29 - Acabou?

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OLHO AO REDOR e vejo o Alex parado olhando para o Adam

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OLHO AO REDOR e vejo o Alex parado olhando para o Adam. Por um momento achei que um dos dois tivesse levado um tiro mas olho para a porta e vejo o Dylan com um olhar de fúria segurando uma arma calibre dose em suas mãos. Por um momento tudo fica quieto, mas o Adam se levanta e mesmo machucado corre em direção ao Dylan. E o mesmo atira.

— ESSE É POR VOCÊ TER DESTRUÍDO A VIDA DA MEGAN! — grita com um olhar de fúria, o corpo trêmulo. Havia medo em seus olhos, mais acima de tudo havia ódio. Um filete de sangue escorria de sua testa enquanto sua roupa estava visivelmente rasgada.

— Pai! — grita a garota enquanto a seguro para não deixa-lá escapar. 

— ESSE É POR TER CAUSADO TANTA DOR A SUA FAMÍLIA ! — mais um disparo.

Adam ajoelha no chão com a barriga sangrando e suas mãos apoiadas sobe a mesma.

— E ESSE, É POR TER SIDO UM PÉSSIMO EXEMPLO COMO POLICIAL! — um último tiro é disparado e o Adam cai de vez com os olhos trêmulos e as mãos sujar de sangue.

A garota corre em direção ao pai e apoia a cabeça em suas mãos.

— Me perdoa pai. Me perdoa! — diz acariciando seu rosto e fazendo pressão contra sua barriga.

O Alex corre em direção a garota e a segura pelos braços para que não pudesse escapar.

— Meg, você fica aqui, está bem? Quieta. — me advertiu enquanto eu continuava sem reação. Os meus olhos ardiam, havia percebido que não havia piscado desde os disparos. Fico parada sem responder. Vejo o Alex sair com a garota segurando seus braços e tampando sua boca. O Dylan vai atrás ajudando o mesmo a segurar a menina que gritava e dizia que iriamos pagar pelo o que fizemos.

Olho o corpo inerte a minha frente. O corpo de um homem que aparentemente era doce e correto. Que me passava tamanha tranquilidade. A que ponto o amor pode ser saudável? A que ponto a mente de um ser humano pode se transformar por conta de um outro alguém? A que ponto um sorriso sincero pode ser algo tão doentio? Me afasto do corpo e encosto no chão úmido. Sem ter tempo para pensar eu adormeço

Acordo, toco meus lábios e vejo sangue escorrendo

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Acordo, toco meus lábios e vejo sangue escorrendo. O gosto metálico em minha boca é insuportável. Tento raciocinar, lembrar o que me trouxe a esse estado mas tudo que vejo é embasado. Olho ao redor e vejo algo pingando. Uma goteira cai fraca em minha cabeça, faz frio, muito frio. Tento levantar mas a dor em minhas costas é insuportável. Me esforço para descobrir onde estou e como vim parar neste lugar. Tento me levantar novamente e a dor volta com tudo. Peço por socorro mas minha voz sai em um ruído rouco e baixo. Não adianta, eu sinto meu corpo parar aos poucos. Sinto as batidas do meu coração desacelerar, respiro fundo, engulo a saliva e o gosto de sangue volta a aparecer. Não a nada que eu possa fazer. Fecho os olhos e falo comigo mesma. Eu vou morrer.  

— Megan? Megan! Sou eu o Alex! Vem! vamos sair daqui! A polícia já está a caminho.

— Acabou...? — pergunto.

— Sim meu anjo, acabou.

— Sim meu anjo, acabou

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