Capitulo 13

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O Sol raiou e despertei ouvindo gemidos vindos do banheiro.
Fui pé a pé sem fazer barulho. A porta do banheiro estava apenas encostada. Entrei de gatão para não ser vista. Dentro da banheira Igor se masrurbava de olhos fechados.
Sorrateiramente entrei na grande banheira e cuidadosamente coloquei a boca em seu pau,  duro de tesão.
Ele abriu os olhos assustado e eu o olhei sorrindo e coloquei a mão tampando sua boca para que não dissesse nada.
- Psiu!  Não diga nada. Só quero ajudar meu marido a gozar da melhor maneira.  Já que rejeita meu corpo oferecido a você gentilmente,  posso dar-lhe prazer de outra maneira. - Falei chupando o habilmente.
Ele nada disse,  só me encarava gemendo. Fechava os olhos e sentia minha boca o engolindo.
Eu o chupava observando tudo.
Ele então não se conteve mais,  me levantou e encaixou-me em seu colo,  penetrando-me fundo.
Cavalguei gemendo alto seu nome,  enquanto ele chupava os bicos dos meus seios.
De repente se tornou ainda mais desejoso e gemeu o nome Daniela. Aquilo feriu-me como brasa quente. Ao invés de me afastar,  decidi entrar no jogo.
- Sim. Sou eu. Faça o que deseja meu amor. - falei como se fosse a tal.
Ele não abriu os olhos. Só intensificou os movimentos. Puxou meus cabelos para Tras com força e abriu os olhos, me batendo na cara. - Desgraçada!  - Gritou gozando em seguida.
Assim que ele terminou de gozar dentro de mim,  levantei-me e sai do banheiro sem nada a dizer.
Ele ficou por mais algum tempo no banheiro e quando saiu, não conseguia me encarar.
- Igor vou tomar um banho rapido e em seguida poderemos ir.  As malas estão prontas. - Disse passando por ele de roupão.
Entrei no banheiro e chorei enquanto a água caía sobre meu corpo,  abafando o choro para que não fosse ouvido.
Chorava pensando em tudo que fiz,  pensando sendo em vão.  Do que adiantou? - Perguntava-me.
As lágrimas deixaram de escorrer por meu rosto e meus pensamentos modificaram-se.
- Ele ainda vai se arrepender de tudo isso e será meu. De corpo,  alma e coração,  pois no papel e perante a sociedade ja me pertence.
Assim que terminei o banho, me sequei,  e sai do banho enrolada na toalha. Igor não estava e nem as malas.  Só havia um bilhete em cima da cama.
Ferlevei as malas para o saguão. A esperarei la embaixo. Igor
Depois de ler o bilhete,  me vesti com a roupa ja separada que tinha deixado pendurada e o par de sapatos sai levando a bolsa e minha necesser.
Igor me aguardava sentado em uma poltrona no saguão.
- Pronta para seguir viagem?  - Perguntou sem me encarar.
- Sim. Estou eufórica para começar a ser a senhora Igor. Tornar-me uma socialite futil e totalmente pronta para lhe dar um herdeiro. - Disse sorrindo ironica. - Vamos meu amor.
Fui me dirigindo para fora e ele me seguiu sem nada a dizer.
Entramos no carro e ja com nossas malas no bagageiro seguimos para o aeroporto.
A viagem durou muito tempo,  mas não  me cansei,  dormindo todo o trajeto. Sendo dispertada por Igor assim que pousamos em São Paulo.
- Fer. Chegamos. - Disse cutucando-me delicadamente.
Abri os olhos e sorri.
- Obrigada meu amor. - Respondi.
Saimos do avião e seguimos para a casa de Igor.
Quase meia hora depois,  entramos pela sala,  sendo recepcionados pelos empregados,  que trataram-me muito bem como sua senhora.
Igor então mostrou-me toda a casa e meu quarto ao lado do seu. - O que quer dizer isso Igor? - Questionei.
- Este é seu quarto. - Respondeu-me prontamente.
- Se bem me lembro querido. Ha uma clausula em nosso pré nupcial,  que nos faz dormir todos os dias na mesma cama, durante dois anos,  lembra disso? - Indaguei.
Ele colocou a mão na cabeça e tentou explicar-me.
- Entenda Fernanda. Não posso dormir ao seu lado sem a magoar. Ainda supro sentimentos por outra pessoa. Sei que não deveria dizer-lhe isso,  mas preciso ser sincero.
Eu tentava de todas as formas possíveis me conter. Sem deixar transparecer que suas palavras me feriam mais uma vez.
- Fique tranquilo. Nos dois aceitamos tudo isso. Eu sabia que algo pudesse acontecer e mesmo assim,  aqui estou eu. Não estou?
E não abrirei mão do que especificamos no pré nupcial que você fez questão que eu assinasse.
Ele encarou-me se aproximando. Pegou em meu rosto. - Fernanda. Tem ideia do quanto fiquei louco quando acordei e a vi nua na cama?  Tem noção do quanto fiquei deliciado com sua atitude na banheira? Tudo que eu queria era lhe dar tanto prazer quanto recebi,  mas estraguei tudo falando o nome dela e a deixando passar por isso.
Tentava com todas as minhas forças não chorar. Meus olhos e os olhos dele estavam penetrados um ao outro.
- Quer mesmo passar por isso? Quer continuar com isso? - Questionou-me novamente.
- Continuar o que?  Casada?  - Retruquei.
- Sim. Se não quiser isso. Posso voltar atras. A deixarei livre. - Disse me pegando de surpresa.
- Eu concordei quando assinei o pré nupcial e não voltarei atrás em minha palavra.  Espero realmente que você também não volte,  meu marido.
- Não esperava menos de você Fernanda. Quem sabe com o tempo possamos nos entender, mas você precisa ir com calma. Não quero machuca-la. - Falava passando o dedo por meu rosto.
Deixei minha cabeça cair para trás oferecendo a ele meu pescoço. Ele então beijou delicadamente.
- Você é tão sedutora. Fico imaginando como os outros conseguiram abandoná-la. - Dizia silabicamente cada palavra.
- Minha pergunta é...  Como consegui ser forte o suficiente para fazê-lo ficar. - Continuei olhando-o com os olhos brilhando.
- Eu não vou abandoná-la,  a não ser que queira,  eu prometo.  - Ele prometeu deixando-me muito aliviada.
- Se é assim,  então. Leve-me para nosso quarto,  querido. - Pedi e ele me atendeu.
Fomos para o quarto dele e instalei-me. Em seguida ouvimos alguém bater na porta. E ele foi atender.
- O senhor tem visitas. - o mordomo avisou.
- Já estamos descendo. - Respondeu Igor fechando a porta em seguida.
- Pelo jeito temos visita. - Disse sorrindo.
- Pois então,  colocaremos um sorriso nos lábios e vamos demonstrar a perfeição de nossa paixão de recém casados. - Falei arrumando minha blusinha e o fazendo sorrir.

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