Ashley estava agindo estranho na praia depois que disse que eu já teria um par para o baile. Ele deve ter ficado bravo, pois sempre era ele meu par, ninguém mais, é sempre bom mudar às vezes, mas sem magoar. - Peguei meu celular e deitei na cama, sem tirar meus chinelos, fiquei encarando a tela do celular esperando Ash me mandar alguma mensagem ou ligar como era acostumado a fazer depois que voltávamos da praia ou qualquer lugar, mas nada. Nenhuma ligação, nenhuma mensagem. Estava muito preocupada.
Peguei meus fones que estavam embaixo do meu travesseiro e conectei em meu celular, abri a pasta musical dele e coloquei a música "The Reason" da banda Hoobastank, adormeci. Mais tarde minha mãe me chama para jantar, em silêncio sempre, depois voltei para meu quarto, voltando a escutar música e novamente dormir.Ashley Purdy
Eu não sei o que deu na Samantha, ela sempre foi meu par em bailes e festas, porque iria com outra pessoa? Acho melhor bem ir ao baile de for para ver Sam com outra pessoa. Se eu tenho ciúmes dela? Sim, muito. Mas... talvez eu vá, só para vê-la, pois... agora vou passar um tempo sem falar com ela. Eu gosto muito dela, mas ainda não sei a hora certa de dizer que eu a amo e que não quero perde-la, por nada. - Deitei na cama pensando na Sam, todas as coisas que já fizemos juntos. Todas as brincadeiras, risadas e também as encrencas em que nos metiamos, ou eu a metia... nos dois juntos, somos perfeitos retardados.
Fiquei pensando como se o mundo fosse acabar.... mas não ia - eu acho.
Sam deve estar a espera de alguma mensagem ou ligação, mas não, qualquer coisa. Se ela perguntar digo que fiquei sem créditos - dormi e tive um sonho.
Estava só na escuridão, com as mãos acorrentadas e sem poder me mexer. Havia uma luz, apenas ela que estava me iluminando, era como se eu estivesse preso no fim so mundo, não havia ninguém, até ouvir passos... Passos rápido vindos em minha direção e pude notar uma bela moça. Sam. Era ela, com seu vestido azul claro longo de festa, batom vermelho e cabelo preso em um coque firme e alto. Ela estava me observando, séria, tirou uma chave de dentro de sua bolsa pequena também azul e colocou nas algemas, tirando apenas um de meu pulso e o trancou no dela, nos deixando juntos e acorrentados, sem podermos nos separar, para nada.
Acordei em susto, olhando para meus pulsos, percebi que era somente um sonho, até que gostei do sonho, queria que fosse realidade, tirando a parte da escuridão e a que eu estava sozinho. - Olhei para a tela de meu celular e não vi nenhuma mensagem sequer, nem ligações perdidas... Estava morrendo tentando não ligar para Samantha, para perguntar se ela estava bem, se ela queria sair... mas resolvi segurar mais um pouquinho.....
Estava dirigindo o carro em direção a qualquer lugar, não tinha ensaio e nada de importante nesse dia, avistei - o que parecia ser - Samantha andando sozinha pela praia, mas como não sabia se era, decidi seguir em frente... mais tarde - talvez - eu vá para a praia.
Samantha
Estava na praia andando sozinha, pensando no sonho que tive na noite passada.
Havia entrado em uma casa estranha no meio de uma floresta desconhecida - eu era criança, tinha uns cinco anos de idade - ela era sombria e antiga, entrei, suas paredes pintadas de tinta marrom estavam descascando, tinha teias de aranha para todo lado, subi uma escada que havia bem em frente, que deu em uma porta dupla que estava trancada. Tentei abrir, mas não consegui. Dei um impulso forte e ela abriu, ao passar pela porta já estava adulta, corri em direção a uma sala e la estava um casal gótico me observando, ajoelhei-me em frente a eles- era uma armadilha - uma porta dupla que havia no chão se abriu. Caí no chão empoeirado e acabei batendo meu braço. Já estava com a aparência de uma mulher de trinta anos. Vestia um vestido branco, longo e sujo. Uma menina que aparentava ter 10 anos me ofereceu ajuda e eu aceitei. Ela também estava com um vestido branco rodado sujo. Ela segurava um urso bege médio, chegamos em frente a uma porta, a menina a abriu e entramos em uma outra dimensão onde tudo estava destruído. Seria aquela nossa terra no futuro? A menina correu até uma mulher que devia ter a mesma idade que eu. A mulher chorava muito e então disse a mim:Mulher: nós somos os únicos a sobreviver... por favor... não perca seu tempo como eu perdi e não fique presa no Paraíso.
Seria aquilo um paraíso? Um paraíso da destruição?
Sam: moça, o que está acontecendo? Por que tudo está destruído?
Mulher: é o futuro.. o seu no caso. Todos aqueles que vc amou estão destruídos. Pelo tempo que você os deixou esperando.
Sam: mas como assim?
Mulher: esse foi seu destino... adeus - tudo sumiu e ficou escuro.. então acordei .Aquele sonho era confuso de mais, não estava entendo nada, talvez nem fosse bom entender. Estava triste e me sentindo sozinha faltava alguém - Ashley.
Por que ele não me ligou? Por que ele não me mandou mensagem? Acho que isso é mais confuso que meu sonho.Ash: oi - disse em tom seco - dormiu bem?
Sam: oi. Não - nem olhava para ele. Somente para frente.
Ash: por que?
Sam: acho que alguém estava agindo estranho ontem, e esse alguém não mandou mensagem e nem ligou como de costume e me deixou preocupada.
Ash: hm. ..
Sam: por que não me ligou ou mandou SMS?
Ash: por nada - mentiu.
Sam: Ashley, estou falando sério, depois que eu falei que tinha par para o baile você começou a agir estranho... o que houve?
Ash: ah.. Sei lá tipo... você sempre foi meu par é tals... Daí fica estranho.
Sam: ah, mas vai dizer que quando você viaja e vai pra festas, com certeza você vai com garotas.
Ash; legal se fosse... eu sempre vou com os meninos e nada de garotas
Sam: sei... - não queria acreditar.
Ash: não quer acreditar em mim? Pergunta aos meninos. Eu ligo para eles a quiser - pegou o celular.
Sam: não... eu acredito. Mas você está bravo comigo. Não é?
Ash: bravo não... mas fiquei chateado.
Sam: a única coisa que eu não queria... Era vê -lo chateado - o abracei de lado.
Ash: tá. . Tudo bem.
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Acorrentados (Ashley Purdy )
FanfictionNão é tão fácil quanto parece, ter uma amizade desde criança e quando chega a um certo ponto ela se torna quase impossível, e quando quase se torna possível... É fatal.