Capítulo 24

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Mary

A noite se passou entre alguns beijinhos e abraços, nada mais. Ele estava todo carinhoso. Meu bebezão. Amo tanto que nem sei dizer o quanto. Depois de um tempo, adormeci.

Julian

Nada melhor do que ver a esposa e mulher da sua vida, deitada e dormindo como um anjo. Sem nenhum nervo de preocupação na testa. Sorri, olhando para minha mulher. A mãe da minha filha. Minhas preciosidades.

Mary

Acordei cedinho e deixei Julian dormindo. Tomei banho, fiz minha higiene pessoal, me vesti e desci. Minha mãe preparava o café da manhã.

– Bom dia, filha.

– Bom dia, mãe - Falei enquanto pegava o café na cafeteira, e colocava na xícara.

– Dormiu bem, meu anjo?

– Sim, dormi muito bem. - ela sorriu.

– E Julian?

– Ainda dormindo. Acho que ele foi dormir tarde me observando, como sempre. - Sentei-me à mesa para comer meu croissant que mamãe sempre fazia.

– Amor, para quando é nossa menina, hein?

–A última ultrassonografia é para sexta-feira, e a médica me dirá quando será meu parto.

– Hum, isso é ótimo, meu amor. - Nesse momento Julian entrava na cozinha todo arrumado.

– Já acordou, amor? - Falei sorrindo.

– Sim minha vida, e já tomei banho.

– Dá para perceber. Seu perfume chegou primeiro que você aqui. - Minha mãe falou piscando o olho para mim e rindo.

– Está muito forte, amor?

– Não, minha mãe estava só brincando com você.

– Ah, tá.

– Vem, meu querido genro, sente-se para comer. - Julian obedeceu e veio, sentou ao meu lado e começou a comer, depois de um tempo vovó apareceu.

– Bom dia, vovó.

– Bom dia meus amores, dormiram bem?

– Sim - falamos todos juntos.

– Hum, isso é muito bom, meus amores.

–Então, Julian, como está a empresa? - minha mãe perguntou.

– Bom, eu agora só sou dono de metade da empresa, e pouca coisa posso fazer, já que o novo dono quer saber de tudo que acontece, pois é dono da outra metade.

– Sei, e quem é o outro dono, como ele se chama?

– Louis Roux. É dono de uma revista muito famosa, a Stars. – Julian falou. Minha mãe de repente ficou pálida.

– Mãe, você está se sentindo mal? – Perguntei.

– Não, meu amor, não é nada. Foi só um mal-estar, já passou.

– Certo. Bom, vamos indo. Vamos, Julian, não podemos chegar atrasados. - Me levantei e dei um beijinho na mamãe e na vovó. - Até mais tarde.

– Tchau, querida e cuidado. - Saí de mãos dadas com Julian para o ponto de ônibus. Já dentro do ônibus, olhei para ele, que estava observando o trânsito.

– Sente falta de um carro né, amor? – Perguntei.

– Sinceramente Mary, eu sinto. Não acredito até agora que perdi quase toda a fortuna da minha família. - Encostei a cabeça no ombro dele.

A VIRGEM - COMPLETOOnde histórias criam vida. Descubra agora