11° Que comecem os jogos

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( Foto na mídia Lucas com 15 )

    
              
A semana passou voando. Finalmente é sexta-feira, à tarde. Alguns alunos do primeiro e segundo ano estavam reunidos na enorme sala.

— Está um tédio aqui. — Clara falará entendida, jogada no tapete azul.

— Tédio é apelido. Ficamos ansiosos pela sexta-feira para ficar nesse estado. — Felipe revirou os olhos, pensando que poderia ter ido para casa.

Todos concordaram.

— Qual ter jogarmos um jogo? — Bianca se se pronunciou.

— Tipo pique esconde? — Uma garota do primeiro ano indagou, fazendo todos gargalhar.

— Uhum... Procurar um.. esquece.

— Verdade ou consequência. — Isac sugeriu.

— Não, amor. — Laura lhe deu um tapa. — Não irei jogar isso.

— Por quê? Medo de descobrirem algo? — Lucas debochou.

— Não. — Respirou com força. — Apenas não gosto dessa brincadeira.

— Eu topo jogar. Pode ser hoje à noite? — Camilla sorriu satisfeita, ao vê-la irritada.

— Sabemos que a diretora não permitir esses tipos de jogos aqui. Quando o sinal de recolher tocar podemos ir para o jardim. — Igor sugeriu.

— Ótimo. Tenho algumas bebidas no meu quarto. — Uma garota alta falou satisfeita. — Se alguém puder levar outra coisa, nem todo mundo gosta de bebida alcoólica.

                                    🍺

— Amor, você não irá, né?

— Laura, vai ser divertido. — Se deitou ao lado dela. — Fique tranquila não é a primeira vez que acontece esse jogo aqui.

— Por favor fica aqui. Ainda não estou me sentindo bem. — Fez um biquinho fofo.

— Já é tradição, eu e Camilla sempre íamos.

— Desculpa mas eu não sou a Camilla. — Fez cara feia.

Já era onze horas, quando os alunos foram para o jardim. Escolheram o lugar mais escondido.

— Não preciso explicar o jogo todos aqui já assistiram filmes. — Disse Igor, colocando a garrafa no meio da roda. — Quem vai girar primeiro?

— Eu. — Laura segurou a garrafa e girou a mesma. A garrafa parou na Camilla.

— Verdade ou desafio?

— Verdade. — Não era louca de escolher desafio vindo dessa garota.

— Você ainda ama o Isac?

— Não. — Bebeu um gole da vodka. — Não costumo amar homens comprometidos. Próximo.

Gêmeas no colégio interno Onde histórias criam vida. Descubra agora