Call

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POV Lauren

— Nossa, finalmente! Achei que o avião tinha caído! - Dinah exclamou quando nos viu saindo da área de desembarque.

— Oi para você também, Dinah. - disse e bufei.

— Abraço em grupo! - Normani exclamou e pulou em mim, com os braços puxou Dinah e Camila.

— Eu... Preciso... De a-ar. - disse sufocada.

— Desculpa! - Normani disse e riu.

— Estava com saudades de vocês. - Camila comentou.

— Nós também!

(...)

— E depois nós tentamos surfar, o que não deu muito certo, por que a Lauren ficou rindo de mim. - Camila comentou.

Estávamos já na Califórnia, meus pais viriam no fim de semana.

Deitadas, ou melhor, jogadas, no chão da sala comendo pipoca enquanto contávamos como foi a viagem para o casal Norminah.

Camila estava com a cabeça deitada no meu ombro e Leo no meu colo, como senti falta dele. Está tão grande!

— Bom, vocês duas - apontei para Normani e Dinah. - Vão me explicar como "perderam" o meu cachorro.

— Ah... Bom... Nada demais. Sabe? Ele estava lá, aí de repente, não estava mais. - Normani disse gesticulando.

— Isso mesmo. - Dinah concordou, enquanto isso Camila ria abafado no meu pescoço.

— Se ele estivesse machucado, ou até mesmo com uma unha quebrada, vocês estariam mortas. - semicerrei os olhos.

— Para de colocar medo nelas, amor. - Camila disse segurando o riso.

— Eu estou falando sério! Você e o Leo são meus bens preciosos.

— Olha lá, voltou da lua de mel toda gay. Acho que o sexo deve ter sido ótimo. - Normani disse.

— Liberou o c

— MEU DEUS! - Camila gritou cortando Dinah. — Vocês não dão sossego. - bufou.

(...)

— Senti sua falta. - disse ao cachorro no meu colo. Deitado com a barriga para cima enquanto eu o acariciava.

— Amor! - Camila gritou de dentro do banheiro.

— O que?

— LAUREN!

— O que foi!? - levantei em um pulo e corri para o banheiro.

Abri a porta me deparando com Camila, nua, encolhida no canto da parede.

— O que houve? - disse preocupada e fui até ela.

— NÃO SE MEXE! - ela gritou. — Olha! - apontou para o chão e pude perceber uma barata. Ah não.

— Ah, Camila. - revirei os olhos.

Peguei a inseticida no armário e apertei, o spray era forte e aquele cheiro não muito agradável.

Aos poucos a barata foi ficando tonta e logo parou. Com um pedaço de papel higiênico peguei a barata e fui até a lixeira.

— Muuuuito obrigada! - Camila disse e pulou no meu pescoço.

Murmurei contra o seu pescoço e percebi seus pelos erguerem.

— Tá com frio? - questionei e ela assentiu. A abracei mais forte e ela se enterrou mais seu rosto no meu pescoço. — Vem.

babysitter  (camren)Onde histórias criam vida. Descubra agora