TRÊS

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  - Sonhos são sempre assim

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  - Sonhos são sempre assim. Esquisitos. Até os bons. Uma vez eu sonhei que um porco com asas me salvava do ataque de outro porco, só que sem asas...

  - Alexandra!

  - Eloise! Eu não consigo entender porque você ficou tão impressionada. Foi só um sonho...

  - Não foi só um sonho.

  - Como assim "não foi só um sonho"? Você sonhou que matava o Oliver.

  - Deixa pra lá. Você não entenderia. Nem eu entendo...

  - Oi, meninas - quase não consegui conter o abraço forte. Eloise pulou com os braços em volta do meu pescoço antes que eu se quer acabasse o comprimento.

  - Oli!

  - Oi. Oliver.

  - O que foi? - Os lábios dela estavam tensos e sua reação pareceu urgente demais. - O que aconteceu?

  - Cuidado, Oliver! Ela é uma assassina!

  Eu definitivamente não estava entendendo nada.

  - Meu Deus, Alexandra! - Eloise protestou.

  - Assassina? O que está acontecendo, Eloise?

  - Sua namorada que anda vendo muito filme de terror. É por isso que eu evito esse tipo passatempo; deixa a gente vendo coisas onde não tem.

  - Nem lembro quando foi a última vez que vi um filme desses, Alexandra.

  - Ainda continuo sem entender nada. Que filme? Quem morreu, afinal?

  - Você.

  - Eu?!

  O que diabos estava acontecendo?

  - É, você mesmo. É melhor ela te contar - decidiu Alexandra, pendurando a mochila no ombro e levantando para ir embora.

  - Eu também acho melhor eu contar pro meu namorado como eu o matei.

  - Calma! Eu só quis ajudar.

  - Oi? Eu. Oliver. Estou aqui. Vivinho!

  - O.K., paranoica. Já estou indo. Tchau, Oliver!

  - Tchau, Alexandra.

  - Tentarei aparecer lá mais tarde - Eloise disse enquanto Alexandra beijava sua bochecha. Nenhuma faísca que saíam delas eram capazes de provocar chamas.

  - Tentarei não ficar esperando - disse Alexandra, indo embora.

  - Você ainda não entendeu nada, não é?

  - Não - admiti, esperando pacientemente por uma explicação.

  - Outro sonho.

  - Ah - e tudo fez sentido.

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