Amor à Distância

Gótica das trevas

Nenhuma mensagem até agora coração na mão e onde será que ele estava? O que ta acontecendo? Porque ele não aparece? Que aflição tava tomando conta de mim, eu não desgrudava do celular, estava ficando doente então decidi sair um pouco de casa, com certeza foi uma decisão péssima.

- Marcela minha ruivinha favorita o que ta fazendo aqui na pista de skate? – Eduardo se aproxima e senta do meu lado

- Sua?! Hahaha não cansa de ser iludido – falo ironicamente

- Ainda será, mas o que deve sua presença aqui? – ele chega mais perto

- Continua sonhando, to fazendo churrasco não ta vendo? – e minha ironia aumentava

- Sempre delicada, que nem coice de mula – e ele se aproxima mais e me olha

- Pra pessoa idiota minha tolerância é zero – me afasto

- Bravinha, eu gamo – ele se aproxima

- Gente sem noção eu detesto – continuo me afastando

- Que pena não sabe o que ta perdendo – e ele continua se aproximando no banco

- Ah sei muito bem tanto que quero despacha de vez, e olhe ta escorregadio o banco ou tem formiga ai pra você fica se aproximando? – paro na ponta do banco

- Não só quero fica perto de você – ele gruda em mim

- E eu quero distancia de você, eu não taquei pedra na cruz eu taquei a cruz na pedra pra ter que aguenta você – me levanto

- Cada um tem aquilo que merece – ele se levanta

- Ai Deus então qual foi meu pecado pra atura uma praga dessa? – saio de perto dele

- Quem sabe, só sei que ainda vai ser minha! – ele se aproxima e joga minha franja atrás da orelha

- Sai fora! – o empurro e ele cai

- Não brinque comigo! – ele se levanta

- Não me persiga! – começo a ficar brava

- E se eu não quiser vai fazer o que? – ele me olha furioso

- Quer vê? Socorroooooooooooooooo – grito bem alto

- Cala a boca! – ele me mete um tapa

- Ow seu poste deixa ela em paz! – uma menina gótica aparentemente da minha idade grita

- Vai fazer o que também menininha? – ele olha pra ela

- Uai e tão macho pra bater em mulher cai dentro! – ela o desafia

- Você é a próxima – e ele pega o seu skate

- Vem então covarde! – e ela dispara no skate

Ai vira velozes e furiosos de skate, só consegui da risada do nosso machão sendo humilhado por uma menina que tinha parafusos faltando, pelo menos ele havia se esquecido de mim, é cada louco (a) que aparece do nada.

Eu ainda estava na pista treinando já havia ficado tarde e o sol tava se pondo, então resolvi sentar e respira um pouco antes de volta pra casa.

- Buuh – alguém aperta minha barriga e me assusta

- Aaaah – eu grito

- Calma ai moça – a voz fala me viro e era a gótica

- Ah é você! – achei que naquela hora fosse o Eduardo