CAPÍTULO 3: O ATAQUE

107 6 1
                                    

- eu e Alex somos primos?- perguntei abismada. É, você deve estar pensando: como Se você tinha perdido a memória? Minha mãe me contou tudo sobre Alex, meio sem querer. Então me contou que eu e Alex somos primos. E que ela era filha de uma bruxa.- é- falou minha mãe- a maior bruxa má que já existiu. Existem bruxas brancas e bruxas más. A Rainha das bruxas brancas, se chama Sol. E a bruxa má, minha mãe e sua avó, se chama Angell. Ela parece angelical, mas vive perseguindo eu e meu irmão, Vitor, o pai de Alex. Você irá conhecer ela, quando tiver que lutar com ela. Fiquei confusa. Como eu iria lutar com a minha avó? Isso estava estranho.- como assim? - perguntei. Ela me olhou, e disse. - a sua avó, Angell- falou ela- é inimiga dos vampiros e dos Lobos. Ela é a Rainha das bruxas más. As bruxas más, são do mal, e as bruxas brancas, são do bem. A Rainha das bruxas brancas, se chama Sol. Ela vive lutando com a sua avó a todo tempo. Fiquei refletindo. Eu percebi, que a minha mãe, não estava pronunciando o nome da mãe dela, como mãe. Mas sim, como a sua avó.  - porque a sua avó, e não minha mãe?- perguntei para ela. Ela desviou o olhar, e olhou pela janela. Estava de noite. O único período em que os Vampiros podiam sair de casa. - porque- disse minha mãe, me tirando do meu devaneio- ela me tratou muito mal, não só eu, mas Vitor também. Crescemos, e nos tornamos os primeiros lobos e vampiros de São Paulo. Agora ela havia esclarecido tudo. De repente, veio um pensamento na minha cabeça. Uma pessoa que eu e minha mãe, havíamos esquecido. Havíamos esquecido...
- Suzan!- falei, me lembrando da minha pequena irmã, que estava com a nossa vizinha. - oh!, sim- falou minha mãe, num tom cauteloso- ela está com a nossa vizinha, a Sr. Joana. fiquei espantada com minha mãe. Achava que esse não era o nome da nossa vizinha. Vitória, me olha, e sorri. - vamos buscar Suzan, e falar tudo para ela. Quanto mais cedo, melhor. Então entramos em uma camionete preta, e vamos até nossa casa. Tudo estava normal na nossa casa, completamente tudo. Não havia barulhos na rua.- a, esqueci de te falar- disse minha mãe, saindo da camionete e abrindo a porta para mim- a nossa vizinha, não é normal. Ela é uma Bruxa. Uma bruxa Branca.***
Eu e Alex, estávamos na casa humana de Alex. Íamos pegar algumas coisas da casa. Pois, Alex iria pegar umas coisas dele, antes da casa ser hospedada, por outro inquilino. Agora, Alex já sabia de tudo. Sabia que era um lobo, seu melhor amigo era um vampiro, seu pai era o líder dos lobos, e, o pior de tudo, era que, além de descobrir que sua namorada era uma vampira, ainda descobrira que ela era sua prima. - é só isso mesmo- disse Alex, com uma caixa nas mãos. Nessa caixa, haviam várias coisas. Revistas, brinquedos, livros, diários, quadros, e etc. Ele já havia pegado tudo. - vamos- disse Alex- vamos tomar um milkshake. Então concordei, e lá fomos nós. Demoramos 10 minutos, até chegarmos a uma sorveteria. Sentamos em uma das mesas, e esperamos uma garçonete vir nos atender. Foram 5 minutos,até uma garçonete loira aparecer. Ela tinha as sobrancelhas finas e lábios grossos. - qual o pedido, rapazes?- perguntou ela com uma voz suave. Mas, eu sabia que essa não era uma garçonete comum. Era uma garçonete feiticeira. - 2 milkshakes, feiticeira- respondi e Alex me olhou confuso, enquanto a feiticeira me olhou de soslaio. - tudo bem, vampiro- falou ela saindo. - como soube que ela era uma vampira?- perguntou Alex espantado. - pude perceber- respondi- como também sou do submundo, posso reconhecer outros membros dele.Submundo, caso esteja se perguntando, é um lugar meio que reúne todos os vanpiros, lobos, feiticeiros, fadas e as bruxas. E, um dia, você também reconhecera outro membro do submundo. Tudo que eu consegui, foi ganhar mais olhares espantados. - então quer dizer- falou Alex, ainda com uma expressão de espanto- que eu também faço parte do submundo? Fiquei olhando para ele antes de responder. - creio eu- falei- que lobos, também se encaixam no submundo. Fez-se um instante de silêncio, até a garçonete feiticeira aparecer com os dois milkshakes. - aqui estão- falou ela. - obrigado feiticeira- falei, só para discontrair um pouco. - pare de me chamar assim, vampiro- falou a feiticeira, saindo. Alex tomou um pouco do milkshake e olhou para mim. Esse Milkshake estava ótimo. - bem- falei- esse milkshake está... parei de falar. Observei que Alex não estava olhando para mim. Seu olhar estava fixo em alguma coisa fora da sorveteria. Segui o seu olhar, e fiquei espantado no que vi. Era aquela loba amiga de Beth, a Maria. Estava conversando com alguém. Fiquei mais assustado, quando percebi com quem ela estava conversando. Estava conversando com Beth.***
Eu havia perdoado Beth, e estava na escuridão da noite andando com minha nova amiga vampira. - Desculpe novamente- falou Beth para mim- eu não queria dizer aquilo. Mas...- chega disso- falou Beth, interrompendo-me- vamos ficar para cima, estou cansada disso. Sou uma nova pessoa, ou uma vampira. Quero que você fique comigo. Você está me fazendo lembrar do que eu tinha no mundo humano. De você, da minha irmã, da minha vizinha, e de Al... ela não terminou a frase. Eu havia contado sobre Alex para ela. Mas, infelizmente, ela se lembrara de tudo. Dos momentos bons que ela passara com Alex, que ela nunca mais teria. - calme- falei- Alex foi algo passado. Ela me olhou de soslaio e falou.- esquecer ele- falou Beth com uma tristeza no olhar- esquecer um membro da minha família. Infelizmente, Beth se lembrara apenas de duas pessoas por inteiro. A mãe dela, a Chefe dos Vampiros, e Alex, o seu amor que se tornara impossível, depois de ter pedido logo que olhou o Olho Espectral, para a mãe falar tudo sobre Alex. Pois, a Chefe dos Vampiros, disse que havia um motivo a mais para Alex e Beth não ficarem juntos, Beth implorou, e a Chefe falou que Beth e Alex eram primos. Estávamos andando em volta da praça, eu,rumo ao Vale dos Lobos, e Beth, rumo ao Clube dos Vampiros. Estávamos quase chegando, primeiro no Clube dos Vampiros, quando nós ouvimos um barulho. Você deve estar se perguntando:é uma cidade, como não vai ter barulho? Mas, não era isso. Era o som de um passo não humano. Um passo de membros do submundo, ou demônios. Ficamos atentas, e continuamos andando. Dessa vez, à uma quadra do Clube dos Vampiros, ouvimos o barulho novamente. Pude perceber que eram dois membros do submundo. Somente pelos passos? É! Somente pelos passos. Continuamos andando,e eu escutando os passos, cada vez mais pesados no chão. Não aguentei, e olhei a minha volta. Vi uma pessoa que reconheci. Era aquele garoto amigo do Alex, que era um Vampiro. O tal de Guilherme. Ele se escondeu em um arbusto. Estávamos prestes a nos despedir, duas pessoas saíram dos arbustos. Uma era o Guilherme. Mas a outra, a outra era o Alex! Ele olhou para mim, e depois para Beth. - Olá amiguinhas- disse ele, sorrindo- tudo bem, prima?***
Estava frente a frente com Beth. Era a primeira vez que eu estava vendo ela desde que eu descobrira que eu era um lobo e ela uma vampira. - prima?- perguntou Maria, me olhando e levantando uma sobrancelha- como você consegue chamar ela assim, depois do que viveram? Foi uma pergunta fria essa que Maria fez. É claro que eu esqueceria tudo depois de ver o Olho Lunar, mas, mesmo que depois eu me lembrasse de Beth, na minha vida humana, eu lembraria que ela era a minha prima. E que era uma vampira. - Desculpe- falei, meio tristonho- eu gosto de você Beth, mas tenho que admitir, eu e você nunca vamos ficar juntos. Somos inimigos mortais agora, e querendo ou não,  somos primos. Somos parentes. Só queria me acostumar com você sendo da família. Nós dois não podemos ficar juntos. Só isso. Fez-se um momento de silêncio. Aquilo tudo que eu falara ali, naquela hora, era tudo verdade. Amava Beth, mas nunca poderia ficar com ela. - tudo bem- falou Beth, em meio a lágrimas- já que terminou o seu discurso, eu vou embora. Nunca mais me encontre. Até mais, Alex. Queria falar para ela parar e escutar, mas já era tarde.  Ela e Guilherme já estavam dentro do Clube dos Vampiros, deixando eu e Maria sozinhos. - Vamos, Alex- falou Maria- temos que voltar ao Vale. Concordei com ela e começamos a andar. Quer dizer, eu e Maria havíamos nos transformados. Estávamos correndo para chegarmos rápido ao Vale dos Lobos. Fomos distraídos por uma voz de um adolescente. - Dois lobos- falou ele- que conveniente. Maria voltou a forma humana. Segui o exemplo dela, e olhei mais de perto para o adolescente. Parecia alguém diferente. Mas, estava na cara, não era humana. Era um adolescente, mas de repente, se transformou em um ser esplêndido e feminino. - uma fada- falou Maria- que conveniente.  A fada apenas sorriu para ela. - muito engraçado, loba- falou ela- mas, o que venho falar para vocês, não é muito bom. Quero falar, primeiramente para vocês, depois quero que passem para o seu pai- disse ela, apontando o dedo para mim. O que será que uma fada gostaria de falar? - bem- continuou ela- já falei com os feiticeiros e logo depois irei falar para os vampiros. Há alguém matando os integrantes do povo das fadas.alguns dizem, que Estão usando as almas desses mortos, para se comunicarem, com alguém do Mundo De Lúcifer. ***
Estava deitada, quando minha mãe entrou no meu quarto. Acho que eram 2:00 da madrugada. Um horário bom para os vampiros virem conversar com os seus filhos. Minha se sentou, e perguntou.  - tem alguma coisa errada com você, filha? Eu queria dizer que sim. Que tudo estava errado. Que sua alma gêmea era seu primo, que ela era uma vampira, e que a própria mãe, era a Chefe do clã dos Vampiros de São Paulo. - mãe- falei, prestes a chorar- eu encontrei uma pessoa que eu não queria encontrar. Eu encontrei Alex. A expressão da minha mãe, ficou tenebrosa, mas depois suavizou. - ótimo- falou ela, me espantando com sua resposta- então contou a ele...- que eu e ele somos primos?- completei a pergunta da minha mãe- sim- respondi- se essa era a sua preocupação, pode ficar despreocupada. E se quiser, pode ir embora também. Minha mãe me olhou com espanto. Seus olhos vermelhos me encarando, até dizer palavras que soaram muito frias.- você tem que parar de pensar nele- falou minha mãe- ele agora só é um parente distante para você, e pronto. Olhei friamente para minha mãe e iria responder ao comentário dela, quando um dos servos dela. - Há um integrante do povo das fadas querendo falar com a senhora- disse ele. Ótimo, finalmente veria uma fada. - tudo bem- respondeu minha mãe- deixe ele entrar. Passou-se um minuto, e ele entrou. Era uma pessoa baixa, com pequenas asas. - Olá- falou o fada- venho trazer notícias a mando da Dama das Fadas. Minha mãe olhou para ele. E respondeu. - então traga a notícia. Não tenho todo tempo do mundo. O fada apenas olhou minha mãe de soslaio e falou. - há alguém matando os fadas. Muitos dizem que eles estão fazendo isso para falar com alguém do Mundo de Lúcifer.  Estão matando primeiramente o povo das fadas, porque estão "trocando" as almas dos integrantes do submundo, para receberem e mandarem mensagens a alguém no Mundo de Lúcifer. E acreditamos, que eles irão tentar com outro integrantes do submundo. Já falei com o Mentor dos Feiticeiros, e a nossa Dama já mandou falarem com o Líder dos Lobos. Minha mãe ouviu tudo com muita atenção. Cada palavra que o fada falava. - e quem estaria por trás disso? - perguntou ela. O fada sorriu antes de responder.  - Dizem- falou ele, parecendo sarcástico- que é o povo que obedecem a sua mãe. ***
Eu estava no Clube, sozinho, quando a porta do meu quarto se mexeu e uma pessoa entrou. - Desculpe- falou Suzan. Estava com uma calça e uma jaqueta preta. Sua camisa era vermelha- então, como vai? Eu não estava mais me sentindo tão a vontade com Suzan como era antes. Antes, ela era uma amiga minha, mas agora, ela estava pensando em nós dois como namorados depois do nosso Beijo. - olhe, Suzan- falei, meio atordoado- eu não consigo mais ficar assim com você.  Fiz uma pausa. Queria que Suzan digerisse toda essa notícia com cautela.  - assim como? - perguntou ela.  Respirei fundo antes de responder e falei. - você sabe que me beijou- falei- e eu confesso que fiquei meio surpreso com essa sua atitude. Eu e você éramos como irmãos, mas agora? Não consigo mais ficar perto de você. Fez-se um silêncio. Os olhos vermelhos de Suzan me fuzilaram. - por que não? -falou ela com frustração- eu sempre amei você. Desde que te conheci. Você sempre me protegia e ficava perto de mim. Mas queria que você fosse mais do que apenas um irmão para mim. Mas você nunca me percebeu.  Você nunca me percebe! Suzan estava chorando. Chorando aos prantos. Então saiu do quarto chorando. Fiquei um pouco culpado por me sentir aliviado. Como Suzan mesmo falara, eu sempre havia protegido ela. Me deitei na cama e dormi. Tive um sonho estranho. É! Sou um vampiro mas tenho sonhos estranhos.  Estava no Clube. Lutando contra Demônios. Estava enfrentando um demônio maior, quando olhei no rosto do demônio, foi quando levei o maior susto. Era o rosto de Suzan. Estava triste e rancorosa. Me olhou no rosto e falou. - a culpa é sua- falou ela- a minha morte foi culpa sua.  Foi por sua causa que eu... acordei num sobressalto. Vi uma freta de luz na cortina do quarto. Era de manhã. Acordei, e fui até a cobertura para ver como Suzan estava. Não gostara de como havia tratado Suzan ontem, e gostara muito menos do sonho que eu tivera. Entrei no quarto dela, e vi que ela não estava. - não sabia que você e Suzan já estavam dormindo juntos- falou uma voz atrás de mim. Era o meio irmão vampiro de Suzan- que romântico! Olhei para ele com desdém e perguntei- onde está Suzan? Ele me olhou e sorriu com satisfação. - não soube? - falou ele- Suzan morreu.***
Estávamos no Vale dos Lobos, sendo avisados da morte de mais um membro do submundo. Uma vampira chamada Suzan Annie. Em outras circunstâncias, nós, os Lobos, teríamos comemorado a morte de uma inimiga nossa. Mas nesse caso, estávamos preocupados. As bruxas más estavam matando integrantes do submundo para se comunicar com alguém do Mundo de Lúcifer, ou melhor, o conhecido lugar Inferno. - Bem Lobos- falou o Líder do bando dos Lobos de São Paulo- as bruxas más estão matando integrantes do submundo para se comunicar com alguém do inferno.  Há várias perguntas para esse ocorrido, mas as maiores perguntas: por que estão fazendo isso e com quem estão se comunicando? Fez-se silêncio. Observei além do Líder.  Enxerguei Alex. Alex estava aparentemente assustado por ficar atrás do Líder na reunião em frente a todos os Lobos. Meu devaneio foi interrompido, quando um dos capangas dos Lobos veio correndo. O nome dele, eu acho, é Black. Black estava com metade da blusa rasgada e sangue escorrendo pelo seu peito e na sua perna. - mataram Fred- falou ele num sussurro- foram as bruxas. Elas quase me mataram, mas eu sobrevive. Mas Fred, Fred não teve tanta sorte assim. O Líder olhou para Black, friamente. - onde está o corpo?- perguntou.
- Está próximo a sua antiga casa- respondeu Black- no beco da esquina da sua antiga casa humana. O Líder andou um pouco e apontou para Alex. - Lobos- falou ele- só irei ver o corpo com meu filho. Vocês fiquem aqui. Trarei notícias a vocês, mas preciso que sejam pacientes. E cuidem de Black, está gravemente ferido. Então fez um sinal para Alex e saíram. Saíram transformados para encontrar o corpo de Fred. Fred era um lobo muito distante, mas muito fiel ao Líder. Todos comecaram a voltar para as suas respectivas cabanas. Alguns lobos médicos iam pegando Black, e levando a uma cabana que mais se dizia que era um hospital. Estava voltando para minha cabana, quando vi Toby. Toby olhou para mim e sorriu. Retribui o sorriso a ele. Ele chegou perto e falou. - não sei o que está acontecendo- falou- mas estou com muito medo. Sorri para ele. - por que ficar com medo?- perguntei- somos Lobos valentes. Ele sorriu. - não é isso- falou inquieto- eu estou com medo de ter feito a escolha errada. Queria perguntar: "como assim? ", mas não deu tempo. Vi uma coisa voando por mim. Uma coisa e uma vassoura junto a coisa.***

- Pobre Fred- falou meu pai diante de Fred. Fred era como o braço direito do meu pai, mas agora estava morto- não merecia morrer. Mas as bruxas não estão para brincadeira. Minha mãe está acabando com os Integrantes do submundo. Mas quem será a pessoa que elas estão querendo se comunicar? Quem? Fez-se um instante de silêncio. Tudo estava muito estranho. Angell, a rainha das bruxas más, e também minha avó, estava se comunicando com alguém do inferno. Mas com quem e porque? - vamos voltar para o Vale- falou meu pai tristonho.  Então começamos a andar. Ou melhor, comecamos a correr. No meio do caminho, nos transformamos. Agora, eu me transformara com mais facilidade do que antes.e o meu pai havia tido, que com o tempo as habilidades de Lobo, viriam a calhar. Meu pai foi na minha frente para chegarmos ao Vale dos Lobos. Ele falara que era alguma coisa por "segurança", mas é claro, ei não acreditara. Havia me transformado em humano novamente, quando tive um choque. Olhei para o Vale e me assustei. As cabanas estavam destruídas, lobos sangravam até a morte. Quando vi a cena, deduzi uma coisa: o Vale dos Lobos havia sido atacado.
Aviso: estarei postando capítulos menores.  Terça feira tem mais. Ate!

LOBOS E VAMPIROS OS OLHOS SAGRADOSOnde histórias criam vida. Descubra agora