a cabeça e me sento ao seu lado.

- Você me perguntou o meu nome, mas não me disse o seu?

- Giulia Albuquerque e o seu?

- Mariana Santonelli. – ela deve ser parente do Gustavo.

- Gi...Gi cadê você... Giulia Albuquerque cadê você? – consigo ouvir a voz dele mesma que a mesma esteja baixa.

- Aqui na sala com a moça.

Meu coração gela, minha mente vaga como se eu estivesse hipnotizada num tipo de transe. Ele surge na sala como um passe de mágica.

- Você já acordou Mah!.

- Não ainda estou dormindo. - cochicho apenas pra mim, mas a Giulia escuta e dá um risada abafada.

- O que disse?

- Como eu vim parar aqui? - pergunto a primeira coisa que me surgiu na cabeça.

- Você passou mal e como eu não sei a onde você mora te trouce pra cá. 

- E isso? - aponto pra roupa que estou usando.

- Gi o que acha de pedir pra Sara trazer o café pra Mah?

- Já entendi que você quer conversar com a moça sozinho seu chato.

- Só faz o que eu estou pedindo por favor! - ela sai batendo o pé e vai em direção da cozinha.

- Começa a falar. - sou curta e grossa.

- Não tenho nada pra falar que você não saiba.

- Tem certeza?

- Tenho.

- Tem mesmo?

- Já disse que tenho.

- E quem é ela? - digo me referindo a Giulia.

- Vamos até o escritório pra conversar melhor.

- Não.

- Mariana não seja teimosa eu não posso sair falando essas coisas por ai ainda mais com e Gi em casa. 

- É bom que você tenho uma boa explicação. - ele me ignora completamente e a minha raiva só aumenta.

- Sobre o que você quer explicações? 

- Quem é essa menina? - é a primeira coisa que me vem na cabeça.

- O amor da minha vida. - ele diz olhando nos meus olhos.

- Como?

- O que você ouviu, ela é o amor da minha vida e se eu vivo hoje é por ela.

- Do que você está falando Gustavo.

- Se eu estou aqui na sua frente hoje Mariana é graças aquele serzinho que você viu ali na sala.

- Ah... como assim? - digo chegando perto da grande mesa.

- Eu vivo por ela e ela só vai viver se eu vive.

- Do que você está falando 


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