~~Duda narrando.~~
Um mês se passou.
E advinha? Eu e Justin não trocamos palavras.
Quer dizer, não mais que o necessário.
Como sabíamos, cumprimos o papel de marido e mulher para alguns encontros e bla bla bla, mas em casa, ele sai o tempo todo, quando não, eu saio. Com Will ou Rick. Sim, esse mês inteiro que se passou eu passei com will e rick, mas não, não os beijei, nem dei, nem nada. Justin, pelo que sei, pega várias, mas não como antes, agora com respeito. E os meninos disseram que não passa de beijos, não as leva pra cama. Não que isso me interesse, mas...
Enfim, o que interessa é que nós só dizemos ‘’bom dia’’ e ‘’boa noite’’, quando nos vemos. E talvez esteja bom assim.
Talvez.
Estava fazendo limonada, devido ao calor que fazia, quando ouvi a porta da cozinha se abrir.
-bom dia – ele disse se sentando na mesa com um porta café descartável. Ele tirou um café e me deu.
-bom dia. Obrigada, mas... não – recusei o café, ele me olhou estranho – café me enjoa –disse fazendo uma careta. Ele apenas deu de ombros e continuou olhando as notícias, que dividia entre o tablet e o jornal. Não dissemos mais nada.
As horas passaram. E eu não parava de comer.
Sinceramente, já engordei 3489487 kilos. Legal!
Vamos fingir que eu ligo.
Se eu fosse gorda eu não ligaria. Imagina! Deve ser supercool ser tão gorda, mas tão gorda ao ponto de sair rolando. Tipo, você nem precisa andar, é só rolar! Ô beleza!
Parei de pensar nisso quando a campainha tocou. Eu até levantaria, mas Justin se levantou primeiro e foi atender.
Fiquei tomando o suquin de boa, quando vi ele entrar irritado na cozinha voltando a se sentar, antes que eu perguntasse algo, Will entrou na cozinha com uma cara de arteiro só, ri ao vê-lo naquele jeito.
-e aí, will? – perguntei rindo
-hey, senhora Wilker – ele respondeu me dando um beijo no rosto. Ri da bobagem, que surgiu quando eu disse que o sobrenome dele era legal.
Justin bufou e se levantou, deixando sua xícara na pia, guardando o jornal e o tablet e saindo pela porta da cozinha todo nervoso.
-irritadinho ele, não? – will riu. Revirei os olhos rindo.
-você sabe que ele fica bravo com isso e ainda provoca – me levantei. – quer limonada?
-não, mesmo sendo você quem tenha feito, passei na lanchonete dos seus pais hoje – ele riu
-recusando minhas coisas pelos meus pais? Triste – rimos
-e aí, o que quer fazer? – perguntei me colocando á sua frente
-bom... – ele suspirou me puxando pela cintura. Arregalei os olhos antes que ele desse mais um bote.
-pipoca! Vamos fazer pipoca! – respondi rápido saindo de seus braços.
-você esta com fome? – ele perguntou estranhando.
-aham – disse apertando os botões do micro-ondas e enfiando a pipoca lá.
-wow – ele disse. Ignorei.
Ficamos conversando o tempo, todo, até ele receber uma mensagem de sei la quem e ter que ir.