Depois de perder seus pais, Elena Champoudry se viu abandonada, completamente sozinha, sendo obrigada a seguir com sua vida. E foi isso o que ela faz, quando conheceu Keith Roberts, um sargento do exército Norte Americano. O que Elena não esperava...
N. A. Desculpem a péssima qualidade do vídeo. Só tem 240p no YT. Espero que gostem do capítulo.
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Cato meu smartphone na bolsa outra vez e ligo para Michele.
— Oi, senhorita Champoudry. — Ela atende de imediato.
— Estou saindo da empresa... — Hesito. — Chego aí em instantes.
— Certo. Estou minimizando os programas e assim que o computador "suspender", eu desço.
— Está bem.
Encerro a ligação e saio apressadamente pelo hall. Na calçada, Tobias abre a porta do carro par mim.
— Elena! — exclama Benjamin e eu entro. Tobias fecha a porta e eu travo. — Elena. — Sua voz soa abafada, mas ainda assim, me parece desesperada. Ele bate com os nós dos dedos contra o vidro. — Me perdoa.
— Senhorita? — questiona Tobias, enquanto o homem do lado de fora continua me pedindo perdão.
— Siga. — Coloco o cinto.
Ele me obedece e logo estamos no trânsito.
— Está tudo bem? — Tobias me olha pelo espelho retrovisor.
— Não. — Eu olho pela janela.
Tobias liga o som e Invincible do Muse me faz relaxar no banco traseiro. Que segunda-feira de merda. Não aconteceu nada de bom na minha vida hoje. Exceto o fato de o ensaio fotográfico ser feito ainda essa semana. Vai ser ótimo, Elena. Calma. Você vai enxergar a mulher incrível que há em si.
Diante do meu prédio, Tobias abre a porta para Michele e ela entra.
— Olá. — E sorri para mim.
— Oi, Mi.
— Que carinha triste é essa? — Michele coloca o cinto.
— Como alguém ainda pode não saber que meus pais já faleceram?
— Quem foi o babaca? Por que não deu um soco na cara dele? Ou quebrou o nariz? Ou acertou o saco para que não colocasse mais pessoas desse tipo no mundo?
— Eu deveria, não era? — Encolho os ombros.
Michele ri.
— Eu, no seu lugar, teria acertado um cruzado no queixo. Mas, me conta, como foi na esgrima hoje?
— Incrível. Senti falta disso quando estava na França. Se eu fosse mais nova, investiria em ir para as Olimpíadas.
— Se eu soubesse lutar, seria um avanço.
— Ah, isso se aprende. Não é um monstro do lago Ness.
