Olhei bem pra quem saiu do carro e eu não reconhecia de jeito nenhum, estava assustada, tinha uns 4 caras no carro e estava só eu e Karen, desvantagem do caramba.
- Fala que você conhece eles. - disse, olhando sem reação pros caras.
- Esperava que você dissesse isso, merda. - disse Karen, nervosa.
- Vamos sair daqui, dá ré no carro, vamos de ré, sei lá, mas não saio desse carro.
- Calma, tá. - disse, ligando o carro e dando ré, quando outro carro parou atrás da gente, fechando o caminho.
- Mas que merda. - disse, brava, estava com medo e meu coração disparava.
Ficamos ali, encarando eles e eles em silêncio, o cara parecia ter uns 25 anos e usava preto, junto com os outros, o que me assustava, não sabia o que fazer, estava entrando em estado de choque e nenhuma palavra foi dita.
- Olá meninas. - disse o cara, ele falava em alto bom som. - Vocês parecem perdidas, querem ajuda? - disse, sorrindo falsamente.
Ficamos em silêncio, sem falar nada e parece que o nosso silêncio o estressava.
- Vamos meninas, saem do carro, só quero ajudar vocês. - disse chegando mais perto, fazendo os homens saírem do carro.
- Nós não precisamos de ajuda, estamos bem. - Gritou Karen. - Me deixe passar.
O homem me olhou e franziu as sobrancelhas chegando do meu lado do carro.
- Angel? - disse alto, me fazendo congelar.
- Não sou Angel, você deve ter me confundido com alguém. - disse, rápido.
- É ela, cerquem o carro, agora. - disse o cara, fazendo os outros ficarem em volta do carro, nos cercando.
- Mas que merda. - disse, Karen.
- Angel, querida. Vou te dar duas opções. - disse, andando até a frente do carro. - Ou você desce por própria vontade ou eu vou até ai, e quebro esse carro, até você sair. Você decide.
Olhei pra Karen que estava totalmente assustada e fiquei sem reação, devo ter ficado daquele jeito por uns 2 minutos, mas me assustei com o grito que ele deu.
- SAIA ANGEL, AGORA. - ele entrou no carro e pegou um vidro com álcool e um fósforo. - Você que escolhe, esse vai ser o jeito ruim. - disse, sorrindo, como se fosse a coisa mais normal do mundo.
Karen tremia e eu conseguia ouvir o seu coração de tão rápido, eu não estava tão atrás não.
- Assim que eu sair, você liga o carro e sai daqui o mais rápido possível. - disse, olhando Karen e fechando meu casaco.
- Você não pode ir, cara, não vai, a gente liga pra Polícia e. - disse, nervosa.
- Eu já me decidi, ele sabe meu nome, preciso saber de mais coisas.
- Mas você não precisa descobrir desse jeito, pelo amor de Deus Angel, esquece seu passado. - disse, brava.
- Desculpe, eu não posso. - disse, saindo do carro.
Assim que saí, o homem sorriu e foi de encontro a Karen, pedindo pra que ela abaixasse o vidro, me deixando confusa.
- Faz um favor querida, eu vou deixar você ir embora, mas se você contar pra alguém, eu vou atrás de você, e você não quer isso, não é? - disse o homem, já sabendo a resposta.
Karen o olhou e afirmou com a cabeça, me olhando em seguida, por um segundo eu vi uma lagrima escorrer no seu rosto, Karen ligou o carro e foi embora, fazendo os caras me cercarem e o "principal" me olhar.
- Oh Angel, soube do seu acidente, horrível né. - disse, sorrindo.Não o respondi, o que o fez pegar em meu queixo e me fazer olhar pra ele, que estava quase rosnando de raiva.
- Me responda quando eu falar com você, ou as coisas vão piorar. - disse, apertando minhas bochechas, me fazendo sentir um gosto de sangue. - Você me ouviu?
- Sim. - disse baixo, estava assustada.
- Ótimo. - disse sorrindo e me soltando. - Parece que você perdeu a memória, como se sente? - perguntou, nada interessado.
- Nor... normal. - disse olhando o chão.
- Parece que Aaron não estava lá pra te salvar, não é querida? - disse, irônico.
O olhei, assustada, AARON? Como ele sabia meu nome e falava sobre o Aaron assim, como se soubesse da minha vida.
- O que Aaron tem haver com isso? Quem é você? O que quer comigo? - disse, levantando o olhar.
- Muitas perguntas querida, uma de cada vez. - disse. - vou pensar no seu caso, talvez eu a responda, talvez. Não quero falar sobre isso aqui, vamos em um lugar, sair daqui, antes que sua amiguinha tenha mudado de ideia e não tenha amor pela vida.
- Eu não vou a lugar nenhum. - disse, alto.
- Você vai. - disse rápido.
- Não, eu não vou. - Gritei, como uma criança fazendo birra e senti uma dor muito forte que me fez cair no chão me deixando sem ar.
Ele tinha me dado um soco, bem no rosto e uma joelhada no estômago, que me tirou totalmente o ar, fiquei tonta com tudo aquilo e caí no chão, com tudo.
- Ouça bem o que eu vou te falar, garotinha. - disse, se abaixando e puxando meu rosto, que sangrava pra o olhar. - Você vai comigo, por bem ou por mal. - disse, me dando outro soco no estômago, me fazendo grunir.
- Vamos levar ela agora? - disse outro homem que estava com ele.
- Vamos, é melhor amarrar as mãos dela, ela parece ser uma boa menina, mas não custa a precaução. - disse, me soltando no chão.
Uns três caras vieram amarrar minhas mãos e colocar um pano na minha boca, pra não sair nenhum som suspeito, parecia um tipo de vingança, mas não tinha feito nada, o que me assustava mais.
Depois de ter me amarrado, outro cara veio e colocou um pano úmido que tampava meu nariz e boca, me fazendo perder as forças e ficar inconsciente logo em seguida._________________________________________
Olá pessoas ♡
Prometi postar um capítulo ontem mas me atrasei, desculpe.Será que Karen vai falar pra alguém sobre esse sequestro?
Será que Angel fez algo contra ele?
Hoje no Globo repórter (parei)Beeeeijos ☆
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Quando Eu Menos Esperava
Genç KurguE se você acordasse um dia sem se lembrar de nada? E se o amor da sua vida não fosse o mesmo? E se sua melhor amiga quisesse esconder alguns segredos sobre o seu passado? Confiar em alguém nunca foi tão difícil.