Capítulo XII

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Quando percebi que Igor abriu a guarda,  fiz questão de não continuar o deixando beber.
- Se você realmente quer se lembrar do que quer fazer comigo,  precisa parar de beber. - Disse o deixando a par de seu estado alcoólico.
- Você promete me parar se eu te machucar de alguma forma?  - Perguntou preocupado.
- Prometo que se me machucar eu aviso.  - Respondi sorrindo.
- Está bem.  Acho melhor subirmos para o quarto. - Falou me chamando e isso me fez ficar apreensiva.  Se ele fizesse algo que se arrependesse,  nunca mais ficaria comigo.
- Preciso de uma tequila.  Agora!  - Enfatizei o fazendo sorrir.
- Será que está com medo?  - Ironizou brincando.
- Engraçadinho.  Nada disso.  Estou só entrando no clima. - Respondi sorrindo.
Ele sorriu e passou a mão por ombro.
Aquilo foi um o máximo para mim,  ele não costumava me encostar em público e muito menos em particular.
- Entrando no clima? Sei. - Brincou piscando.

Levantamos depois de tomar algumas doses de tequila e fomos para o quarto.

Liguei o rádio no aparelho de som do quarto e estava tocando uma música flash back Slave to love  de Bryan Ferry. Igor sorriu para mim, como se a música estivesse agradável.

Já alta pela bebida, fechei os olhos e comecei a dançar sentindo a música. Igor por sua vez aproximou-se de mim e só percebi quando ele pegou minha mão e me enlaçou pela cintura, fazendo-me olhar para ele e dançamos, enquanto eu cantava alto o refrão... Slave to love oooo Slave to love.

De repente deixamos a música nos embalar e um silêncio se fez no quarto, nos olhávamos penetrantes um nos olhos do outro. Ele foi se aproximando e eu fechei meus olhos esperando ansiosa pelo encontro de nossos lábios. Quando enfim aconteceu, me entreguei totalmente. O beijo era leve, sem pressa. Sua mão em minha nuca, fazia meu corpo se acender para o sexo, arrepiando-me por inteiro.

Ele então parou de me beijar e desceu a mão para o meio de minhas pernas, colocando minha calcinha de lado e massageando-me habilmente. isso me fez ainda mais ofegante. Sussurrava seu nome enquanto gemia em seu ouvido. Ele então me jogou na cama e tirou minha calcinha e short, levantou minha blusinha por meus braços a tirando junto com mu sutiã, deixando me nua na cama. Ele olhava agora de longe para mim deitada e entregue. a luz do quarto acesa, facilitando sua visão. Deixando me ruborizada e com os olhos fechados.

Ele então deitou-se por cima de mim e sussurrou em meu ouvido:  - Olhe para mim Fernanda. Não precisa ter vergonha de mim, você é linda. 

Suas palavras fizeram-me sorrir de satisfação.

- Igor faça amor comigo. - Pedi desejosa.

- Vou fazer tudo para ser gentil com você, está bem? - Disse de maneira gentil.

- Seja você mesmo. Não tenho medo de você, ja vi o seu pior e não me assusto mais. Para ter você me submeto a qualquer coisa. - Expliquei o fazendo entender que nada me impediria de tê-lo em minha cama. Ele sorriu e me beijou novamente. 

Suas mãos deslizavam por minha virilha enquanto sugava devagar meus seios, foi descendo e lambendo todo meu abdômen, até parar no meio de minhas pernas. Enfiou o dedo em minha abertura paradisíaca e quente, com movimentos de vai e volta, fazendo me contorcer, alguns minutos depois vendo que eu ja estava pronta para recebê-lo penetrou-me fundo. 

- Fer como você é quente. - Disse em meu ouvido deliciando-se dentro de mim.

- E você me preenche de uma forma única, adoro senti-lo dentro de mim Igor. - Dizia entre gemidos de prazer, deixando o ainda mais louco de tesão. A forma dele me penetrar ficou mais intensa, ele então parou e pegou atrás dele um travesseiro e colocou debaixo de minha bunda e me penetrou novamente. Por incrível que pareça na terceira penetração dele eu gozei loucamente. Que travesseiro bendito aquele.

Mesmo me vendo gozar freneticamente, ele continuou me penetrando, deixando-me mais ofegante e mole, até que gozou também me preenchendo com seu esperma.

Ficamos os dois na cama jogados e ofegantes. Olhamos um para o outro sorrindo satisfeitos. 

- Você acabou comigo. - Disse as ele.

- O bom de ser mulher é que em menos de cinco minutos estará pronta pra outra. - Falou sorrindo e vindo por cima de mim novamente. Eu estava adorando este lado dele que até então não conhecia.  Ficamos  fazendo amor até o sol raiar, indo dormir completamente sem forças.


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Acordei a tarde com o toque do meu telefone, olhei do lado e não vi Igor.

- Alô. -  Atendi.

- E ai? conseguiu? - Perguntaram do outro lado. Me assustei ao ver sua audacia em me ligar ali.

- Você está louco. Igor está no banho. - Questionei o fazendo rir de mim.

- Para com isso. Só estou curioso. Afinal, sabemos o que fizemos não é?

- Não me ligue mais aqui. Prometo que quando chegar no Brasil, eu te procuro. -  Disse desligando em seguida ao ouvir o barulho do chuveiro sendo desligado.

- Quem era? - Igor perguntou saindo do banheiro com uma toalha na cintura e a outra enxugando o cabelo.

- Era a Fabiula. - Menti descaradamente, forçando um sorriso.

- Precisamos voltar para o Brasil e continuar com nosso casamento de aparências. Espero que não fique entediada. - Falou me confundindo. Casamento de aparências? O que tivemos ontem foi o que? Algo feito por pena? Desgraçado.

- Se eu me entediar, faço compras. - Ironizei.

- Viu só. Eu disse que logo estaria sendo mais uma socialite.É assim mesmo. - Falou sorrindo satisfeito.

Minha vontade era meter a mão na cara dele, mas precisava focar. Não iria perder o controle. Tudo que fiz para estar com ele, eu o faria ficar louco. Ele me desejaria tanto que imploraria por mim. Isso eu prometo. - Pensei com ódio, como se falasse comigo mesma.

Sorri de volta e fui arrumar nossas malas. Ele saiu ficando o resto da tarde fora. Quando voltou para o quarto, nossas malas estavam prontas e eu não estava la.

Desci para o SPA e fiquei fazendo massagem e limpeza de pele. Tentando me concentrar em meu plano, e principalmente pensando no que tinha dado errado. 

Quando subi para o quarto ele ja estava dormindo.  Fui entrando devagar, tirando a roupa e deitei nua na cama. Empinei minha bunda para perto dele, que me abraçou e dormi sentindo-me segura em seus braços.

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