Princess Zombies 2

Apodrecidos com o tempo

-Eu sinto muito por matar a sua família - lamenta Seiva - Era uma questão de vingança e poder.

-Você não matou a minha família, foi bem pior do que isso, você nos destruíu - digo -Mas nao importa, estamos do mesmo lado, e será desse jeito apartir de agora, mas vou precisar de uma arma.

Seiva sorri para mim, e me entrega o mesmo martelo que usei para matar os zumbis, sorrio de volta em agradecimento.

-Qual é o seu nome? - pergunta ela.

-Jennifer - respondo.

-Eu prefiro peste negra - responde ela sorrindo, deixo escapar uma risada também, e gosto disso -Quando você disse que matou a sua mãe...

-Eu atirei nela, achando que fosse um dos seus militares - respondo com um sorriso amargo.

-Vamos atrás da sua família. E depois buscamos o carro e os suprimentos no alojamento, e saímos desse inferno, é o mínimo que possa fazer por você - responde ela com desgosto.

Logo em seguida, Tristan e Klaus saem da floresta com uma grande mala preta, Tristan a joga no chão e bufa de cansaço.

-Onde voceis estavam? - pergunto.

-Fomos buscar isso - responde Klaus.

-E o que tem dentro? - pergunto novamente. Seiva e Tristan trocam olhares e sorrisos.

Seiva agacha no chão, e abre a mala, fico completamente surpresa com o que vejo, várias armas de todos os tamanhos, balas, canivetes, soco inglês, facas e até mesmo granadas.

-Agora estamos prontos para ir atrás da sua família - responde Seiva sorridente.

-Onde acharam tudo isso? - pergunta Klaus tão surpreso quanto eu.

-Antes de abrigarmos sobreviventes, espalhamos várias mochilas pela floresta, para caso fossemos invadidos, somos bem precavidos - explica Tristan - Pode escolher as suas armas.

-Ei, e eu? - pergunta Klaus bravo.

-Cala a boca - responde Seiva - Escolhe Jennifer.

Dou um passo para frente, e me agacho enquanto Marvin corre até o meu colo, começo a olhar atenta as armas de fogo, pego uma AK47 e um coldre, e depois escolho também uma pistola leve com sinalizador de cano largo, depois pego uma faca e um soco inglês.

-Acho que é o suficiente - digo, guardando as armas na minha roupa.

-Sim, você escolhe bem - responde Tristan sorridente.

Seiva pega rapidamente uma escopeta e mira em direção às árvores, ouço o mesmo som que a fez agir dela forma, tiro a pistola do coldre e miro para o mesmo local, enquanto Tristan e Klaus fazem o mesmo, o barulho se aproxima, a mata começa a se mexer, e dela saem Jessa, Pietro e Isako. Jessa me olha assustada, ela está viva, respirando, e com outra roupa, lágrimas começam a escorrer pelos seus olhos, mas continuo parada olhando-a.

-Era para você estar morta, eu atirei em você - digo, seu rosto muda, e as lágrimas param.

-Eu estava usando colete a prova bala. Onde está o Adam? - pergunta Jessa.

-Eu não sei - respondo friamente, viro meu olhar em direção a Isako, e vou até ele, enquanto ando vou colocando entre meus dedos o soco inglês, e quando me encontro a centímetros dele, dou um murro em seu rosto, tão forte, que o soco inglês corta a minha pele, ele vira o rosto e depois me olha, do canto da sua boca sangue escorre, mas ele ainda sorri.

-Você me induziu a matar a minha própria mãe! - grito.

-Se eu bem me lembro você tinha esse mesmo pensamento - responde ele.

-Mas eu não tinha a intenção de executa - lo. E você Pietro - digo olhando para ele - Quem é você? Eu te vi comendo um cavalo, e arrancando a carne com as próprias mãos.

Mas ele não responde, apenas continua olhando para algo atrás de mim, viro-me para deslumbrar o mesmo que chamou sua atenção, e vejo Jessa e Seiva se encarando, como se estivessem aponto de se matar, Jessa está com a mão no coldre, enquanto Seiva com todo seu orgulho, se acha forte o bastante para mata-la sem uma arma.

-Você matou o meu povo, merece ir para o mesmo lugar que eles estão agora - retruca Seiva.

-Acredite, um dia eu estarei lá mas não graças a você - responde Jessa.

-Como assim? Jessa, causou a morte das pessoas da sua comunidade? - pergunta Pietro dando um passo para frente.

-Exatamente - responde Tristan, encarando Pietro com desgosto.

-Não é só isso - explica Jessa olhando para mim - Eles capturaram as pessoas que curamos, engaiolaram elas e usaram como espetáculo para o público, sem contar os testes em humanos no seu laboratório e as várias pessoas que vocês mataram manipulando os zumbis a sua volta. Levando tudo isso em conta, você mesmo matou seu grupo.

Olho para Pietro em seguida, que parece satisfeito com os argumentos de Jessa, encaro sua pele apodrecida e cinzenta, as veias saltadas e as unhas quase pretas. O que foi que eu fiz com a minha família?