História do Halfling (Parte VIII - Final)

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Foi no meu. No quarto dela, havia uma cama e uma banheira para nos estorvar, enquanto que, no meu, havia só a cama, e era a menor cama de Nkazón. Ali, precisaríamos apenas empurrar minha cama para um canto para termos mais espaço para fazer a coisa que sempre quisemos fazer, desde que chegamos àqueles Coliseus. Pode parar de rir, por favor?

- Ainda não entendi porque é que temos que conjurar magias de elementos opostos para abrir um portal... - comentou Maena, à minha esquerda.

- Nem eu – respondi –, mas, afinal, somos ambos magos, e sabemos perfeitamente que a magia não tem obrigação nenhuma de fazer sentido. Então... você conjura água e eu conjuro fogo, pode ser?

- Vai ter que ser, a água é o único elemento que sei conjurar (até nem sei como fui tão longe neste torneio). E então, vamos daqui para onde?

- Eu vivo nas ruas e nos telhados. Você tem casa?

- Tenho, mas é em Atlântida, fica embaixo d'água e você irira se afogar se fosse para lá... ah, lembrei: o pai da vizinha do irmão do primo do tio do dono de um tubarão de estimação que é filho do meu tubarão trabalha com Relações entre Raças, ele mora no Reino dos Humanos e ganha a vida tentando fazer os humanos e os tritões serem ainda mais amigos do que já são. Bem, acho que vai ter que serrvir.

- Pois eu acho que não vai servir. Agora que penso sobre o assunto, vejo que, fora estes Sete Coliseus, não existe nenhum outro lugar no mundo que nós dois tenhamos visitado e sobre o qual nós dois possamos pensar...

- Falando bem a verdade, eu também nunca estive na casa sobre a qual acabei de te falar. Vou tentar só pensar sobre "a cada do pai da vizinha do irmão do primo do tio do dono do filho do meu tubarão", mesmo. E tomara que dê certo.

- Vamos tentar isso, então – tentei passar mais confiança do que eu realmente sentia, e, mesmo assim, minha voz soou bem pessimista – Vamos tentar disparar nossas magias na parede enquanto pensamos sobre o lugar. Assim, vai se criar um portal ali na parede... eu acho. Hey, só mais uma pergunta...

- Manda.

- Você tem um tubarão de estimação?!

- O nome dele é Proteu – ela me respondeu, concordando com um movimento de cabeça, sorrindo e chegando a parecer levemente corada – Vamos lá, então?

- Só se for agora.

- Três... - disse ela, fechando os olhos e conjurando entre suas mãos cerca de um litro de uma água que se dobrava, desdobrava e redobrava em pleno ar, conforme a vontade de Maena.

- Dois... - falei, fechando meus olhos e conjurando fogo entre minhas mãos.

- Um!! – falamos ao mesmo tempo, em alto e bom som. E, então...

AcasadopaidavizinhadoirmãodoprimodotiododonodofilhodotubarãodaMaenaacasadopaidavizinhadoirmãodoprimodotiododonodofilhodotubarãodaMaenaacasadopaidavizinhadoirmãodoprimodotiododonodofilhodotubarãodaMaenaacasadopaidavizinhadoirmãodoprimodotiododonodofilhodotubarãodaMaenaacasadopaidavizinhadoirmãodoprimodotiododonodofilhodotubarãodaMaenaacasadopaidavizinhadoirmãodoprimodotiododonodofilhodotubarãodaMaenaacasadopaidavizinhadoirmãodoprimodotiododonodofilhodotubarãodaMaenaacasadopaidavizinhadoirmãodoprimodotiododonodofilhodotubarãodaMaenaacasadopaidavizinhadoirmãodoprimodotiododonodofilhodotubarãodaMaenaacasadopaidavizinhadoirmãodoprimodotiododonodofilhodotubarãodaMaenaacasadopaidavizinhadoirmãodoprimodotiododonodofilhodotubarãodaMaenaacasadopaidavizinhadoirmãodoprimodotiododonodofilhodotubarãodaMaena...

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