Um.

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ANGELINA

Vida é uma coisa engraçada

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Vida é uma coisa engraçada.

Tudo está bem e de repente... Tudo fica uma merda. Eu perdi tudo, estava a ponto de morrer de fome, quando conheci Matt Johnson. A purpurina mais reluzente de Manhattan. A pessoa que me abrigou e me ofereceu ajuda e emprego. Consigo reviver sem nenhum problema o dia em que nos encontramos pela primeira vez.

Dois anos atrás.

Angelina estava sentada na cafeteria, onde havia gastado o que te sobrou do dinheiro no banco. Havia três dias que não comia pra poder dormir em um lugar mais confortável do que o chão da calçada. Mas, a fome apertou, precisava comer e o dinheiro que lhe sobrava não daria pra dormir em um lugar confortável. Parou em frente á cafeteria e viu a propaganda de um combo: Um copo de suco. Um café com leite. Queijo quente e uma fatia de bolo. Por dez dólares, teria que servir. Entrou na cafeteria e pediu o combo. Era pra duas pessoas, mas ela estava com muita fome. Quando chegou ao caixa para pagar, não havia dinheiro suficiente. A vontade de chorar que estava sendo evitada, veio com força total. Estava com tanta fome. Não entendia porque estava passando por isso.

- Moça, o que houve? - Um rapaz bonito perguntou.

- Estou com fome. Não tenho dinheiro o suficiente. Desculpe por estar atrapalhando a fila. Com licença. - Já se preparava pra sair quando ele tocou em seu ombro.

- Quer um combo desse? Eu pago pra você e você me conta o que está acontecendo.

Algo nele a fez se sentir protegida, em casa. Apenas confirmou com a cabeça e ele pediu que ela sentasse em alguma mesa.

Depois de contar toda sua trajetória. Angelina se sentiu mais aliviada e leve. Matt a ofereceu um emprego. Ela pediu pra pensar. Nunca tinha se imaginado fazendo aquilo. Não sabia se podia. Mas dado a sua situação atual não tinha escolhas. Resolveu aceitar e ver no que iria dar.

Dias atuais.

Eu aceitei para ver no que iria dar e já fazem dois anos, então eu posso concluir que deu certo. Matt, com seus cabelos e olhos na cor castanho, era o anjo da sua vida. Dono de um strip club chamado La'Lolla em homenagem a sua mentora, Lolla Schimidit, que hoje já não está mais entre nós, porém foi ela que ensinou e instruiu Matt a como ser a drag queen perfeita e de vez em quando, ele faz um show pra nós, mostrando como ser uma stripper de verdade. Ele me ensinou tudo o que eu sei. Dançar no palco pra todos, ou numa dança reservada, nas despedidas de solteiro. São tantos pedidos. Matt só não forçou que eu fizesse sexo por dinheiro, disse que eu só fizesse se sentisse vontade e que se fizesse, não esquecesse de cobrar por isso. E por conta disso, a maioria das meninas preferem, assim como eu, seduzir apenas no palco.

- Você está maravilhosa hoje! - Matt exclamou fazendo os últimos retoques no meu cabelo. - Está magnífica! - Eu olhei pra ele e sorri. Coloco a máscara no lugar e ele ajeita a mesma para que não bagunce sua obra de arte em meu cabelo. - Agora suba naquele palco e faça sua mágica!

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