Estava na hora do jantar mais sem noção do mundo. Em questão de minutos, Dante bateria na minha porta para me levar. Eu estava com um vestido vermelho, e meu cabelo estava solto. Meu sapato era preto, como o meu colar. Pensei em Alex, no nosso último beijo. Havia acontecido ao desespero. Minha mãe estava procurando por Alex, que por sua vez, havia me dado um beijo e depois sumira. De repente, eu me olhei no espelho e vi que eu havia mudado. O meu corpo se fortalecera. Como se eu estivesse mais viva. Havia ficado maior 5 cm. E o motivo de tudo isso, eu estava achando, era que eu havia experimentado sangue fresco. Sangue, de Dante.
- pensando em mim?- falou uma voz que eu reconheci. Era Dante, e ele havia lido meus pensamentos novamente. Isso já estava virando rotina. - não- falei sorrindo- pare de ler os meus pensamentos. Que coisa! Ele riu por um momento, mas depois já voltou a ser sério. - temos que ir- falou ele- não quero me atrasar para o jantar de hoje. Algo me diz que ele será muito bom. Olhei para Dante e dessa vez, ele não usava roupa preta. Estava com uma bermuda azul-escura e uma camisa roxa. Estava no estilo "modernão" como ele dizia. Na verdade era o jeito mais atual de se vestir, mas como Dante tinha mais de 300 anos, isso era o " modernão" para ele. Ele olhou para mim, e piscou. Aquela piscadela, eu já sabia o que significava. Nós apostaríamos uma pequena corrida até o restaurante la ruine. Ele contou. 1,2,3... Então saí correndo. Mas como eu era uma vampira, correr para mim, era como se eu tivesse um foguete nas minhas costas. Em 1 minuto, eu já estava lá. Mas para minha surpresa, Dantr já se encontrava escorado em um poste. - por que demorou tanto? - perguntou ele e sorriu. Pegou a minha mão, e juntos, nós entramos no La ruine. Alex, Maria, Sol e Guilherme, já se encontravam sentados em uma mesa. - boa noite, pessoal- falei, e todos me cumpfimentaram. Eu sentei ao lado de Maria, e na frente de Dante. Eram dois bancos e três lugares em cada banco. Em um banco ficou as meninas, e no outro, ficaram os meninos. - o que vamos pedir?- falou Maria. Dante soltou uma risada alta, e ganhou a atenção de todos. - ora, vamos! - falou ele- não viemos aqui para comer. Viemos aqui para"lavar a roupa suja" não é mesmo? ***- o que você quer dizer com isso, Dante?- perguntei seriamente ao meu irmão. Eu sabia que ele iria arranjar intrigas. - quero dizer, irmãozinho- falou ele- que todos em volta da mesa, estão aqui não pelo presente. Não pelos novos casais, mas pelos velhos casais. Todos na mesa olharam confusos para Dante, mas eu sabia que o que ele queria fazer, era arranjar intrigas. - pare- falei para ele- você não vai conseguir o que quer. Não vai! Meu irmão deu mais um sorriso, e mostrou as presas. Eu mostrei as minhas presas para ele. - o que você acha que eu quero, irmãozinho? - perguntou ele. A minha paciência estava se esgotando com Dante. - você sabe o que- falei, e percebi que Beth havia começado a se contoncer sem parar. Eu sabia o que estava acontecendo com ela, e sabia que era ruim. Ela estava com fome. Estava com sede de sangue, o que indicava que todos na mesa corriam perigo. Me virei para ajudar Beth, mas fui surpreendido por trás. O meu irmão havia partido para cima de mim. Estava com as mãos nas minhas costas. Ele me jogou longe. Me jogou contra uma árvore. Minha testa estava sangrando, mas logo o ferimento iria se curar. Vanpiros tinham esse dom. Ele veio para cima de mim novamente, mas dessa vez eu desviei, e peguei o colarinho da camisa de Dante. Peguei o pescoço dele, e não pensei duad vezes. Enfiei minhas presas nele, e ele gemeu de dor. Ele sossegou e desmaiou. Ele não morrera, apenas havia adormecido. Peguei Dante e levei rapidamente para o Clube. Deixei ele dormindo no quarto dele, e voltei para o la ruine. Olhei para Beth, e vi que ela estava prestes a morder alguém. Corri mais rápido que pude, e peguei Beth pelo braço. Estava a levando para fora. Eu estava conseguindo o que eu queria. Mas, foi nesse instante, que tudo aconteceu. Beth voltou a olhar para o restaurante, para a mesa onde se encontrava os nossos amigos. Ela tentou ir até lá, mas não conseguiu. Pois eu estava segurando-a. Ela me olhou ferozmente, e pegou o meu braço e torceu-o. O meu braço estava prestes a ser arrancado do lugar. Beth estava descontrolada. Então ela me soltou e foi até a mesa. Ela podia escolher qualquer um que ela quisesse para chupar o sangue. Mas, ela escolheu a pior pessoa que havia ali. Ela, escolheu a Sol. ***
- não! - gritei, tentando tirar minha amiga de cima da Rainha das Bruxas Brancas. A Rainha por si só se soltou. Havia as marcas das garras de Beth. A Sol estava furiosa. Ela pegou Beth pelo pescoço e fez ela olhar no fundo dos olhos da Bruxa. Eu tentei impedir o que iria acontecer, mas a Rainha mandou um feitiço de proteção entre elas duas. O pior, estava prestes a acontecer. - Beth- falou a Rainha, olhando no fundo dos olhos de Beth- me escute. De agora em diante, quando você beber o sangue de um Membro do Submundo e de um humano qualquer, você sentirá a dor em si mesma. Você provará do seu próprio veneno. Você me entendeu- perguntou Sol. Não, a Rainha havia hipnotizado Beth para poder convocar o seu grande feitiço e aplica-lo em Beth. Tudo havia dado errado naquele dia. Tudo. - sim- respondeu Beth, ainda em transe. A Rainha sorriu e estralou os dedos. Beth desmaiou e eu peguei Beth. Eu iria levá-la para o Clube dos Vampiros. Todos foram embora daquele lugar. Todos, extremamente irritados um com o outro. Hey leitores! O que acharam dessa primeira parte: Se tornando um lobisomem? Digam a opinião de vocês nos comentários. A partir do próximo capítulo, começa a parte dois. Votem!
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LOBOS E VAMPIROS OS OLHOS SAGRADOS
Hombres LoboE se, de uma hora para outra você virasse um Lobo ou uma vampira? Alex e Beth, dois adolescentes que se conhecem, e começam a namorar. Mas, o que el es não sabem, que eles são Inimigos Mortais. Uma guerra está prestes a ser travada em São Paulo, mas...