Oi, meninas. Eu não apareci ontem à noite, pois estive cuidando de um outro livro. Não que esse não me importe, todavia, não está terminado e com o outro eu pretendo participar de um prêmio e quem sabe, publicar. Eu espero que estejam gostando da história. Coisas demais ainda estão por vir.
Sem mais delongas, boa leitura.
***
— Vai querer que eu te leve? — Questiono, assim que Tiana e eu cruzamos o portão de desembarque do John F. Kennedy International Airport.
— Não precisa. Eu pego um táxi. Pode ir.
— Tem certeza?
— Absoluta. Ainda vou pegar as minhas malas... Vai, depois nos falamos. Vou querer saber o que tanto conversou com o fotógrafo... — Ela me deu uma piscadela.
— Tenha cuidado. — Abraço-a.
— Pode deixar.
Aproximo-me do Tobias. Assim que saímos do avião, eu não vi onde o Benjamin se enfiou. Ele parecia procurar alguém e talvez fosse a Parker. Durante o voo, acabamos voltando ao assunto do nosso gosto musical em comum, ele me indicou mais algumas séries e me prometeu me enviar todas as fotos assim que finalizasse o trabalho com elas. Eu agradeci e me apressei para fora com Tiana. Estou louca para chegar em casa e fazer meu ritual de relaxamento.
Meu motorista me passa algumas informações, como a de que eu tenho um evento para ir na próxima sexta-feira. E pensar que nessa semana teremos o Dia de Ação de Graças. E eu inicio meu retorno do jeito nova-iorquino: corrido. Será o baile de máscara da senhora Clarke, onde devo ir de traje de gala. Por que eu não lembrei disso antes? Poderia comprar um vestido da Dior, ou talvez da Lanvin. Droga! Terei que ver algo no meu closet até amanhã.
Tobias então se cala e segue um pouco atrás, como sempre. Ele e Mirela ficaram relutantes de vir antes de mim, mas, como nas vezes anteriores, eu consegui convencê-los de que a conversa com vovô seria breve. E foi. E eu de tola pensando que falaríamos do fato de eu ter escolhido seguir seus passos... A questão é que eu sentia que deveria ser arquiteta. Fui me meter a dona de revista e vinícola e agora estou cheia de trabalho. E tenho que viver atravessando o Atlântico como a uma rua. Eu preciso de alguém de confiança para cuidar da vinícola, mas, quem?
O homem finalmente passa à minha frente e abre a porta da mini limousine para mim. E quando eu estou prestes a entrar...
— Senhorita Champoudry?
Eu olho na direção da voz, à minha esquerda e vejo um homem magro, branco e cabelos escuros, levemente enrolados.
— Oui. — Eu me afasto um pouco do carro.
— Sou Gabriel Campbell. — Ele se aproxima e me estende a mão. Eu o cumprimento. — Fui o responsável pela produção do comercial do Normandie.
— Oh, monsieur Campbell. — Sorrio ao lembrar dele, já que só nos vimos uma vez. — Que belo trabalho. Recebi muitos elogios sobre e devo parabenizá-lo novamente.
— Muito obrigado. — Gabriel sorri. — Espero que papai tenha feito um excelente trabalho por lá.
— Ah, sim. Tivemos uma conversa agradabilíssima. Eu pensei que seu avô também fosse.
— Vovô ficou para resolver umas coisas... Perdoe-nos por isso.
— Não precisa. O que importa é que tinha um representante.
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Encontro de Sedução
RomanceDepois de perder seus pais, Elena Champoudry se viu abandonada, completamente sozinha, sendo obrigada a seguir com sua vida. E foi isso o que ela faz, quando conheceu Keith Roberts, um sargento do exército Norte Americano. O que Elena não esperava...