"Eu te amo"

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Hallo, como vão?

Não costumo falar muito aqui nas notas, mas, eu só queria agradecer pelas visualizações, pelos votos e aos novos leitores, sejam bem-vindos!
Boa leitura, guys!


— Toma mais um gole, Laur. — Vero me estende a garrafa de cerveja, e a pego, enchendo meu copo. Era umas dez da noite, e eu, Camila, Vero, Alex, minha mãe e Tia Rafaela, estávamos no quintal da casa de Vero bebendo e comendo, conversando sobre tudo.



Vero e Tia Rafaela eram vizinhas minha e de mamãe, e fazíamos muito isso há alguns anos atrás. Eu estava sentada em um colchões que a maluca da Alex levou pra fora, com Camila sentada no meu colo. Trocávamos beijos e carinhos, sobre o olhar feliz de mamãe, que parecia realizada. Vero e Alex estavam em outro colchão, deitadas, conversando, se agarrando. Até que as duas filhas da mãe eram fofas. Muito.


— Eu sinto falta de fazer isso. — Vero diz. — Tudo iria ficar perfeito com a presença da Dinah, Ally e o Zach. Sinto falta daquela puta da Dinah. — Nós rimos, e o celular de Camila toca. A latina vê quem é, se levanta, e se afasta, indo atender a ligação.


— Como anda as coisas do filme, Laur? — Alex pergunta, bebendo de sua cerveja.


— Bem, o filme já acabou e daqui uns 6 dias vamos voltar pra L.A, pra ir na pré-estréia.


— Camila disse que seu nome vai aparecer nos créditos. — Clara diz, orgulhosa. Dou uma risada irônica.


— Vai sim, mãe. Eu me matei naquele filme, e estou tão orgulhosa de que tudo deu certo. — Eu mal podia conter minha felicidade. Ter participação no filme ia ser um tipo de agradecimento a tudo que eu fiz naquele estúdio. Perdi as contas de quantas vezes Drake me fez fazer coisas ridículas, me impedindo de fazer aquilo que eu sempre sonhei.


— Tenho certeza que assim como eu, Mike vai ficar muito orgulhoso de você bebê. — Mamãe se aproxima de mim, apertando minhas bochechas. Camila aparece no quintal novamente, com uma cara estranha, e a puxo para meus braços. Automaticamente suas mãos circulam minha cintura e ela enfia o rosto na curva de meu pescoço.


— O que foi? — Sussurro em sua orelha, acariciando seus cabelos.


— Nada. Era os meus pais. Queriam saber como que está tudo aqui, se eu estou gostando.


— E o que você respondeu?


— Que estou. Que tudo que eu faço e que tem você, é bom e perfeito. — Meus olhos brilham ao ouvi-la, e beijo seus lábios macios, um selinho casto. Incrível como ela me faz sentir estar em um paraíso com simples palavras.


— Digo o mesmo. — E a beijo novamente, dessa vez apertando meus dedos em sua cintura, intensificando o beijo. Sinto meu membro enrijecer um pouco, e pelo nosso contato, Camila sente minha ereção, dando um sorriso maldoso.


— Vamos sair daqui? — Ela sussurra, e confirmo, me levantando do colchão e pegando a sua mão.

Hands To Myself | InterssexualOnde histórias criam vida. Descubra agora