não tem secço, sei que falei que tinha, mas ficou pro próximo. Beijos (:
Ele – já perdido nas sensações de estar vivo e amar – apenas o guiou de volta ao seu quarto, com a promessa de que nunca mais seriam os mesmos.
Luke fez questão de trancar a porta assim que os dois entraram. Michael se quer lhe deixou virar, apenas o abraçou por trás sentindo seu cheiro, sua presença. A pele arrepiada do loiro deixava claro o quanto aquilo o afetava – de uma forma boa, já que mantinha os lábios partidos e os olhos fechados levemente.
— Eu te amo tanto – Michael sussurrou em seu ouvido, beijando-lhe a bochecha, o maxilar, seu pescoço – tanto...
Luke achou injusto que não pudesse tocá-lo também. Bruscamente virou-se até estarem frente à frente. Viu um pequeno sorriso surgir nos lábios fartos do outro antes de ataca-los; suas mãos finas agarrando-lhe os fios ruivos, lhe arranhando a nuca.
Michael era quente, aconchegante, uma mistura doce e ácida: queimava de uma forma anestésica.
As mãos do ruivo correram pelas costas larga do outro, não deixando de reparar que já não era tão maior que seu namorado; ele havia crescido desde que se conheceram. Era estranho, mas quanto mais másculo Luke ficava, mais seu estômago revirava de vontade e seu baixo ventre esquentava. Ele havia se tornado um homem atraente, tão atraente que tinha medo de perde-lo para alguém melhor.
— Mikey... – murmurou contra sua boca – C-calma... – pediu com as bochechas coradas; só então o outro percebeu que o apertava com força, mantendo-o o mais próximo possível pelos pensamentos ciumentos que estava tendo.
— Desculpa – riu sem graça.
Antes que o outro que respondesse, Michael o colou na parede voltando a beijá-lo, sua língua contornando o lábio inferior e o piercing que puxou com os dentes, fazendo-o gemer junto a si. O grunhido gutural do ruivo fez com que Luke arqueasse as costas procurando por mais contato. Não foi caso pensado, seu corpo simplesmente reagia àquilo tudo, como um animal.
Seus quadris se encontraram e pela primeira vez em muito tempo estavam sendo íntimos a esse ponto. Dessa vez os olhos verdes de Michael permaneceram abertos, curiosos. Com a respiração ofegante, colou suas testas e olhou fundo nas írises azuis. Luke começou a se movimentar contra o outro timidamente; seu rosto inocente enlouquecendo o namorado – que mordia a própria boca em êxtase.
As mãos do ruivo lhe seguraram o quadril e escorregaram pelas laterais das coxas, quase levantando-o quando apertaram sua carne, deslizando por toda a região. Luke já estava entregue quando o sentiu virá-lo novamente, suas nádegas contra a ereção do outro. Aquilo era bom, mas assustador.
— Michael, para – pediu rapidamente, antes mesmo que desse conta – D-desculpa, p-pode cont! ...
— O que foi, Lukey?
— N-nada! Eu não sei o que me deu, pode continuar. Desculpa – falou apressadamente, tentando beija-lo.
— Ei, se você não quiser: Não é Não. Eu vou entender.
Foi então que o loiro se escondeu atrás de suas próprias mãos, suspirando constrangido. Michael o abraçou para garantir que estava tudo bem, conseguindo que ele se encolhesse ali.
— E-eu realmente quero, mas eu!... Eu fiquei com medo de... Do que vem pela frente.
— De ser o passivo? É isso?
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Can You Love Me Again? [muke]
FanfictionNuma noite qualquer, em uma pequena cidade conservadora chamada Hiwt, Luke Hemmings tem suas preces atendidas. Benção ou maldição? Hemmings tentará descobrir com a ajuda de seu melhor amigo Ashton, mas talvez seja necessário um outro alguém nessa jo...