6 dias depois.

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-Uh. – Resmunguei ao acordar com a campainha tocando pela terceira vez. Que saco! Por que Normani não dava logo uma chave pra Dinah se sabia que ela ia aparecer às 8h da manhã de um domingo para encher o saco? – NORMANI, VAI ABRIR A PORTA.

-VAI VOCÊ. – Ela respondeu de volta.

-É A DINAH.

-EU... TO AQUI. – Ouvi a Dinah gritar de volta. Então não era ela, afinal.

Levantei da cama, bufando de raiva pela boca, quem quer que fosse não era bem-vindo àquela hora da manhã lá em casa. Coloquei um casaco e fui até a porta. Abri.

-Ca-Camila?

-Oi Lolo. – Com um sorriso no rosto, como se tivesse batendo na porta do meu quarto lá nas Bahamas. Olhei para trás. Cadê minha cozinha? Por que tinha uma cama onde supostamente era minha cozinha? Por que ao invés da minha sala tinha areia e água? – Eu vim porque eu amo você.

-QUE?

Olhei para os meus pés, eu estava em pé na praia.

-Eu te amo.

-Você não é real.

-Mas eu te amo.

-Isso é um sonho.

-LOLO!

-Você não é real. – Olhei em volta e de repente eu estava no topo da montanha que subimos.

-Eu te amo.

-Eu não te amo, Camila. Vai embora. Vai embora, sai da minha cabeça.

-Lauren, não. NÃO! – Corri até a beirada da montanha vendo Camila cair de lá com um olhar de horror estendendo a mão para mim. – ME AJUDA, LOLO.

-CAMILA NÃÃÃÃÃÃO!

Arregalei os olhos saindo daquele pesadelo. Passei a mão no pescoço sentindo que o grito tinha ficado preso ali. Acordei suada. Só o que me faltava. Ficar sonhando com a Camila dizendo que me amava.

Levantei da cama, colocando um casaco e indo até a cozinha.

-Oi gente. – Falei pra Dinah, Normani, Ally e Camila que estavam sentadas no sofá. Espera. – CAMILA?

-Oi Lolo. – Se levantou e veio em minha direção. – Eu achei que você estava dormindo.

-Eu... Eu estava.

Ela sorriu.

-Então... Bom dia. – Encostou em mim e me deu um selinho. Espera. Eu senti aquilo. Ela era real. Ela estava mesmo ali.

-Oi melhor amiga. – Ally disse dando um olá com a mão.

-O- o que vocês...?

-Eu tirei férias. – Ally respondeu. Eu voltei meu olhar pra Camila.

-Eu... Vim. A gente pode conversar? – Perguntou e eu concordei com cabeça indo em direção ao meu quarto. Ela me seguiu. Eu percebi que as meninas nos acompanharam com o olhar se perguntando no que aquilo ia dar. Eu também me perguntava a mesma coisa.

Entre no quarto, e ela entrou logo em seguida fechando a porta atrás de si. Rapidamente veio até mim, segurando meu rosto entre suas mãos.

-Senti sua falta. – Disse antes de colar seus lábios nos meus. Aquilo parecia tão certo. Ela separou nossos lábios e me deu um sorriso. – Não consegui ficar longe de você. Você é muito... – Pareceu procurar a palavra certa. – Elogiável.

Eu sorri.

-O que você tá fazendo aqui? – Respirei fundo. – Me fez pensar que não gostava de mim, que era só mais uma na sua cama...

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