25 - Cala a porra da boca!

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MEGAN

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MEGAN

A CAMINHO da casa eu tento ligar novamente para o Alex, porém ainda não havia obtido uma ligação ou mensagem de volta. Respiro enraivecida fazendo o taxista me olhar pelo retrovisor com as sobrancelhas arqueadas. Ligo para o Dylan e finalmente o mesmo atende.

— Megan? O que tá fazendo com o celular? Já recebeu alta? — ouço a sua voz abafada, ele fala em apenas um sussurro.

— Onde vocês estão? Estou indo para a casa onde o Alex falou! Vocês precisam sair dai Dylan! — exclamo rapidamente fazendo minha voz sair em tom de desespero. 

— A gente está aqui e tá um clima muito estranho, descobrimos que a garota realmente mora aqui e encontramos um garoto...

— Eu sei! Com marcas. — termino de falar por ele. — É o filho do Adam, é a família do Adam!

—  Como assim ? Do detetive Adam? Como assim Megan? — ele pergunta atropelando as palavras. Ouço um chiado vindo do outro lado da linha como se a ligação estivesse sendo cortada.

— Dylan? — o chamo apertando mais ainda o celular em meus ouvidos.

— Estou em um cômodo um pouco escondido da sala e o sinal tá muito ruim. — diz com uma voz entediada.

— Vocês precisam sair dai Dylan. Tá me ouvindo?

— O quê? A ligação ta falhando. — Antes que eu respondesse algo, ouço um estrondo do outro lado da linha. 

— Dylan? — grito. — Dylan! — A chamada ainda estava ligada, mas o ruido permanecia. Depois de alguns segundos esperando resposta uma voz grossa e e sínica penetra meus ouvidos.

— Pelo visto você adivinhou quem sou eu, mocinha. — Meu corpo treme ao ter a certeza de que tal voz é realmente do detetive Adam. Tento respirar, mas o ar me falta o peito. Uma lágrima prendia em minha garganta e sinto a garganta secar rapidamente.

— O que você fez com o Dylan seu desgraçado? — grito fazendo o motorista se remexer no banco da frente e me encarar mais ainda pelo retrovisor.

— Está tudo bem senhorita?  — pergunta educadamente.

O celular desliga e grito uma " Droga! "

— O senhor pode parar aqui por favor!

— Mas...

— Por favor ! — o interrompo  — Eu sei que o senhor vai me odiar, mas não tenho tempo para explicar. — saio do banco do carona e olho para o motorista. — Quando der eu pago o senhor. Corro em direção as pessoas a minha frente e ouço o homem me gritar.

— Pague minha corrida, pirralha!

— Me desculpa! — grito de volta.

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