Capítulo 13

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O que estão achando da história ??
Deixem estrelinhas e comentários.
Estou com um livro novo a pedido de uma das minhas leitoras, se chama A Escolha, de Nicholas Sparks, dêem uma olhadinha.
Vamos pro próximo capítulo *-*

Maddox entrou em seu dormitório sem saber o que ia encontrar. Uma Ashlyn adormecida? Uma Ashlyn recém banhada, nua? Uma Ashlyn preparada para lutar? Uma Ashlyn preparada para o prazer?

Com irritação, se deu conta de que o coração lhe pulsava descompassadamente no peito. As palmas das mãos suavam. Idiota, pensou. Ele não era humano, nem tinha medo, nem era inexperiente. E, entretanto, não sabia como dirigir aquela mulher, aquele... castigo.

O que não esperava era ver Ashlyn caída no chão, inconsciente, em um atoleiro vermelho... Sangue? Maddox estremeceu.

-Ashlyn?

Correu a seu lado e a fez girar brandamente para tomá-la nos braços. Vinho, só era vinho. Graças aos deuses. Tinha a rosto manchado e algumas gotas se derramaram desde seu rosto aos braços de Maddox. Ele esteve a ponto de sorrir. Quanto tinha bebido?

Pesava tão pouco que nem teria se dado conta de que a levava nos braços se não fosse pelas descargas elétricas que provocava nele o contato com sua pele.

-Ashlyn, acorde.

Ela não despertou. De fato, Maddox teve a impressão de que se afundava mais na inconsciência, porque o movimento de seus cílios cessou. Com um nó na garganta, Maddox se esforçou por falar.

-Acorde, faça-o por mim.

Nem um gemido, nem um suspiro.
Preocupado por sua falta de resposta, a levou até a cama, ele tirou a jaqueta
molhada e a afastou a um lado. Embora não quisesse soltá-la, a depositou sobre o colchão e tomou seu rosto entre as mãos. Tinha a pele gelada.

-Ashlyn.

Não houve resposta.

-Ashlyn... Vamos, preciosa. Acorde. Em nome de Zeus, o que lhe aconteceu?

Não tinha experiência com mortais
bêbados, mas aquilo lhe parecia estranho. A cabeça de Ashlyn rodou a um lado. Seus olhos permaneciam fechados. Tinha uma cor azul nos lábios, e o suor lhe escorregava pelas têmporas. Não estava somente bêbada. Acaso tinha adoecido por passar a noite naquela cela? Não, não tinha dado sinais de se encontrar mau. Acaso Torin a tinha tocado sem se dar conta? Não, não podia ser. Ashlyn não tossia, nem estava coberta de marcas de varíola. Então o que
ocorria?

-Ashlyn. - repetiu.

Não podia perdê-la, ainda não. Não tinha conseguido o suficiente dela. Não a tinha acariciado como sonhava, não tinha falado com ela. A surpresa fez Maddox piscar. Se deu conta de que queria falar com Ashlyn, não só saciar seu corpo dentro do dela. Não
só interrogá-la, a não ser falar. Conhecê-la e averiguar o que a transformava na mulher que era.

Todos os pensamentos de matá-la se desvaneceram, foram substituídos por pensamentos de salvá-la, fortes e inegáveis.

-Ashlyn, diga algo.

Maddox sacudia a cabeça, impotente, sem saber o que fazer. Ela seguia gelada; ele pegou as mantas e a envolveu nelas com a esperança de lhe dar calor.

-Ashlyn, por favor.

Enquanto a olhava, nela se formaram hematomas sob os olhos aquele acaso era o castigo que lhe tinham imposto os deuses? Vê-la morrer lenta e dolorosamente?

-Lucien! - gritou, sem deixar de olhá-la. -Aeron! Me ajudem!

Maddox se inclinou e uniu seus lábios com os dela, com a esperança de poder lhe infundir a respiração. Sentiu calor... um comichão... Ela separou os lábios manchados de azul e gemeu. Por fim. Outro sinal de vida. Maddox esteve a ponto de rugir de alívio.

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