Dez.

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P.S: Também sou louca pelo Jorge Vercillo e essa música é.... Affff

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As coisas tolas que o amor parece me dizer falam na delicadeza,

O elixir do prazer na paixão

São os seus olhos olhando nos meus

As suas mãos envolvendo minhas mãos 

Esse é o jogo do amor e da sedução 

Que deixa na boca o sabor que o beijo não provou

Brilha na pele o suor que o corpo não tocou por saber 

Que essa vontade contida no ar

Faz aumentar a ilusão do querer

É o faz-de-conta do amor rondando você 

Te quero assim como a luz da manhã chegando mansinha pra não te acordar

E quando se vê é um sol que não se apagará

Se o jogo do amor é estar por um triz 

Você me deixou envolvido demais

Se a dor levou, o amor me traz e eu estou feliz!

(Jorge Vercillo - Delicadeza)

RODRIGO

(DOIS MESES DEPOIS)

Estou sentado no bar do La'Lolla, na minha sexta dose de whisky, tentando não enlouquecer. Ela apareceu, linda demais. Sensual demais. Cada filho da puta ridículo com seus paus pequenos estão olhando pra ela. Aqui também tem algumas mulheres que vêem apreciar o show. Outras gostam de mulheres também. Não que eu tenha nada contra. Meu maior problema agora, são com os paus pequenos.

Rosno. Ela rebola sua bunda redonda e recebe aplausos eufóricos. Eu sinceramente não sei como ainda não quebrei esse copo do caralho em minha mão de tanto que eu o estou apertando. Quando ela finaliza o número, o copo finalmente cede ao aperto e se quebra. Eu saio do bar, está me faltando o ar. Peço a uma garçonete algo pra enrolar minha mão que agora sangra miseravelmente e vou espera-la no camarim. Encaro seu apelido estampado na porta. Angel, minha Angel. Encaro a porta do camarim. Segundos depois ela aparece. Fica surpresa por me ver e pede que eu entre e sente no pequeno sofá que existe em seu camarim. Faz um curativo em minha mão, me sinto melhor. Mas não completamente.

Começamos a discutir. Eu estava pra desistir de nós porque simplesmente não sei lidar com isso que sinto cada vez que a vejo seminua pra um monte de filho da puta. Ela me chama e diz que vai me contar porque não pode deixar seu amigo. E depois que conta sua história, eu fico parado por um tempo. Lembrando dos Campbell e de todos os problemas que causaram no mundo financeiro. Dos desvios, dos roubos, das mortes encomendadas. Angelina chora e eu a puxo para mim. Querendo absorvê-la de todos os outros problemas. Beijo seu cabelo e ela se aninha em mim. Ficamos por um tempo assim. Até ela levantar a cabeça e me encarar.

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