Capítulo 28

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Alguns meses depois...

- Já está tudo pronto para o chá de bebê, só falta o pessoal chegar.
Era Felipe me avisando que a decoração já estava pronta, eu estava de 8 meses, e faltava apenas 2 dias para completar nove, o sexo do meu bebe, era feminino (menina), Felipe ainda estava encantado por ser pai, eu ia fazer o chá bar, convidei meus amigos, e familiares e com pouco tempo depois foram chegando os convidados.
- Luana, que barrigão lindo, não vejo a hora dessa princesa nascer.
Falava Joana me dando um abraço, cada pessoa que entrava eu cumprimentava com beijinho no rosto e um meio abraço. Passarão uma hora e meia, e já estava no fim do chá bar, então fizemos umas brincadeiras tipo, torta na cara, pinte a grávida, e etc.
- Antes de cortar o bolo queremos discurso em!
Bianca gritou, e todo mundo começou a gritar em uma sintonia só:
- "Discurso, discurso, discurso. "
- Primeiro o Felipe. - eu falei.
- A não. - disse Felipe.
"Vai felipe, vai Felipe. " - começarão gritar.
- Ok, tá bom. - disse ele.
- Bom, estou muito feliz, desde que eu descobri que ia ser pai, agora que só falta alguns dias, estou quase explodindo de ansiedade, quero que a minha princesa nasça logo, pra mim poder mimar bastante, e também quero que nasça igual a mãe, linda, meiga, mas não quero que puxe a birra dela. - Disse Felipe rindo e me dando um beijo.
- Palhaço você em. - Eu disse.
- Vai Luana, sua vez. - Disse Bianca.
"Vai Luana, vai Luana". - começarão a gritar denovo.
- Ok, Bom, Minha princesa está chegando, e o meu amor por ela cada dia só aumenta, desde que eu descobri que eu a estava gerando, eu já sentia um amor imenso, quando ela nascer, vai ser muito, mais muitoo mimada pela mamãe aqui, não vai faltar nada, e eu espero que ela puxe esses olhos maravilhosos do pai dela, só que não pode puxar essa brabeza toda do pai dela. - eu falei rindo.
- Nem sou bravo amor. - Ele falou sarcástico.
Então todos aplaudiram e começaram a gritar:
"Queremos bolo, queremos bolo".
Tiranos fotos, cortamos o bolo e distribuímos para o pessoal, eu sentei em uma cadeira, e Felipe sentou do meu lado passou a mão em minha barriga e disse:
- Vem logo princesinha do pai.
Pareceu que ela obedeceu, do nada eu sinto uma água escorrendo pelas minhas pernas, e molhando todo o meu vestido, então Felipe falou:
- Você tá mijando amor?
- Minha bolsa estourou, para de ser idiota.
- Ai meu Deus, eu vou desmaiar minha filha já está vindo, Jesus me segura. - Felipe falou se escorando na cadeira.
Eu comecei a rir, de repente veio uma dor enorme, parecia que estava me rasgando de dentro pra fora, eu levantei na cadeira, e comecei a gemer de dor, todo mundo ficou apavorado, então meu tio, correu lá pra fora ajeitou os bancos de trás do carro dele, e me conduziu até lá, eu entrei no carro e Felipe entrou junto, eu estava sentindo muita dor, era imensa, então eu segurei na mão de Felipe e ele falou:
- Pelo menos ela é obediente né.
Eu olhei pra cara dele e ele estava rindo, eu o encarei bem séria, pô, eu tava morrendo de dor, e ele fazendo gracinha.. Chegamos no hospital e eu entrei como emergência, entrei em uma sala, e eles me colocarão em uma maca, furarão meu braço para colocar o soro e simplesmente arrancadão minha roupa, me deixando nua, depois jogarão um pano por cima de mim e me levarão para a sala de parto, Felipe entrou comigo, ele já era de maior, eu ainda tinha 17 anos, não podia ir sozinha, entramos, e me colocarão para fazer parto normal.
- Faça força. - disse o parteiro.
Eu então coloquei toda força que tinha em mim e a empurrei, a cabeça dela saiu, e o doutor falou:
- Mas força!!
Felipe segurou minha mão, e disse:
- Força amor, pela bebê!!
Tirei forças da onde eu não tinha, e ela saiu, o médico cortou o cordão umbilical da bebê e disse:
- Qual o nome da bonequinha?
- Júlia, doutor. - eu falei cansada.
A dor já tinha passado, minha filha estava se pesando, e fazendo os primeiros exames.
- Aqui está a Júlia, ela pesa 3,987 Kg, e mede 58 cm. - disse enfermeira.
- Nossa, parabéns! Ela é bem gordinha e grande também! - disse o doutor apertando a mão de Felipe.
- Minha princesa, nos meus braços, ai que sonho. - Eu falei.
Olhei para Felipe ele estava emocionado, então ele chegou mais perto de nós e falou:
- Minha filha é linda igual a mãe.
Eu então sorri e ele me beijou..

***

Eu já estava no quarto do hospital, e estava dando mamar para Júlia.
- Eu sou amiga dela, eu tenho direito de entrar, e não ouse me impedir.
Era Joana, gritando lá fora para poder entrar.
- Oi amiga, Oi Felipe, cade a princesinha? - Joana falou se aproximando da gente.
Ela chegou mais perto e falou:
- Mas que linda amiga, tinha que ser sua filha pra ser tão linda.
A bebê, era branquinha, dos olhos castanhos bem clarinhos, cabelo preto e liso, lábios médios.
- Tinha que ser minha filha também né Joana. - disse Felipe sorrindo.
- É, tanto faz Felipe. - disse Joana.
Ficamos conversando e trocando idéias sobre o quarto da bebê, e com algum tempo depois entra a minha mãe.
- Boa noite, eu vim ver minha neta, que eu tanto almejava. - disse minha mãe caminhando até mim.
Ela chegou perto de mim e falou:
- Posso segurar filha?
- Claro né mãe.
Eu tirei Júlia do meu peito e a entreguei nas mãos da minha mãe.
- Ela é pesadinha e bem grande, quantos quilos e quantos centímetros?
- Ela tem 3,987 Kg, e mede 58 cm. - eu falei.
- Nossa filha, parabéns. - disse minha mãe me entregando Júlia novamente.
Eu estava me sentindo imunda até que a enfermeira entrou no quarto e disse:
- Senhora Luana, está na hora de você tomar banho.
- Obrigada, você leu minha mente, estava louca pra tomar banho. - eu falei.
- Filha, eu trouxe sua mala, e tem sua camisola lá. - disse minha mãe apontando para a bolsa.
A enfermeira caminhou até a bolsa e a pegou, depois caminhou até a mim novamente e me entregou a bolsa, abri a bolsa peguei a camisola, um sabonete que tinha lá também, minha escova de dente, entreguei Júlia nos braços de Felipe e entrei no banheiro..
Tomei banho e sai do banheiro, parecia que eu estava novinha em folha, deitei-me denovo na maca, e Felipe estava com Júlia no colo, ele andava pela sala, e conversava com Júlia, a beijava, sorria feito um bobo, ele estava bem feliz em ser pai, e dava pra ver que ele a amava muito, depois de algum tempo a enfermeira votou para o quarto, ela estava arrastando um tipo de um berço, e então ela falou:
- A princesinha Júlia vai dormir aqui no quarto com vocês, e senhor Felipe, se não chegar nenhum paciente está noite você pode dormir na maca ao lado.
- Obrigada! - eu falei.
- Maravilha! - Felipe disse.
Eu coloquei Júlia no tal berço hospitalar e a enfermeira disse:
- Às quatro da manhã, vira uma equipe checar Júlia e vamos trocar seu soro Luana.
- Ok. - Eu falei.
A enfermeira saiu do quarto e então Felipe falou:
- Cade Bianca que ainda não veio?
Felipe fechou a boca e então ouvimos uma voz:
- Bebê da dindaaaaa!!!
Era Bianca, gindo correndo para olhar a bebê.
- Amiga, ela é linda, gordinha também!! A madrinha ama muitoooo!!! - disse Bianca.
Ela pegou Júlia do berço e a segurou com tanta ternura, os olhos de Bianca refletia um carinho imenso por Júlia..
Passou algumas horas e todos foram embora, só ficou eu, Felipe e Júlia.. Então Felipe chegou perto de mim e falou:
- Já podemos casar agora né?
- Claro né amor! Não vejo a hora de me tornar sua esposa.
- eu não vejo a hora de ser seu esposo.
- Pra sempre.
- Pra sempre amor. - disse Felipe me dando um beijo na testa.
Já era 22:00 e resolvemos dormir, Júlia já estava dormindo, apagamos as luzes do quarto e fomos dormir..

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