Capitulo 20 - Lar Doce Lar

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~~JB NARRANDO~~

Suspirei pesado me sentando no sofá.

-odeio usar isso contra ela – disse passando as mãos sucessivas vezes no cabelo

-fica frio, filho. Ela vai entender... – sorri com o otimismo do meu pai

-não pai, ela não vai. Já acabou.

-cadê o Justin que eu criei? O que nunca desistia! – Minha mãe disse como se fosse uma treinadora. Me pus de pé dando um  beijo estalado em sua testa

-está divorciado. – os dois ficaram quietos – eu vou indo. Tenho trabalho amanhã cedo, então... – sorri sem humor algum e rumei a porta.

Droga, ela estava linda.

Eu tentei não pensar nela, eu juro que tentei a esquecer. Mas ela sempre está lá...

E agora, vivendo juntos, não sei se eu  vou conseguir.

Balancei a cabeça dentro do carro.

O Justin do colegial não era cheio de boiolice assim, e se eu quero resgata-lo, tenho que seguir o comportamento á risca.    

~~DUDA NARRANDO~~

Aperto a campainha agora ou não?


Ah, pra quê pressa?

Certo?

BEEEEEEEEEEEEEEH

Errado.

Levei o dedo indicador a campainha e a apertei.

WHY?

POR QUE NINGUÉM DISSE PRA EU NÃO FAZER ISSO?

-achei que tinha arregado – ele atendendo rindo. Chutei as malas pra dentro de casa

-não tenho o sobrenome ‘’bieber’’ – disse ignorante fechando a porta

-na verdade, você tem – ele riu

-ninguém te perguntou nada! – revirei os olhos.

Subi as escadas com as malas, já que o Justin estava com aquela bunda presa no sofá. Mas ok, sei me virar muito bem sem ele.

Enfim, arrumei as coisas da mala de volta no quarto e vesti meu pijama, deitando na cama em seguida. Dane-se o Justin! Que ele durma no quarto de hospedes.

**  

O beep soava descontrolado

Apaputaquepariu (:

Abri os olhos de leve e olhei para o lado. Oito horas.

Le cu.

Bati a mão no despertador e tentei me espreguiçar. Só tentei, porque tinha um outro corpo ocupando o mesmo espaço que eu.

-BIEBER – gritei o empurrando da cama

-QUE FOI, MERDA? – ele respondeu se levantando todo irritado. UI.

-O QUE TA FAZENDO AQUI? – me levantei também

-ACHO QUE TAVA DORMINDO – ele respondeu com uma cara um tanto quanto engraçada

-AVÁ! MAS POR QUE NÃO DORMIU EM OUTRO LUGAR? – perguntei tentando não rir. Droga, ele não tirava aquela expressão do rosto.

-POR QUE A CASA É MINHA!

-É NOSSA

-ENTÃO EU VOU DORMIR NA NOSSA CAMA

-NÃO – taquei um travesseiro nele

-PARA CARAIO – ele gritou pegando o travesseiro e tacou em mim

-NÃÃO! Me obrigue – bati nele de novo

-EU NÃO VOU COMPETIR COM VOCÊ EDUARDA

-NÃO ME CHAMA DE EDUARDA – dei outra travesseirada nele. Oh, isso é bom

-VÁ PRA MERDA – ele esbravejou entrando no banheiro.

Pelo menos eu acordei ele.

Cara, me surpreendo com minha bondade (:

Ri sozinha. Foi criancice, mas foi muito legal.

Enfim, peguei uma roupa qualquer e fui ao outro banheiro da casa, me arrumando lá. Em seguida, desci e preparei MEU café da manhã. Porque EU gosto de comer o M-E-U café da manhã, de manhã... porque ele é MEEEU.

Vi Justin se aproximar todo engomadinho, e revirar os olhos em seguida, tendo em vista que eu só tinha preparado café pra mim.

HAHAHAHAHAHAHA BITCH.

Ele sorriu de lado.

Espera, OI?

-esta preocupada comigo, meu amor? Não precisa não. Eu como na loja dos seus pais – ele piscou, girou as chaves nas mãos e saiu.

AQUELE MOLEQUE!

**

Cheguei quebrada do trabalho.

‘’é só uma aula de futebol’’

DIZ ISSO DEPOIS DE DAR AULA PRA MENINOS DE SETE ANOS.

Me joguei no sofá com as pernas pro alto suspirando pesado.

Cara, agora sei como uma carne moída se sente.

-vai chegar pizza. O dinheiro ta no balcão, atende aí, eu vou tomar banho. – ele chegou dizendo

-não dá

-por que?

-olha o meu estado

-eu sei. Deplorável. Mas faz vinte anos, ta na hora de se acostumar – ele respondeu indiferente subindo as escadas.

COMO É QUE É, FILHOTE DE MAMINHA?

Bufei.

Consegui ficar naquele jeito, sentindo todo meu sangue ir pra cabeça durante vinte minutos. E depois de muita coragem, me levantei e fui caminhando até a porta da frente pegando a pizza e voltando.

-era a entregadora bonitinha? – Justin tirou a caixa da minha mão, a colocando no balcão e pegando uma fatia.

-não – revirei os olhos – na verdade, era um homem – sorri sínica.

-que pena – revirei os olhos pegando uma fatia também.

-ela é feia – disse de boca cheia

-ah, mas não é mesmo! Isso é ciúmes? – ele riu

-longe disso, idiota! Só disse o que acho.

-mas como ninguém pediu sua opinião...

-ninguém pediu pra você nascer, mas... – deixei a frase solta assim como ele.

-você morreria sem minha presença – ele revirou os olhos

-aposto que não.

-aposto que sim.

-não mesmo

-claro que sim! – me pus de pé.

-obvio que não! – ele fez o mesmo

-é guerra que você quer, bieber? – perguntei de olhos semicerrados

-você quem sabe, Eduarda – ele rangeu os dentes

-então está feito, Bieber. Você vai ter a guerra – sorri de lado

-veja lá, Eduarda. Da ultima vez, a guerra acabou com você gemendo meu nome – ele riu  

-IDIOTA, aquilo foi um deslize adolescente. Relaxa que eu não vou mais cometer o mesmo erro.  

-não sei... estou com dó de você. Eu sempre ganho as guerras. – ele olhou para o espaço, como se estivesse pensando.

-e nunca ganha as batalhas, otário – passei por ele, fazendo questão de esbarrar em seu ombro.

Fui tomar um banho e me deitei. Sei que Justin não seria tão cara de pau a ponto de dormir na mesma cama que eu, pelo menos hoje, então, fiquei tranquila

Marry You! 2° TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora