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24/03/2014

Louis chegou em casa um pouco estressado por conta de seu dia, antes de chegar em casa ele teve que fazer um pequeno trabalho em troca de dinheiro e favor para um amigo próximo seu, o Niall que invés de matar sempre jogava seus trabalhos para cima dos outros, típico preguiçoso de merda na visão de Louis.

Seu celular tocou e 'Niall' apareceu na tela, o mesmo deslizou o dedo sobre a tela e atendeu a chamada.

- Não estou nada afim de falar agora, ok? Então por favor seja rápido que em seguida desligarei na sua cara.

- Wow, calma cara - Niall riu baixo - Só quero perguntar se você fez seu trabalho bem.

- Eu sempre faço, pelo amor de Deus, eu sou o Louis Tomlinson e não Niall Horan - Disse ele por fim e simplesmente desligou antes de arremessar seu celular contra a superfície fofa do sofá e soltar um resmungo antes de correr para sua cozinha e abrir sua geladeira cheia, ele pegou uma caixa de ovos e preparou tudo para poder fritar alguns ovos e comer eles.

Sua mente como sempre focada no garoto de olhos verdes, ele era tão lindo, Louis podia se lembrar de todos os seus traços com perfeição e ainda se surpreender com a beleza do menino, ele exalava inocência, bochechas e nariz rosados, pele branca como de um bebê, frágil e desengonçado, magro e com um cabelo curto e cacheado, na altura das orelhas, que Louis não se importaria de os puxar com certa indelicadeza. Ele lembrou dos casacos e suéteres que o garoto usa, todos de cores de tom pastel, ou estampas fofas. Não que ele fosse uma criança, o modo de se vestir dele que o torna fofo, mesmo Louis sabendo que o garoto é maduro o suficiente para sua idade. Ele era como um feito de Deus. e Louis, como um feito do Diabo.

Louis mal percebeu que os ovos já estavam prontos e os tirou rapidamente do fogo e os colocou em um vidro de porcelana branca, ele quase que engoliu a comida, não tinha vontade nenhuma de saborear o prato. Ele só queria se deitar na cama e dormir, eram cerca de oito da noite ainda, mas ele se sentia cansado, sua vítima era incrivelmente persistente, se escondeu, lutou, correu, chamou ajuda, demorou para morrer e quando morreu, Louis quase gritou "Amém". E então quando ele pensava está tudo bem, chegou um homem que ouviu toda a gritaria da mulher e então Louis teve que o matar também, esse foi mais fácil, bastou uma facada. Louis é apaixonado por facas.

E então, ele novamente quase gritou "Amém", porém se lembrou da tarefa mais difícil, levar os dois malditos corpos para algum lugar e dar fim neles. Ele sentiu seu estômago revirar, ele queria fazer duas coisas, ou se matar naquele momento ou mandar tudo para o ar e sair de lá, e acabando preso. A morte e cadeia não pareciam más opções, mas então ele se deu um toque de realidade e colocou os dois corpos, por sorte magros, no seu carro e dirigiu até um lugar qualquer e se livrou deles, tomando em si um grande alívio e novamente querendo gritar "Amém".

Louis simplesmente se jogou na cama sem mesmo tomar um banho, o cheiro da morte e do sangue não o incomodava, pelo contrário, ele achava aconchegante. Então ele simples fechou os olhos e relaxou todos os seus músculos cansados, já pensando em acordar no dia seguinte as quatro horas da manhã e malhar um pouco antes de ir a escola, ver seu Harry.

[...]

Não demorou muito para que ele acordasse, olhou ao seu relógio e viu ser cinco e três da manhã, se xingou por não acordar ás quatro e sentiu um cheiro ruim vindo de seu corpo, ele já sabia o que era, era o sangue e o suor, então se levantou e foi até o banheiro para poder tomar um banho demorado, a casa estava totalmente escura e ele não fez esforço para mudar isso, deixou tudo escuro, como ele gostava. Ele entrou no banheiro e conseguia facilmente ver as coisas, ele agradeceu a si mesmo por ser uma de suas habilidades que o ajudava na hora de matar. Ele retirou toda sua roupa a jogando no cesto de roupas sujas que nunca era lavado e entrou debaixo do chuveiro antes de ligar e a água fria vir primeiro, causando arrepios, e logo a água quente consumindo todo o local enevoando toda a escuridão.

Após o que Louis imaginou ser talvez horas, mesmo sendo só trinta minutos, ele saiu do box e se enrolou na toalha, e pela sua infelicidade ele teve de ligar a luz de seu closet para procurar sua roupa de malhar e tênis. Sem demorar muito ele achou sua regata preta, um shorts branco que ia até sua coxa e ficava extremamente largo em si, junto a um tênis branco e cinza qualquer que ele achou. Ele se vestiu e quase que correu já até sua cozinha, bebeu um copo de leite e fez uma mistura de frutas cortadas no prato, ele pegou um pote de mel e calda de chocolate, jogando um pouco - talvez muito - dos dois em cima das frutas e os guardando novamente para comer suas frutas. 

Quando já satisfeito da comida, ele subiu para seu quarto de academia junto a uma garrafa de energético e subiu na sua esteira para começar a malhar, ele estava com certeza se sentindo bem naquele dia. O cômodo estava escuro e ele podia agradavelmente ver seu extenso jardim escuro e a lua que ainda não havia ido embora e dividia um pouco de seu espaço com o sol nascente pela janela. Louis não achava bonito, mas havia algo, que sempre o fazia querer ver, ele não sabia, mas era como um força maior sobre ele, um hábito antigo, ou algo que ele não lembrava e para ser sincero, ele queria lembrar, só para se sentir menos sozinho e esquecido que ele já é.

Mal ele pôde perceber e já era quase a hora dele entrar na escola. Ele correu até o banheiro e tomou um banho rápido para que pudesse só tirar o suor do corpo. Vestiu uma camiseta preta qualquer e uma calça jeans junto a um tênis azul escuro que ele pegou de alguém que havia matado e nem se lembra mais. Ele Penteou seu cabelo e logo após bagunçou o mesmo, colocando em si uma touca e passando perfume. Pegou sua mochila e a colocou nas costas antes de sair de casa e pegar seu carro dessa vez para ir até a escola.

Quando o mesmo entrou na escola, uma figura cacheada e conhecida surgiu de repente em sua frente, fazendo o mesmo entrar em posição de defesa e colocar a mão em sua faca escondida. Mas então viu que era só o Harry sorrindo tímido e vermelho.

"Olá" Disse simples o Harry

"Oi" Louis disse parecendo firme mas se derretendo por dentro, seu garoto estava falando com ele, parecia um sonho no qual Louis não imaginava acontecer naturalmente.

"E-Eu só queria te agradecer, sabe? Por me ajudar, sabe?" Louis já estava se perguntando se o menino iria usar a palavra 'Sabe' a cada fim de frase, então o menino continuou "Ninguém nunca se atreve a protestar algo contra eles"

"Eu sou diferente, Hazz" Louis disse num sorriso mínimo e rápido, fazendo o menino corar envergonhado por conta do apelido engraçado que só sua mãe o chamara na infância.

"Yep, eu percebi" Harry disse tentando parecer um pouco mais confiante e se dirigiu a qualquer lado do corredor, só queria terminar aquela conversa.

"Não, você ainda não percebeu" Louis sussurrou sozinho e sorriu abertamente brincando com a barra de sua touca e voltando a andar confiante pelo corredor com as mãos pendentes na alça da mochila escura indo em direção a sala para ficar logo lá, longe dos animais mais conhecidos como estudantes.

Ur mine {l.s} [Psycho!Louis]Onde histórias criam vida. Descubra agora