~~Duda narrando~~
Fui pra casa ás seis, quando o trabalho acabou.
Okay, jantar na Pattie hoje.
Ela não falou nada de janta, mas eu to com fome, bitch!
Tomei um banho, vesti uma saia jeans desfiada, uma camiseta preta do slipknot e um all star preto.
Não era formal.
Mas se fosse, dane-se também.
Deixei o cabelo solto mesmo, peguei meu celular o colocando no bolso da saia, peguei as chaves do meu carro e parti pra casa Bieber.
(**)
Olhei no relógio.
Oito horas.
Eu estava sentada no sofá á uma hora.
Eu, Pattie e Jeremy.
SERÁ QUE AQUELE CAVALO VAI SER IDIOTA O SUFICIENTE PRA NÃO VIR?
-hã... desculpa por ter pedido pra você vir aqui atoa, duda. Eu... – pattie começou dizendo, mas foi interrompida pela voz rouca.
-transito. Desculpa. – ele disse entrando no espaço onde estávamos. Pattie se levantou no mesmo instante indo o abraçar. Mesmo com salto, Justin teve que se abaixar para abraça-la. E cara, que abraço. Justin fechou os olhos com um pequeno sorriso nos lábios, enquanto afagava as costas da mãe. Jeremy sorria ao ver a cena. Um baita sorrisão, enquanto eu, apenas me segurava e tentava não sorrir.
-e aí, filho? – jeremy fez um toque com Justin
-hey, daddy – ele sorriu, me olhou e desviou o olhar
-sei que é falta de educação mas... tô com fome – ele disse meus pensamentos, fazendo os pais rirem.
-vem duda, vamos jantar. – pattie sorriu. Me levantei e pude ter certeza que Justin olhou minhas pernas, mas desviou o olhar antes que eu o fizesse engolir os dentes.
**
O jantar foi tranquilo, conversávamos coisas legais, mas eu e Justin nos ignorávamos. Quando estava pronta para ir embora, me lembrei o motivo disso tudo.
-ei pattie, não iria falar conosco? – perguntei. Ela entreolhou Jeremy, que assentiu
-sentem-se – jeremy pediu. Me sentei, logo Pattie e Jeremy se sentaram no sofá de frente, e Justin, bufou sem escapatória. Se sentou ao meu lado.
-eu sei que mesmo quando adolescentes vocês fizeram demais, mas... – pattie parou de dizer fitando os dedos
-vai, mãe. – Justin disse sorrindo.
-Os senhores Smith estão de volta – jeremy disse rápido
-hm... e daí? Já conseguimos o que queríamos – disse indiferente
-e eles são amigos dos senhores sparks – minha boca caiu
-cacete – justin pronunciou.
-eu os vi hoje de manhã. Falei que estavam completamente apaixonados e tal, e bom, agora eles acham que é isso – jeremy deu de ombros
-ok. E o que eu tenho a ver com isso? – perguntei vendo que ia sobrar pra mim
-precisamos que vocês fiquem juntos, pelo menos mais um tempo. – pattie disse
-não! Não e não! – balancei a cabeça negativamente
-qual a consequência? – justin perguntou com certo receio
-eles vão achar que o motivo do casamento foi pra mantermos a política da cidade.
-mas foi bem por aí mesmo – ri – a Michele sabe disso! – disse
-mas os senhores sparks não. E eles são mais rigorosos que os Smith
-então ferrou pra vocês, meus caros – disse me levantando
-para de ser egoísta Eduarda. Sabe que se eles verem alguma falha, vão fazer daqui o pior pedaço inglês! – Justin se levantou falando alto
-eu quem estou sendo egoísta? Pensasse nisso antes de ter feito o que fez!
-vai jogar isso na minha cara o resto da vida?
-deixa eu pensar... VOU! – fui caminhando até a porta
-agora, não importa nosso caso, é de uma população que estamos falando. Pequena. Mas é a nossa cultura – ele disse me seguindo. Parei de andar e engoli seco.
DAMM!
Pensei por um tempo e em seguida, me virei olhando pattie e Jeremy.
-o que temos que fazer? – perguntei baixo. Vi os três relaxarem os músculos e esboçarem um sorriso.
-não pensem que eu vou fazer tudo que fizemos á três anos atrás! – disse rápido
-não precisa muito, só fingir ser um casal. – jeremy disse – e... voltar a morar na mesma casa – ele disse mais baixo, olhando o chão. Ri
-isso é exatamente uma das coisas que eu NÃO vou fazer.
-mas, duda... – pattie começou a dizer
-ah, não. Não rola, não mesmo – abri a porta, quando eu estava prestes a sair ouvi a voz de justin soar mais alta.
-por que, Eduarda? Tem medo de não se controlar comigo por perto? – tenho, mas não daria gosto a esse sorriso vitorioso.
O mirei de boca aberta. Ele sabia que eu tinha meu orgulho lá em cima e não conseguia não reagir as provocações. ELE ESTÁ USANDO ISSO CONTRA MIM .
-não! – foi a única coisa que consegui mentir. Quer dizer, responder.
-então por que não topa logo? – ele foi se aproximando de mim ainda com o sorriso estúpido e sedutor no rosto.
-cara, entendo sua necessidade de conviver comigo mas dá um tem...
-sabe que não consegue me ter por perto sem ter seus lábios colados aos meus, né? – ele riu
-O QUE? Quer saber de uma coisa? Amanhã depois do trabalho eu vou pra casa e nós vamos conviver juntos. SEM.SE.QUER.NOS.TOCARMOS.
-vou estar esperando – ele deu de ombros sorrindo. Eu podia ter ficado ali, parada apreciando cada detalhe de seu rosto, mas quando dei por mim, já tinha batido a porta e saído dali.
QUE DROGA EU FIZ???