1 Semana depois...
Eram 11:00AM, estava arrumando minhas coisas, tinha recebido alta, finalmente iria sair desse hospital, já tinha me lembrado de algumas coisas, mas eu não entendo o porque eu não consigo lembrar de nada sobre Felipe, não lembro nada sobre Bianca, oque será? Porque isso?
- Senhorita Luana?
Voltei aos meus sentidos, estava praticamente no mundo da lua, então olhei pra trás era a Ana, a infermeira simpática daquela vez.
- Eu? - Falei me virando.
- Aqui está a receita que o doutor Felipe pediu para te entregar. - Disse ela.
- A muito obrigada! - Falei pegando a receita.
- Vou sentir sua falta. - Disse ela sorrindo e ajeitando o botão do seu uniforme.
- Vamos manter contato, nem que eu tenha que vir no hospital conversar contigo. - Falei sorrindo.
- Você é incrível Luana. - Disse ela.
- Você que é, agora tenho que ir, até mais. - Falei dando um beijo no rosto dela.
- Até mais. - Falou ela sorrindo.
Sai pela porta, e fui até a recepção, Felipe apareceu lá e assinou minha alta, entregou um celular, que ele disse que supostamente era meu, e algumas coisas a mais.
- Até mais tarde daminha. - Falou ele.
- Até doutorzinho. - Falei em meio aos sorrisos.
Ele se aproximou de mim, colocou uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha, apoiou o dedão na minha bochecha, fazendo um certo carinho, e falou:
- Eu te amo!
Depois dessas palavras, ele se aproximou mais de mim, aproximou nossos rostos e me beijou, e AI QUE BEIJO MARAVILHOSO, não nego, que já sinto um carinho muito grande por ele, por mais que eu não lembre dele, ele já é especial pra mim.
Eu abaixei a cabeça depois do beijo, em sinal de vergonha, ele então soltou uma gargalhada e disse:
- Desculpe! - Ele pegou em meu queixo e levantou minha cabeça. - Prometo que da próxima eu me contenho. - Falou ainda sorrindo.
- Ai ai, você é incrível. E só mais uma coisinha, não se contenha não, eu gosto! - Falei dando outro beijo nele.
- Nossa! Que abusada você tá em, gostei! - Falou ele me olhando com um sorrisinho de canto.
Eu apenas sorri, e se despedi dele.
Saindo do hospital, vi uma moto parada lá, olhei para o lado e estava Bianca encostada, ela então se aproximou de mim, me entregou um capacete e disse:
- Vamos?
- Claro, mais posso dirigir? - Falei.
Ela me olhou, ergueu uma das sobrancelhas e disse:
- Você por acaso sabe dirigir?
- Devo saber, não me lembro! - Falei rindo.
- Isso, brinca com a situação. - Ela falou gargalhando.
- Vai deixar ou não? - Falei.
- Vamos ver no que vai dar. - Disse Bianca.
Ela me entregou a chave da moto, e eu subi nela, ela sentou atrás e segurou na minha cintura, liguei a moto e ela falou:
- E só mais um aviso, lembre-se que tem eu e você aqui.
- Oque tu quer dizer com isso? - Falei meia confusa.
- Caso tu morra, eu também vou morrer, tá? - Disse ela.
- Relaxa e confia em mim. - Falei rindo.
Acelerei a moto e fomos, pegamos um trânsito horrível, mais quando finalmente conseguimos sair daquele mútuo, peguei uma pista resta, e acelerei, acelerei e muito.
- Se tá louca? Vai devagar! - Gritou Bianca colada em mim.
- Se segura, forte! - Falei.
Acelerei ainda mais, e mandei um grau com a moto.
- Deus, receba a minha alma. - Disse Bianca rindo e ao mesmo tempo choramingando.
- Relaxa Bianca. - Falei sorrindo.
- Você não vai fazer mais isso ok? - Falou ela.
- Tá ok, medrosa. - Falei.
- Não sou medrosa nada, só não gosto de atiçar a morte. - Falou ela.
Desacelerei a moto, e segui o caminho que Bianca tava mostrando, dizia ela que era o caminho para o nosso apartamento.
*Alguns minutos depois*
- É aqui, para! - Disse Bianca.
Parei a moto, e ela desceu.
- Minhas pernas tá até cambaleando, meu Deus Luana. - Falou ela.
- Desculpinhas. - Falei dando gargalhada.
Desci da moto, e entreguei as chaves pra Bianca, subimos para o tal apartamento, quando chegamos lá, fiquei surpresa, com vários quadros meu, do Felipe, e da Júlia, parecia mesmo que éramos uma família.
- Amigos não tiraria fotos assim. - Falei passando a mão em um dos quadros.
- Porque vocês não são! - Falou Bianca.
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Caminhos Cruzados.
RomanceCaminhos Cruzados, fala sobre uma garota chamada Luana, que havia perdido seu pai, a história começa quando ela desmaiou e sua mãe a levou para um hospital, e nesse hospital não havia muitos médicos, então o doutor havia mandado um estagiário para a...