Capítulo 24 (Final)

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Cinco anos se passaram, eu ainda sofria com a perda de Sam, ainda sentia falta dela, ainda a amo...
Agora está sendo diferente... Stacy e eu ficamos, namoramos, ainda estamos namorando... Sam havia me contado na última vez que veio me visitar em alma a um ano que, ela sumiria por um tempo, mas que voltaria a vida no corpo de outra pessoa e que nos encontrariamos, não entendi, mas tudo bem.
Estávamos na praia, era por do Sol... Tudo estava tão lindo, eu estava sentado na areia e logo Stacy chega.

Stacy: Isso é tão lindo... - sentou ao meu lado.
Ash: Sim, me lembra Sam, como ela foi corajosa...
Stacy: Verdade... Ash... Venha até aqui por favor - a segui até nossa casa de praia.

Ela era envidraçada, dava para ver tudo o que havia dentro, o chão era assoalho, os móveis eram bordo ou laranja escuro, ficávamos lá nas férias de verão. Eu havia passado a tarde toda fora e cheguei e fui direto para a praia já que Stacy não queria me deixar entrar... Entramos na casa e ela me levou para o quarto, o cômodo não era envidraçado e tinha paredes normais revestidas com madeira envernizada.
Havia balões rosa e azul por toda a parte.

Ash: O que é isso? - Perguntei e sentei na cama.
Stacy: Quero que estoure os balões, um de cada vez - ela me entregou um alfinete.

Fiz uma expressão de dúvida, mas fiz o que ela pediu estourei e nada de mais tinha, mas quando estourei o sétimo balão azul havia uma frase: Você não sabe o quanto te amo... Está perto... Prepare-se
A encarei e depois voltei a estourar, quando estourei o quinto balão rosa tinha uma outra frase em um papel: Parabéns, papai :) ♡

Stacy: Não precisa estourar os outros...

Meu coração disparou em alegria, levantei da cama e abracei Stacy, depois desci minhas mãos para sua barriga.

Ash: É o melhor presente do mundo - sussurrei e a beijei. - Eu te amo.
Stacy: Eu te amo.

Enfim... Essa foi minha história, tudo o que passei... Está tudo bem agora... Então minha vida toda se passou em uma pergunta: Sam seria a alma daquela garotinha que hoje seguro em meus braços? Daquela menina cujos cabelos eram negros e lisos, mas haviam mexas castanho claro, como os cabelos de Sam? Sendo ou não, amo as três mais que tudo.
Pude ver minha filha crescer, Irene não engravidou mais, mas deu um colar em que no pingente tinha o rosto de um gato dentro de um circulo que Sam costumava usar quando era mais nova e Irene nunca entendeu a paixão que Sam tinha por aquele colar, ela nunca soube o significado dele, nunca minha filha - Nadia - retirou aquele colar do pescoço, era como se tivesse alguma relação com ele, como se fosse um objeto que ela perdeu a muito tempo e depois reencontrou. Estou muito feliz. Nunca esquecerei o que Sam era para mim... Até que eu feche meus olhos eternamente.

Acorrentados (Ashley Purdy )Onde histórias criam vida. Descubra agora