Caminhos Cruzados.

Capítulo 43

Era Felipe entrando junto com Luciana, a mãe dele, só se passaram 3 meses e ele está um pouco diferente, tinha barba dessa vez, só que bem ralinha, e bem feita. Vi quando ele se agachou e Júlia o abraçou, ele ficou conversando com ela, e seu olhar não era mais aquele de quando eu o vi pela última vez, era um olhar mais alegre. Então ele desviou o olhar e olhou pra mim, eu paralisei, então eu falei:
- Eu vou ali, já volto..
Sai dali e fiquei de costas pra festa novamente, enrolei na mesa de doces lá, fingindo que estava arrumando alguma coisa, quando ouço um Ar quente ao meu ouvido falando:
- Sentiu saudades?
Virei e sabia que ele iria fazer isso, não tinha jeito, ele sorriu, e pura que pariu, aquele sorriso me desmontava inteira. Sai da frente dele e perguntei:
- Por que você sumiu?
- Eu estava sobrecarregado demais, era decepção atrás de decepção, decidi me dar um tempo, então viajei junto com minha mãe. - Falou ele.
- Mas por que? - Eu falei.
- Putz, naquela hora que Júlia falou que te amava, meu coração quebrou em mil pedaços, não por egoísmo, e sim por que eu também estava dentro do carro, e eu também sou sangue dela, eu sou o pai dela, e ela nem se quer olhou pra mim! Tirando que eu ainda estava magoado com você.. - Disse ele abaixando a cabeça.
Fiquei calada, e ele continuou:
- Sabe, quando você me chamou de lixo, eu fiquei muito magoado, só que não corri mais atrás de você, por que eu sabia que ia me decepcionar denovo, enta fiquei distante de você no hospital.
Ele me olhou, e eu falei:
- Tá sentindo oque agora?
- Nada, como você mesma disse né, quem vive de passado é museu.. - disse ele.
Eu fiquei calada e ia saindo de lá não tinha mais oque falar, então ele puxou meu braço e falou:
- Mas ainda vivo com um pouco do passado.. Olhei pra ele confusa e ele continuou:
- Esse amor que eu sinto por você... Não acaba nunca, só aumenta, menina oque você fez pra mim ficar tão louco assim.
Tava demorando demais pra ele ser aquele galanteador que ele sempre foi. Ele me olhou e mordeu os lábios, então eu o puxei pro banheiro do salão, chegando lá, ele me agarrou e fechou a porta, começou me beijar velozmente, seu beijo tinha saudade e desejo, retribui sem pensar duas vezes, ele parou de me beijar e falou:
- Como eu senti sua falta.
- Eu também senti, e ainda fiquei com sentimento de culpa, mas deixa isso pra lá.. - Falei.
- Deixa pra lá, Agora eu só quero você. - disse ele voltando a me beijar.
Eu me entreguei a ele, de corpo e alma, ele passou as mãos nas costas das minhas coxas, e subiu apertando minha bunda, entao eu passei as minhas mão em suas costas, depois desci pasando a mão em sua bunda também, agarrei ele, e ele estava exitado, ele me prensada sobre seu corpo, e dava pra sentir o volume, ele me prensou sobre a parede e eu parei de beijá-lo e disse:
- Aqui não, vamos ter bastante tempo pra fazer isso.
- Verdade, no aniversário da filhinha ela ganhar um irmãozinho vai ser meio trágico. - Disse ele rindo.
- Você não para de ser besta mesmo em. - Disse eu.
Ele apenas riu, ele saiu do banheiro primeiro, não íamos sair os dois juntos, se não vão pensar oque? Me arrumei no espelho, besborrei meu batom e sai, então minha mãe falou que já era hora de bater o parabéns, reunimos todo mundo, e fomos bater o parabéns.
" Parabéns pra você, nesta data querida, muitas felicidades, muitos ano de vida. [...] "
Cantaram o parabéns, e depois gritaram:
" Queremos bolo, queremos bolo. "
Do nada Bianca grita:
- O primeiro pedaço é meu viu Bebê da Dindaaa!
Todos começaram a rir, então começamos a cortar o bolo, dei o primeiro pedaço pra Júlia e falei:
- Escolhe pra quem você vai dar seu primeiro pedaço do bolo.
Ela então balançou a cabeça positivamente e falou:
- Meu primeiro pedaço vai para...
Todos ficaram olhando ansioso, e ela continuou:
- Pro meu papai! - disse Júlia toda animada.
Felipe estava na porta paradão, então ele atravessou aquele gente toda, e foi pra perto de Júlia, deu um beijo nela e falou:
- Obrigada minha princesa!
Ele deu uma beliscada no bolo e disse:
- Chupa Bianca! - gritou ele e mostrou língua.
Todos riram, era só Felipe mesmo em, continuamos a cortar o bolo e distribuir para o povo, todos comeram e acabamos com a festa, distribuímos as bexigas, doces, e salgado e entregamos as lembrancinhas... Todos foram embora, e então limpamos os salão, e o fechamos. Quando estávamos saindo do salão eu falei:
- Princesa, vamos que amanhã a mamãe trabalha.
Felipe me olhou confuso e falou:
- Você trabalha amanhã? E desde quando você trabalha?
- Desde que você foi embora, agora eu sou responsável Felipe. - Dei um sorriso.
- Amanhã eu também começo a trabalhar, no Hospital aonde a princesinha nasceu. - Disse Felipe.
- Ai que tudo! Cuidado pra não arrumar outra daminha viu. - Falei fazendo bico.
- Claro que não, você é a minha única daminha.
Ele um beijo rápido em meus lábios, e fomos embora.