Capítulo 3

923 65 56
                                    

Grazielle pov

Eu estava cansada de tantas festas seguidas, de tanto trabalho. Eu sou fotógrafa, e nos tempos livres eu trabalho para uma empresa de moda de uma amiga minha, já adulta, chamada Dona Alberta.

Nas férias faço várias coisas para ganhar um dinheiro extra. Mesmo tendo uma vida financeira bem estável, prefiro não depender tanto do dinheiro dos meus pais e me fazer à vida.

Meu pai é advogado, minha mãe é dona de uma empresa de moda.

Eu nasci aqui no Rio, maior parte do tempo passei em São Paulo. Lá fiz o ensino básico e médio, meus pais acharam melhor fazer o ensino superior aqui no Rio.

Meus pais vieram pra'qui quando eu tava fazendo minha faculdade. Mas agora eles decidiram se mudar por causa dos seus negócios. E nesse momento eles tão vivendo lá, em São Paulo.

Eles deixaram eu ficar aqui. Meus pais são legais. Eu já me assumi para eles, e eles reagiram super bem, foi um choque para eles no princípio mas agora ta tudo na boa. Meu pai até diz que homem só trás problema. E minha mãe concorda. E a partir daí surge outro assunto.

Comprei um apartamento aqui. Alana comprou também um pra ela no mesmo hotel que eu. Assim como Dylan e Alan. Tivemos sorte que ninguém estava interessado em alugar ou comprar um apartamento naquele tempo.

Deixando esses pensamentos de lado, hoje vai ter uma festa e eu não estou com paciência pra ir. Mas meus amigos não aceitaram um não como resposta, então se eu não aparecer lá na hora combinada, tenho a certeza que eles podem vir me buscar. Eu organizei essa festa com tanto carinho, pra não ir no fim. Eu quero ir, mas também não quero. O cansaço ta tomando conta de uma parte do meu ser.

Tomei banho, vesti uma calcinha, um sutiã e um robe, todas as vestimentas da mesma cor, preto. Ao sair do meu quarto, escutei o som da campainha. Fui até a porta rezando pra não ser Alana.

Abri a porta e foi impossível não sorrir.

Twain. Minha amiga íntima, não muito, a gente apenas está ficando. É... acho mesmo que é íntima. Tava encostada na porta com um sorriso.

- Oi. - falei com um sorriso malicioso, dando passagem para que ela entrasse. Ela voltou a sorrir e agora entrando e roçando seu ombro no meu.

- Você ainda tá assim ? - falou olhando pra mim de cima à baixo. Eu assenti, fechando a porta. Ela se aproximou de mim, ficando com os lábios colados aos meus. - Mas eu gosto de você assim. - deu um selinho rápido e sugou meu lábio inferior, dando uma leve mordida. Sorri.

- Tá com um fogo, hein! - falei apertando sua bunda.

- Eh, preciso que você apague ele.- arfou baixinho.

- Eu apago ele com muito gosto. - disse enquanto a empurrava até o sofá e fazendo ela deitar sobre o mesmo.

- Mas assim vamos chegar tarde, bombeira.

- Não vamos nada. Primeiro preciso resolver umas coisas aqui. - falei com os lábios próximos dos dela.

- Ok. - mordeu o lábio inferior.  Levantou as mãos em sinal de rendição, sorri e a beijei.

Sabe aquele beijo que leva você para outra dimensão? Twain tinha esse poder. É tão viciante o toque de seus lábios no meu corpo. Ela colocou as mãos no meu rosto enquanto nossos lábios dançavam apressados. De repente ficou tudo quente, roçei a ponta da minha língua no lábio dela pedindo passagem.

Ela logo cedeu. Passado alguns segundos, ele se afastou em busca de ar. As peças que cubriam nossos corpos estavam se tornando uma coisa insuperável. Levantei e num movimento rápido tirei o robe juntamente com o sutiã e a calcinha, ficando completamente nua. Sentei em suas pernas e puxei seu corpo um pouco pra mim. Tirando sua blusa e o sutiã de seu corpo com pressa.

Verdade Ou Consequência ?Onde histórias criam vida. Descubra agora