Luanne
VOLTANDO NO TEMPO
Vou lhes contar a minha história, dizer como era a minha alcatéia e como conheci o Rafael, que agora é meu esposo e que me deu, duas lindas filhas.
Na minha alcatéia,uma lei prevalecia de que os filhos herdeiros dos alfas que assumiria o lugar deles, teriam que fazer algo para provar lealdade a ela. Os futuros alfas teriam que matar o alfa rival, mas nem sempre eles seguiam as regras, alguns vão contra elas, tipo eu, Luanne, filha do alfa da alcatéia Eclipse.
Eu teria que matar um da minha espécie , mas nunca tinha matado alguém e nem queria, mas o que eu iria fazer? Ir contra a minha alcatéia? Ir contra meu pai?
Às vezes eu fugia, para ir a alcatéia rival, chamada Lua de sangue. Eu ia ver como era o alfa e seu povo o que vi não me agradou muito. Ela tinha uma família, um marido e não merecia morrer.Estava escondida atrás de uma árvore observando eles, era uma família linda. Ela, o filho e o marido estavam brincando, eles sorriam e pareciam muito felizes, como eu poderia arrancar a felicidade deles? Eu não poderia me tornar um monstro sem coração, e era exatamente isso que eu me tornaria se a matasse. Decidi voltar para a minha alcatéia, já estava escurecendo. Quando cheguei, fui direto para o meu quarto, era muita coisa para pensar.
E quase me esqueci, conheci um garoto ,o nome dele é Rafael, o conheci em um dia de caça. Ele estava na floresta muito machucado, resolvi ajuda-lo e perguntei o que havia acontecido com ele, mas ele não quis falar, então não insistir.Estava em minha cama,quando escutei alguém bater na porta, que em seguida foi aberta. Era o meu pai, Leandro.
- Oi, como está? - Ele perguntou.
- Bem, pai. - Disse suspirando, já sabendo que rumo essa conversa iria tomar.
- Filha, você sabe que amanhã irá se tornar alfa e precisa cumprir a regra.
- Mas pai, eu não sei se consigo. Nunca fiz isso, não ha outro jeito de me tornar alfa? Faço qualquer coisa. - Implorei.
Ele suspirou e me fitou.
- Me desculpa, mas tem que ser assim. Não posso mudar a regra só porque você não tem capacidade de fazer algo simples.
- Simples, pai? Você acha que é certo tirar a mãe de um filho? Você acha isso certo? - Falei já gritando.
Ele se levantou da cama, nervoso.
- Eu não acho nada, Luanne. Você vai fazer o que foi mandado e acabou o assunto. - Falou, com uma expressão de raiva no rosto e saiu.
Uma lágrima escorreu em minha face e eu sabia que teria que ir contra meu pai, ir contra o meu povo. Logo amanheceu, era o dia de eu me tornar a alfa da minha alcatéia. O que eu poderia fazer para impedir uma tragédia?
Agora estávamos indo rumo a alcatéia rival, meu pai, os lobos mais fortes e eu. Quando chegamos, ficamos escondidos, observando a alcatéia rival, até os lobos saírem de onde estavam escondidos e começarem uma guerra entre as duas alcatéias.
Eu não fazia nada, nem mesmo me mexia, estava sem saber o que fazer. Vi ao longe meu pai segurando a alfa, ele tinha as mãos transformadas em garras enormes, que estavam no pescoço dela.
Ela tinha o rosto vermelho de tanto chorar, sei que a alfa era para ser mais forte, ela deveria lutar, mas contra meu pai não conseguiria vencer. Ele sabia de vários truques, a empurrou em minha direção e com a força do empurrão, ela caiu perto dos meus pés, abaixando a cabeça.
Meu pai me encarou, incentivando a matá-la e eu fiquei parada a fitando. Sabia que teria que tomar uma decisão rápida, então eu o fiz. Escolhi o que era certo.
Me afastei dela, estava fugindo, não iria fazer o que meu pai queria, preferi rejeitar o meu lugar de alfa. Mas meu pai não iria deixar barato, ele nunca deixava.
Escutei um grito e olhei na direção dele, ele estava com as garras no pescoço da alfa da Lua de sangue novamente, ele iria matá-la.
- Pai, não faz isso, você não precisa matá-la! - Gritei.
- Preciso e vou! Eu sabia desde o começo que você era uma inútil, que nem seria capaz de matar, então se você não vai cumprir a regra, eu vou.
Depois disso, tudo foi muito rápido, ele rasgou a garganta dela e a cabeça rolou para longe, o corpo agora sem vida caiu no chão. Fiquei chocada em como ele pôde fazer algo assim, eu não conhecia meu pai o suficiente. Ele limpou as garras pingando sangue na camisa e sorriu.
- Como você pôde fazer algo assim? Você é um monstro sem coração e eu te odeio! - Gritei.
Ele veio em uma velocidade sobrenatural até onde estava e me deu um tapa no rosto, que agora tinha marcas de sua garra. Eu caí no chão chorando.
- Não ouse levantar a voz para mim, sua puta! Você não merece ser alfa, tenho vergonha de te ter como filha!
Continuei com a cabeça abaixada, a bochecha escorrendo sangue pelo ferimento.
- Você não vale mais nada, foi contra seu pai e sua alcatéia. Você, Luanne, está condenada a morte.
Ele chegou mais perto, sabia que iria me matar, eu estava em caso de vida ou morte, então fiz algo que pensei que não seria capaz. Surgiram longas garras de minhas mãos e com uma perfurei o seu peito, segurei o coração dele com força e o arranquei. Vi em seu rosto pavor e ao mesmo tempo, surpresa. Logo o corpo dele caiu no chão sem vida e eu saí da alcatéia, Lua de sangue, o mais rápido possível, com as mãos sujas de sangue, deixando para trás pessoas mortas e uma família que nunca mais seria a mesma. Meu pai estava morto e de agora em diante seria tudo diferente.
Ta aí um capítulo sobre a luanne ,a mãe da Melissa , espero que goste, se gostarem votem e comentem isso ajuda muito .
Bjs meu querido leitores
VOCÊ ESTÁ LENDO
PROMETIDA AO SUPREMO
Manusia SerigalaSinopse: Meu nome é Melissa, tenho 17 anos, e moro com meus pais, minha mãe Luanne e meu pai Rafael, também tenho uma irmã da mesma idade que eu, ela se chama Lídia. Possuo cabelos longos e castanhos, os olhos verdes igual os de minha mãe. Minha...