8-capítulo (continuação )

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Uma hora eu estava quase morta, e na outra estava na frente de quem não queria ver nem pitado de ouro.

Estava-me recuperado da minha quase morte e queria pular na garganta de Aron, não dava para entende-lo, uma hora me rejeita e na outra me salva de morre afogada.

Agora ele levanta-se tirando a areia que estava em sua roupa, eu não queria olhá-lo, se eu olhasse iria ter briga.

- Não vai me agradece não, Melissa? - Perguntou ele

- Não. - Disse com raiva. - Porquê você me salvou? Se não me quer como companheira, você poderia ter-me deixado morrer. – Disse.

- Eu não poderia deixa-la morrer afogada, somos companheiros se você morrer, eu iria morrer junto, o laço nos mantem unidos. - Ele falou.

- Foi só por isso que me salvou? – Perguntei.

Ele passou a mão no cabelo e fez cara de impaciência.

- Chega Melissa, tantas perguntas para pouca resposta. - Disse ele.

- Então vai embora e me deixa em paz. - Falei gritando.

- Que pena, não posso cumpri seu pedido. - Falou com um tom irônico.
Ele pegou no meu braço e começou a me arrastar.

- Para onde você está-me levando? – Perguntei.

- Espere e verá, você faz muitas perguntas. - Falou Aron.

- Eu não quero ir. - Falei puxando meu braço que ele estava segurando.

Ele me olhou com uma mistura de raiva e impaciência.

- Tem certeza que não vai querer vim comigo? - Perguntou ele.

- Não. – Disse.

- Eu queria leva-la do modo fácil, mas você não colabora.

Ele pegou-me e colou-me sobre seu ombro, igual um saco de batatas.

- Me solta seu idiota. - Falei socando-o.

- Obrigado pela massagem. – Falou dando uma risada.

- Otário, babaca, filho de uma mãe. - Falei socando-o, até cansar, parei e desisti.

Ele me botou no carro, na verdade ele não foi muito gentil.

- Boa garota sabe que não adiantaria lutar. - Falou com deboche.

- Aron, vai toma no seu... – Disse.

Antes de eu completa a meu xingamento, ele coloca a mão sobre a minha boca impedindo-me de falar.
- Você tem uma boca suja Melissa. Cadê a sua educação? - Perguntou ele.
Fiquei com raiva e mordi sua mão, ele afastou-a rápido de minha boca. Depois disso ele parou o carro em frente a uma casa, na verdade era uma mansão. Ele desceu do carro, abriu a porta e me puxou pelo braço levando-me em direção a casa. Entrando na casa, ele solta-me e vai para um cômodo da casa, depois volta sendo seguido por uma senhora.
- Rosângela, leve Melissa para o meu quarto e arrume roupas secas para ela vestir.

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