Capítulo 18

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Olhei bem pra quem saiu do carro e eu não reconhecia de jeito nenhum, estava assustada, tinha uns 4 caras no carro e estava só eu e Karen, desvantagem do caramba.

- Fala que você conhece eles. - disse, olhando sem reação pros caras.

- Esperava que você dissesse isso, merda. - disse Karen, nervosa.

- Vamos sair daqui, dá ré no carro, vamos de ré, sei lá, mas não saio desse carro.

- Calma, tá. - disse, ligando o carro e dando ré, quando outro carro parou atrás da gente, fechando o caminho.

- Mas que merda. - disse, brava, estava com medo e meu coração disparava.

Ficamos ali, encarando eles e eles em silêncio, o cara parecia ter uns 25 anos e usava preto, junto com os outros, o que me assustava, não sabia o que fazer, estava entrando em estado de choque e nenhuma palavra foi dita.

- Olá meninas. - disse o cara, ele falava em alto bom som. - Vocês parecem perdidas, querem ajuda? - disse, sorrindo falsamente.

Ficamos em silêncio, sem falar nada e parece que o nosso silêncio o estressava.

- Vamos meninas, saem do carro, só quero ajudar vocês. - disse chegando mais perto, fazendo os homens saírem do carro.

- Nós não precisamos de ajuda, estamos bem. - Gritou Karen. - Me deixe passar.

O homem me olhou e franziu as sobrancelhas chegando do meu lado do carro.

- Angel? - disse alto, me fazendo congelar.

- Não sou Angel, você deve ter me confundido com alguém. - disse, rápido.

- É ela, cerquem o carro, agora. - disse o cara, fazendo os outros ficarem em volta do carro, nos cercando.

- Mas que merda. - disse, Karen.

- Angel, querida. Vou te dar duas opções. - disse, andando até a frente do carro. - Ou você desce por própria vontade ou eu vou até ai, e quebro esse carro, até você sair. Você decide.

Olhei pra Karen que estava totalmente assustada e fiquei sem reação, devo ter ficado daquele jeito por uns 2 minutos, mas me assustei com o grito que ele deu.

- SAIA ANGEL, AGORA. - ele entrou no carro e pegou um vidro com álcool e um fósforo. - Você que escolhe, esse vai ser o jeito ruim. - disse, sorrindo, como se fosse a coisa mais normal do mundo.

Karen tremia e eu conseguia ouvir o seu coração de tão rápido, eu não estava tão atrás não.

- Assim que eu sair, você liga o carro e sai daqui o mais rápido possível. - disse, olhando Karen e fechando meu casaco.

- Você não pode ir, cara, não vai, a gente liga pra Polícia e. - disse, nervosa.

- Eu já me decidi, ele sabe meu nome, preciso saber de mais coisas.

- Mas você não precisa descobrir desse jeito, pelo amor de Deus Angel, esquece seu passado. - disse, brava.

- Desculpe, eu não posso. - disse, saindo do carro.

Assim que saí, o homem sorriu e foi de encontro a Karen, pedindo pra que ela abaixasse o vidro, me deixando confusa.

- Faz um favor querida, eu vou deixar você ir embora, mas se você contar pra alguém, eu vou atrás de você, e você não quer isso, não é? - disse o homem, já sabendo a resposta.
Karen o olhou e afirmou com a cabeça, me olhando em seguida, por um segundo eu vi uma lagrima escorrer no seu rosto, Karen ligou o carro e foi embora, fazendo os caras me cercarem e o "principal" me olhar.
- Oh Angel, soube do seu acidente, horrível né. - disse, sorrindo.

Não o respondi, o que o fez pegar em meu queixo e me fazer olhar pra ele, que estava quase rosnando de raiva.

- Me responda quando eu falar com você, ou as coisas vão piorar. - disse, apertando minhas bochechas, me fazendo sentir um gosto de sangue. - Você me ouviu?

- Sim. - disse baixo, estava assustada.

- Ótimo. - disse sorrindo e me soltando. - Parece que você perdeu a memória, como se sente? - perguntou, nada interessado.

- Nor... normal. - disse olhando o chão.

- Parece que Aaron não estava lá pra te salvar, não é querida? - disse, irônico.

O olhei, assustada, AARON? Como ele sabia meu nome e falava sobre o Aaron assim, como se soubesse da minha vida.

- O que Aaron tem haver com isso? Quem é você? O que quer comigo? - disse, levantando o olhar.

- Muitas perguntas querida, uma de cada vez. - disse. - vou pensar no seu caso, talvez eu a responda, talvez. Não quero falar sobre isso aqui, vamos em um lugar, sair daqui, antes que sua amiguinha tenha mudado de ideia e não tenha amor pela vida.

- Eu não vou a lugar nenhum. - disse, alto.

- Você vai. - disse rápido.

- Não, eu não vou. - Gritei, como uma criança fazendo birra e senti uma dor muito forte que me fez cair no chão me deixando sem ar.

Ele tinha me dado um soco, bem no rosto e uma joelhada no estômago, que me tirou totalmente o ar, fiquei tonta com tudo aquilo e caí no chão, com tudo.

- Ouça bem o que eu vou te falar, garotinha. - disse, se abaixando e puxando meu rosto, que sangrava pra o olhar. - Você vai comigo, por bem ou por mal. - disse, me dando outro soco no estômago, me fazendo grunir.

- Vamos levar ela agora? - disse outro homem que estava com ele.

- Vamos, é melhor amarrar as mãos dela, ela parece ser uma boa menina, mas não custa a precaução. - disse, me soltando no chão.

Uns três caras vieram amarrar minhas mãos e colocar um pano na minha boca, pra não sair nenhum som suspeito, parecia um tipo de vingança, mas não tinha feito nada, o que me assustava mais.
Depois de ter me amarrado, outro cara veio e colocou um pano úmido que tampava meu nariz e boca, me fazendo perder as forças e ficar inconsciente logo em seguida.

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Olá pessoas ♡
Prometi postar um capítulo ontem mas me atrasei, desculpe.

Será que Karen vai falar pra alguém sobre esse sequestro?
Será que Angel fez algo contra ele?
Hoje no Globo repórter (parei)

Beeeeijos ☆

Quando Eu Menos EsperavaOnde histórias criam vida. Descubra agora