Ur mine {l.s} [Psycho!Louis]

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Só passando pra dizer gente, que por pouco que pareça o comentário de vocês me animam muito, então se puderam dar a estrelinha e comentar vocês vão fazer meu dia <3.

Desculpem pelo blowjob ruim do capítulo anterior, eu queria fazer o mais rápido e menos detalhado possível para que a relação deles não se torne já amorosa/sexual na cabeça de vocês. Mas relaxa que em breve, vocês irão ter um smutzão da porra! Boa leitura assanhadxs.

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Seus olhos. Aqueles olhos verdes que Louis amava. Aqueles olhos não encontraram os olhos de Louis por três dias seguidos.

Quando se aproximavam, Harry fugia como uma galinha amedrontada. Ele havia se arrependido?

Louis não iria deixar assim, queria saber o porquê disso, mas talvez ele soubesse, ele se descontrolou. Ele aproveitou que o cacheado estava bêbado e o abusou, e ainda o puniu. Mais uma vez ele sentia que seu plano de ser o bom e futuro namorado estava indo água abaixo. Ele sabia que se ele não pudesse ser o bom namorado, uma coisa muito ruim iria acontecer. Louis não queria ser o mal namorado.

Sua boca ficava amarga toda vez que lembrava do dia, as marcas de mordidas e chupões ainda estavam no garoto, ele viu enquanto o espiava pela grande janela de seu quarto. Na escola era quase imperceptível, ele era bom com maquiagens.

Então Louis teve uma ideia, daqui a alguns dias ele daria um fim no Steve, então a sua casa estaria inabitável, Harry ainda não poderia ir visitá-lo. Ele mandaria um endereço, falando para seu amado ir lá durante a noite, pois ele teria algo importante para falar e era inadiável pois ele viajaria e só voltaria três dias depois.

Harry se sentiria curioso, ou não. O moreno correria qualquer risco, não importava.

Pegou um papel de sua mochila tendo em vista que ambos estavam na sala de aula, o cacheado encolhido na cadeira mascando alguma goma barata e catucando a borracha com um lápis.

Escreveu: "Rua Saint. 32, Travessa B, atrás do enorme canteiro de flores. Te espero lá as 19h20m, é urgente, não estarei na cidade no fim de semana e só tenho dois dias para resolver algumas coisas"

Enrolou bem o papel e escreveu na parte aparente do papel "Louist".

Em um abrupto porém silencioso movimento ele pegou sua mochila e se levantou, indo em direção a Harry ele pegou na mão do garoto e colocou o papel sobre ela, logo a fechando.

Sentia o toque do menino, e isso era incrível, ele nunca se cansava de o tocar, nunca se cansava de o olhar. Ele simplesmente nunca se cansava de seu cheiro e nem de sua voz, Louis tinha certeza que Harry era a pessoa mais perfeita do mundo.

Se perguntassem há algum tempo atrás o que Louis sentia pelo menino, ele diria: Ódio. Raiva. Amargura. Nojo.

Mas como pode um menino tão doce ter despertado ódio no moreno? E como tudo se transformou em um monstruoso sentimento que Louis jurava ser amor?

Quando o professor se virou para eles, Louis saiu da sala e andou em direção a algum lugar que Harry não sabia.

Ali sentado, o cacheado começou a pensar na festa. Ele não queria falar com Louis.

Ele se sentia envergonhado por ter beijado outro menino mesmo sabendo de sua sexualidade, ele claramente gostou do que aconteceu naquele quarto. Foi tudo muito rápido e ele nem se lembrava muito, havia em sua mente somente pequenos flashes. Mas ele não queria lembrar, por mais que ele tenha gostado, foi errado. Eles são amigos, e Harry não sabia ainda se o gostava de forma amorosa.

Em sua mão, o papel pinicava, gritava para ser descoberto. Por mais ele temesse o que estivesse escrito ali, ele começou a abrir o papel, pouco a pouco, lentamente ele descobriu a letra formal do garoto.

Um endereço e um horário haviam sido escritos, além de uma pequena mensagem. E Louis conhecia esse lugar, quando ele estava explorando novas ruas, ele sabia que esse canteiro ficava antes da mansão de vidro.

Guardou em seu bolso para pensar, não sabia se realmente deveria ir.

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Quando saía da escola, pôde ver o menino que estava evitando no portão da escola, o garoto que beijou em sua festa, o mesmo que estava com o nariz roxo e com um algodão limpo enfiado numa das cavidades. Seus olhos quando viram Harry se tornaram brilhantes, exasperado ele praticamente correu até o cacheado, com um olhar de pedido de desculpas, mesmo que não lhe devesse desculpas.

Resolveu parar, escutar o menino e esclarecer algumas coisas sobre aquela noite, sobre o quão ele estava envergonhado por tê-lo beijado. Sim, foi Harry quem beijou Steve.

Quando chegou perto, desajeitado pôs as mãos no bolso e tentou se curvar o máximo possível, querendo virar uma bolha ou querendo se tornar da altura do Harry. 

- Oi, Styles - Sorriu de lado, sem jeito.

- Olá, Steve - Harry disse com um pequeno sorriso amarelo já querendo começar a falar um discurso maior do que a bíblia - Eu quero me...

- Antes de falar qualquer coisa - O garoto interrompeu, botando a mão sobre a boca de Harry, o que ele achou um ato de posse o qual não gostou - Te busco na sua casa por volta das sete horas, põe uma roupa despojada, sei um lugar legal.

- Mas...

Antes que Harry pudesse responder qualquer coisa o menino já estava longe o suficiente para não lhe dar atenção. Steve estava querendo exercer uma posse sobre Harry? O menino nunca admitiria alguém mandar em si. 

Balançou a cabeça tentando afastar os problemas, mas foi quando ele percebeu algo importante. Steve o buscaria as sete, e Louis queria o ver as sete e vinte. Isso seria perfeito. Ele evitaria de ver Louis dessa forma e o mostraria que aquela noite, foi nada além de mentes inebriadas pelo álcool e que isso não lhe afetava de nenhuma forma.

Seria tudo perfeito. Se isso não envolve um assassino, Louis Tomlinson.