Capítulo 36

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Eram duas da tarde, e meus pensamentos estavam a mil, e pensar que meu sonho iria se realizar daqui a alguns minutos.. Mas deixa pra lá, tenho que reconstruir minha vida, criar minha filha, mas oque uma garota de 19 anos iria fazer nessa vida.. Com uma filha.. Preciso de um emprego! Amanhã Ben cedinho irei procurar.
- Filha você vem almoçar?
Dizia minha mãe parada na porta do meu quarto, me olhando. Levantei dei um abraço nela e falei:
- Obrigado por tudo!
- Minha filha, sempre vou te acolher não importa quantas vezes. - Disse minha mãe passando a mão em meus cabelos. - E a bebê da vó, não vai almoçar não? - Continuou ela.
- Sim, Bobó! - Júlia disse com o dedo indicador na boca.
Peguei Júlia no braço e desci as escadas, indo para a cozinha, preparei o pratinho de Júlia e ajudei ela a comer, depois coloquei um desenho na TV e coloquei ela no sofá pra ir almoçar.
- Filha, você está bem? - Disse minha mãe.
- Estou muito confusa... Foi um reboliço na minha vida, mas com o tempo eu me recupero. - Falei dando um gole do meu refrigerante.
- E ela? - Minha mãe falou olhando pra Júlia.
- Ela ainda não perguntou pelo pai, nem pela madrinha.. E espero que não pergunte... Pois estou disposta a lutar por ela.. Ela não vai precisar deles, manhã cedo irei procurar trabalho. - Falei comendo um pouco da comida. - E a propósito! A senhora fica com ela pra mim? - Continuei.
- Claro que sim! - Falou minha mãe com um sorriso no rosto.
- Muito obrigada mãe. - Falei sorrindo.
Terminei de almoçar e fiz questão de lavar a louça e arrumar a bagunça do almoço, depois de tudo feito sentei ao sofá junto com minha filha, e fiquei assistindo Cinderela junto com ela, até que meu celular tocou, era um número restrito, sai pro lado de fora da casa e atendi:
- Alô? - Falei.
- Alô, Luana, não desliga por favor! - Dizia Felipe do outro lado da linha.
- Oque você quer? - Eu falei bem grossa.
- Não precisa ser grossa, só quero saber de você e minha filha... - Falou ele com um tom de arrependimento.
- Você não precisa saber nada! Por que você não vai arrumar outra "Mulher" como você falou que queria. - Falei ríspida.
- Por usou ironia na palavra mulher? - Falou ele.
- Por mulher você não vai arrumar, vai arrumar uma P-U-T-A ou um travecão. - Falei sem dó.
Do nada escuto uma risada do outro lado da linha, era a risada de Bianca, então Felipe gritou:
- Cala a boca Bianca! Luana, me perdoa!
- tu-tu-tu-tu -
Desliguei a ligação sem ao menos responder ele, entrei para casa denovo e falei:
- Júlia vamos subir para tomar banho.
- Ok Mama. - Falou ela se retirando do sofá.
Peguei em sua mão e subimos para o quarto, chegando lá, peguei todos os pertences higiênicos e levei para o banheiro, então fui dar banho nela e tomar também.[...]
Depois do banho, enrolei Júlia na toalha, e também me enrolei em uma toalha...
Me troquei.

E fui trocar minha filha

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E fui trocar minha filha.

Depois disso coloquei meu celular, a minha chave reserva, dinheiro, um paninho e um gloss labial em uma bolsinha, e sai pra qualquer lugar com minha filha, era só pra descontrair o clima pesado que tava, andando pela rua, encontramos uma barraquin...

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Depois disso coloquei meu celular, a minha chave reserva, dinheiro, um paninho e um gloss labial em uma bolsinha, e sai pra qualquer lugar com minha filha, era só pra descontrair o clima pesado que tava, andando pela rua, encontramos uma barraquinha de algodão doce, fomos comprar um, depois fomos a um parquinho, brincamos muito, rimos bastante, tirando aquela briga super monstruosa no começo do dia, está tudo indo tão bem, estava me sentindo leve ao lado da minha pequena.. Depois de brincamos bastante resolvemos comer um lancinho,fimos para uma lanchonete que ficava bem pertinho de um bar, fomos entrando na lanchonete rindo como nunca, lembrando de momentos engraçados, apesar de ela falar tudo enrolado eu ainda entendia. Na lanchonete tinha uns 5 degrau pra subir, então fui subindo de vagar com Júlia, por que ela era pequenina, com um degrau ela já cansava hahaha. Estamos subindo e vi quando alguém passou entre nós e pegou Júlia, olhei com uma fúria, por que mexer com minha filha mexe comigo, assim que olhei era Felipe, ele está esmagando Júlia em seu abraço, ele estava lindo!

 Estamos subindo e vi quando alguém passou entre nós e pegou Júlia, olhei com uma fúria, por que mexer com minha filha mexe comigo, assim que olhei era Felipe, ele está esmagando Júlia em seu abraço, ele estava lindo!

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Mas com um cheiro de álcool insuportável.
- Solta ela Felipe! - Falei alto e puxando Júlia.
- Luana, eu te amo! - Falou ele com uma voz monga.
Olhei ele com um olhar incrédulo e disse:
- Eu tenho nojo de você!
Ele largou Júlia no chão e veio me abraçar, ele estava completamente bêbado, eu tentava tirar ele de cima de mim, mas não conseguia, ele era mais pesado que eu, estava ficando com raiva já, então ele me beijou, aquele gosto de pinga veio todo na minha boca, me afastei dele, cuspi e dei um tremendo tapa na cara dele, Júlia se espantou e disse:
- Mama, por você fez isso?
- Ele merece, vamos entrar. - Falei deixando ele lá.
Entrei sentei em uma das primas mesas da frente, pedimos nossos lanches e comemos. [...]

***

Chegamos em casa, eram 22:05, nos divertimos bastante, Júlia já estava dormindo em meu colo, subi bem devagar para o quarto, e a coloquei na minha cama, tirei sua sandália e cubro ela com um coberto, tirei aquela roupa, coloquei uma camisola, apaguei as luzes e fui dormir...

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