Presa?

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N/A: antes de você começar a ler, gostaria de dizer que Hands to Myself foi minha 1°a fanfic. Eu não tinha lá muito tato para escrever e etc, e ela foi escrita em 2015/2016, então me perdoem se  parecer infantil, despreparado, ou algo assim. Como todos sabem, a fanfic já está finalizada. Mas, andei notando que boa parte de vocês não conseguiram ler o primeiro hot que teve. E o motivo: ele foi colocado como privado pela plataforma. Recomendo a vocês, que se quiserem ler, retirem a fanfic da biblioteca, me sigam, e adicionem novamente. Caso não consigam me avisem aqui. Enfim, era só isso!

Xoxo



Lauren P.O.V



As algemas apertam um pouco meus pulsos. O colchão também não é lá muito confortável, e eu não consigo dormir por conta do barulho infernal na 23ºa Delegacia de Polícia de Los Angeles. Os policias parecem discutir sobre alguma coisa que veio errada no pedido de rosquinhas deles. Panacas. Ao invés de prenderem bandidos de verdade, me prendem só por ter entrado em uma casa. Eu nem mesmo roubei algo, só queria saber como era. Só queria saber como era a casa "dela". E agora estou aqui, em uma cela mal-cheirosa, na companhia de policiais insuportáveis, e desejando nunca ter feito tamanha loucura


Algumas horas antes


Escuto a voz de Kurt Cobain e sei que é hora de acordar. Me sinto extremamente cansada após ter ficado 4 malditas horas arrumando e limpando um cenário. Sou Lauren Jauregui, tenho 25 anos, e sou estagiária de cinema com o famoso diretor Drake Hammes. Estagiária mesmo era só no nome. A última coisa que eu fazia pro Drake era algo relacionado a cinema. Ele me fazia limpar sua casa, passear com seus cachorros, lavar seu carro, todo tipo de tarefa doméstica. Drake era um filho da puta folgado. Acho que não me demiti até agora porque o novo filme dele tem algo que me interessa. A estrela do seu filme, que contava a história de uma serial killer, tinha nada mais, nada menos, que minha atriz favorita, Camila Cabello. Eu era completamente apaixonada por ela, desde que ela fez a série Lost Stars. Camila era uma jovem atriz, nascida em Cuba, mas morava aqui desde os 5 anos de idade. Ela tinha 26 anos e morava aqui em LA. Eu sempre quis saber onde ela morava, e até 6 meses atrás eu não tinha a menor esperança de conhecê-la até ficar sabendo que ela faria o novo filme de Drake, o que quer dizer que eu teria a oportunidade.



Me levanto da cama preguiçosamente e vou ao banheiro tomar um rápido banho. Logo saio de lá, colocando uma calça jeans, uma jaqueta preta de couro, meus óculos de grau e uma blusa da Calvin Klein, que tinha estampas da Ponte do Brooklin em NY, um lugar que eu era maluca pra conhecer mas nunca tive grana. Saio do meu quarto e vejo minhas amigas e companheiras de apartamento, Dinah e Ally, no maior amasso. Elas eram um casal desde sempre, havíamos estudado juntas no ensino médio e na faculdade. Dinah era personal trainner em uma academia e Ally era advogada em um escritório aí. Eu sempre me sentia excluída quando estava junto com elas, sempre me sentia de fora. Eu havia namorado uma vez na vida, uma garota do colégio aos 17 anos. Durou 3 meses até ela descobrir minha intersexualidade e me chutar. Digamos que as garotas não gostam tanto assim de descobrir que eu tenho um pênis ao invés de vagina.


— Será que vocês me deixam entrar nessa cozinha pra pegar pelo menos um café? — Falo risonha, e elas se soltam imediatamente, coçando os cabelos e dando sorrisos amarelos. — Valeu.


Pego meu copo de café, e as chaves do meu fusca Jerry, presente do meu avó aos 17 anos.


— Bom dia, Laur. — Ally fala sem graça. — Pega alguma coisa pra comer, não bebe só café, vai ficar com fome. — Ally era extremamente protetora, e eu confesso que adoro isso, saber que alguém se preocupa comigo.


Hands To Myself | InterssexualOnde histórias criam vida. Descubra agora