Gêmeas no colégio interno

6° Quebrando nossa regra

( Foto na mídia Isac com 16 )

         
— Você ainda está com vontade? — Isac questionou, seguindo-a pelos corredores. Ele mantinha o sorriso nos lábios, era inevitável não sorrir ao vê-la.

— Por que você é assim, Isac? — Diminuiu os passos ao ver o número do seu quarto. — Fizemos um acordo e você não está cumprindo.

— Eu lembro. — Se aproximou mais ainda da garota. — Fica difícil cumprir quando te vejo. Lembra da última vez?

Clara sorriu.

Faltando poucos centímetros para se tocarem, ambos sabiam que iria se arrepender disso novamente.
As mãos do garoto foram diretamente a cintura da Clara, apertando com força enquanto seus lábios se encontravam. Suas mãos deslizaram pelo braço musculoso, indo em direção aos cabelos do Isac. Embrenhou os dedos da mão esquerda entre os fios negros. Enquanto sua mão direita ia até o pênis do mais velho.

— Você está tão duro... — Sussurrou, apertando com força.

— Foi inevitável. — Abriu a porta do quarto, empurrando a garota com força para dentro do mesmo. As mãos agarram o rosto do Isac com força, enquanto se beijavam com rapidez. Ela nunca confessaria em voz alta, mas estava com saudades disso. Sentia saudades da companhia dele.

— Melhor pararmos. Minha colega de quarto pode chegar a qualquer momento. — Falou sem fôlego, ajeitando sua postura na cama. — E estamos quebrando o acordo.

— Mas eu quero mais. — Murmurou, distribuindo beijos pelo corpo dela. Suas mãos deslizaram até saia vermelha, levantando-a, apertando as coxas fartas da mesma. Cuidadosamente encostou seus dedos na calcinha dela, sorriu ao sentir ela úmida. Afastou a calcinha da morena, e deslizou o dedo pela sua entrada. — Você também quer mais?

Clara o empurrou rapidamente, quando ouviu batidas na porta.

— A Camilla está subindo. — Alertou Igor, atrás da porta. Clara abriu envergonhada. — Vocês não são discretos.. Eu vi a pegação no corredor. — Se jogou na cama. Encarando o Isac com olhar de reprovação.

O que ele tinha na cabeça? Mal havia esclarecido as coisas com a Camilla, está gostando daquela outra garota e agora a Clara?

— Está fazendo o que aqui? — Camilla indagou surpresa. Ao ver a menina parada ali.

— Aqui é o meu quarto. — Respondeu seca,  sentando ao lado do Igor.

— Por que tão arrogante? Tem certeza que é aqui? — Parecia estar surpresa, que nem percebeu a presença do Isac.

— Eu sei contar. — Revirou os olhos, sem paciência.

Camilla rolou os olhos.

— Por que você está aqui Isac? — Questionou surpresa com a presença do namorado. Bianca sentou-se ao lado da amiga, esperando respostas também.

— Nada demais. — Levantou-se da cama. — Mais tarde eu vejo vocês.

Clara se tocou que essa é a tal Camilla, ex-namorada dele estranha. Que o deixou daquela jeito. Ele não gostava de falar sobre a Camilla.

— Você fica muita fofa pensativa. — Igor elogiou, ajeitando sua postura. Isac concordou mentalmente abrindo um sorriso de ladino.

— Obrigada. — Sorriu sem jeito.

— Sem contar que é muito linda. — Felipe falou, parado na porta. Pegando todos de surpresa.

— Que bom.. — Bianca pensou alto, tentando conter o ciúmes.

Será que ela gosta dele? Está me olhando de maneira estranha. Isso não é bom. Pensou Clara.

— Mas e aí, o que fizeram de bom nas férias? — Camilla mudou de assunto imediatamente.

Clara ouviu atenta as histórias deles sobro verão. Eles parecem ser felizes. Parecem gostar de estar aqui.

— Você é sempre quieta assim com os seus amigos, Clara? — Felipe perguntou curioso.

Clara tinha colegas e apenas a Lucy para desabafar como amiga, às vezes em algumas crises tinha o Isac, mas não são tão próximos assim. Tinha uma melhor amiga na sua cidade natal, mas com á distância tudo mudou. 
Se eu responder que eu não tenho amigos a Camilla irá me zoar?

— Só estou com vergonha. Sou nova aqui. — Mentiu na cara dura, tentando não manter contato visual com eles. — Vou no refeitório, não comi nada até agora. — Levantou-se em um pulo, saindo do quarto.

— Clara. — Bianca chamou, parando ao lado dela.

— Diga. — Sem tirar a atenção das variedades de comida.

— Podemos conversar?

— Já estamos conversando. — Pegou algumas batatas.

— Você está afim do Felipe? Eu sei que é uma pergunta invasiva, mas não posso ficar sem respostas.

— Você gosta dele, entendo. Fique tranquila não tenho outras intenções com ele além de uma amizade, agora mais ainda.

— Misericórdia está tão na cara assim? — Sorriu aliviada. — Obrigada. Mas você não precisa se privar disso. Vocês são solteiros e tem todo o direito.

— Está na cara sim. Não estou afim e vou te respeitar.

— Nem sei o que dizer.

— Não precisa dizer nada, apenas vamos comer.

— Bora. Eu pego as bebidas.