Elemento Fogo

X Passivo-agressivo

_ Você não conseguiu uma localização mais exata? _ Pergunta ao pai.

_ O telefone já foi descartado.

_ Então é alguém profissional!

_ Receio que sim.

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Depois de ter contado tudo que se passou no dia para o meu pai o mesmo achou melhor ir embora e me deixar descansar.

Apesar de tudo isso eu realmente não estou muito assustada, irritada me define, não é como se não tivessem tentado acabar com minha vida antes, a diferença é que das outras vezes foram de outras formas, já passei por muita coisa, coisas que não acontecem com qualquer um, na verdade se for ver a junção de tudo, nem nos casos mais bizarros que passam no noticiário houve algo assim, porém isso serviu para que eu deixasse de ser trouxa, já tive muito medo, hoje em dia aprendi que não adianta fugir dos fantasmas, não resolve o problema e é exatamente por isso que vou fazer questão de bater de frente com o inimigo, e que vença o melhor.

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Scoth

Acabo de chegar da L.L, hoje fiquei bastante satisfeito com as reuniões, conseguimos definir muitas coisas importantes, porém aconteceram coisas que desfocaram todos da empresa. A informação que tenho é que Elena estava comendo um doce quando caiu no chão do escritório de Maia, disseram que a mesma tem alergia a algum componente do alimento, eu até acreditaria se não visse um policial disfarçado entrando na sala da Maia depois de algumas horas, e saindo com uma caixa em mãos, quem o acompanhava era uma das amigas dela, acho que o nome é Katy, o cara informou que precisava do alimento para fazer exames e descobrir qual foi o elemento que causou a reação, toda a história foi muito bem montada e eu até acreditaria se não conhecesse aquele homem, através do meu amigo Felipe, como ele é advogado conhece alguns policiais e investigadores e já fui apresentado a alguns, dificilmente esqueço um rosto quando vejo.

Nesse momento estou conversando com meu amigo sobre esse ocorrido e comentando sobre o policial, ele acaba de responder minha mensagem

_ Brother, esse cara só se mete em caso sério, ele é investigador da polícia, mas só entra em casos de gente grande, famosa, que tem dinheiro, já evitou várias tragédias, se ele está no meio disso algo sério está acontecendo e tem a ver com sua querida Maia.

_ Maia não é minha querida cara, só porque nos acertamos não significa que temos algo, ela é minha parceira de negócios no momento e só! _ Afirmo para que não tenha nenhuma dúvida, já que o mesmo ficou fantasiando quando contei para ele sobre a pizza e conversa de ontem.

_ Não sei não, mas se você diz...

_ Sabe que não tem nada a vê cara.

_ Tudo bem, não esta mais aqui quem falou, só acho que você deveria conversar com ela sobre isso, vai que a mulher morre e da merda no teu negócio.

_ Vira essa boca para lá cara, mas acho que está certo, toda essa questão pode dar merda no projeto, e já que estou tão metido nisso quanto ela tenho direito de saber não é?

_Isso ai, agora vai lá falar com ela, bate na porta, chega com um vinho, vai que ela está carente. _ Fala sorrindo com segundas intenções.

_ Já falei que não tem a vê brother, vou sem nada mesmo, minha intenção é só saber o que está rolando e volto para casa.

_ Beleza cara, vai logo. _ Respondeu e já me levantei para me dirigir ao seu apartamento.

Cheguei de frente para a porta e dei dois toques na mesma, já que o interfone é só para quem está na portaria.