XV Consciência pesada

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Acordo com a luz do sol invadindo o quarto, decido levantar para ir ao banheiro, porém antes que faça isso percebo que algo me prende a cama, olho para baixo e percebo um braço em minha cintura, então as lembranças da noite vem em minha cabeça, o arrependimento em seguida, que merda, além de ter transado com Scoth ainda o beijei em público, tenho certeza que fotos nossas devem estar espalhadas por todas as manchetes.

No desespero saio rápido da cama, levando o lençol junto, o que faz com que Scoth desperte e eu tenha a maravilhosa visão de seu corpo nu, e para completar o pacote, é claro, não poderia faltar, ele está de pau duro, um arrepio sobe por minha espinha ao lembrar do gosto, da sensação de ser massageada por ele, puta que pariu, eu já estava ofegante.

Assim que despertou não falou nada, se ajeitou na cama e ficou me observando, só então percebi que ao vê-lo nu deixei o lençol cair e também estava nua, ele encarava cada parte do meu corpo descaradamente, e outro arrepio subiu por minha espinha, os bicos dos meus seios endureceram, estavam pesados, necessitados e pedindo por um contato.

Acordei do transe quando finalmente Scoth falou comigo, eu estava olhando para seu pau com a boca entreaberta quando se pronunciou.

_ Vai ficar só olhando, ou quer alguma coisa dele? -finalizou sua fala olhando para o próprio pau e o acariciou.

_ Essa noite foi um erro Scoth. -Quebrei o clima ao falar.

_ Qual é Maia, não vem com essa agora, foi gostoso, sem arrependimentos! -Afirmou se levantando e vindo em minha direção, puta visão da porra.

_ Tudo bem, foi mesmo, mas não acontecera de novo!

Assim que terminei de falar dei passos para traz, pois ele continuou caminhando em minha direção, parei apenas quando bati de costas com a parede, e sem perder tempo me prensou na mesma, minhas pernas já eram, estavam igual gelatina, quando beijou meu pescoço e lembrei do seu toque agarrei seu cabelo automaticamente.

_ Nem fodendo, aliás, é fodendo mesmo, agora que provei seu gosto vou querer de novo, na verdade eu já quero, você não pode me privar disso Maia. -Sua mão estava em meu seio, o massageando, e ele sussurrava em meu ouvido.

_ Eu não quero Scoth, não pode me forçar. -Olhei em seus olhos e desci para boca, ali havia um sorriso presunçoso e soube que estava ferrada.

_ Tem certeza que não quer? Seu corpo me diz outra coisa, a forma como se arrepia com meu toque, seu mamilo está entumecido, implorando para ser chupado, suas pernas estão moles, sua boca entreaberta, pedindo para ser beijada, sua respiração ofegante ansiosa por uma atitude minha, o que me diz? -Fiquei sem fala e ele se aproximou para me beijar, me levantou e imediatamente entrelacei minhas pernas nele, porém um vislumbre passou por minha mente e tive que jogar a merda no ventilador.

_ Não vou cair na mesma Scoth, não posso nem sonhar em ser filmada e exposta, o estrago seria estratosférico, e não sou mais uma garotinha. – Quando ouviu o que disse sua expressão foi a mesma de ter levado um tapa, talvez um tivesse causado menos impacto.

Me desceu de seu colo devagar e olhou para mim com calma, parecia escolher as palavras.

_ Maia eu juro a você de que não fui eu que fiz aquilo, juro pela minha sobrinha. -Seu olhar era desesperado, quase implorador.

_ Não meta uma criança inocente nessa sujeira, não ouse!

_ Quantas vezes vou precisar dizer isso para você acreditar em mim? -elevou a voz assim como eu havia feito.

_ Não vou acreditar porque simplesmente todas as evidencias apontavam para você, a câmera com o vídeo original estava no seu quarto Scoth, não tem como, todas as suas atitudes me mostraram, até o processo que movi contra você o sentenciou como culpado.

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