Be quiet

838 95 74
                                    

Take the worst situations
Make a worse situation
Follow me home, pretend you
Found somebody to mend you

Pov's: Helena.

Fechei os olhos no momento cujo ouvi aqueles três tiros, definitivamente não suportaria ver mais uma morte.

Talvez meu pensamento de que houvesse alguma morte ali fosse totalmente precipitado. Com todas as minhas tentativas de ser realista concluía apenas que só parecia conseguir ser mais pessimista.

Esperei alguns segundos para abrir os olhos novamente, preparando-me para alguma cena ruim.

Direcionar meu olhar a May foi o meu primeiro impulso. Fitei a garota por alguns segundos procurando o sinal de algum machucado grava, até concluir que ela estava bem.

Respiro fundo por alguns segundos me preparando novamente. Olho ao redor, Léo chamara minha atenção, talvez pela quantidade de sangue na qual escorria de seu corpo no chão.

Quando tive aquela visão não senti aliviada, não me sentia da forma que imaginara. Senti um aperto no coração seguido de uma ânsia quase incontrolável de vomito, sentia culpa.

Estava definitivamente em estado de choque, fiquei paralisada ali encarando aquela cena enquanto vários gritos aparentemente originadora de uma briga eram ouvidos de longe, enquanto May me sacudia tentando fazer com que me movesse ou falasse algo.
Era clara e perceptível a minha culpa ali, era óbvia a minha preocupação de ser a culpada por uma morte, pela morte de alguém cujo eu conhecera.

- HELENA CARALHO! - gritava May. - TEMOS QUE FAZER ALGUMA COISA!

Ignorava aqueles gritos.

Narrador:

May não pretendia agredir sua amiga, não contando tudo o que lhe acontecera a ela, mas não viu outra saída quando a garota ficava estática olhando alguém morrer sem qualquer reação.

Ela não via problema algum em Léo morrer, ao contraio, mesmo sendo algo errado desejava sua morte. Porém algo a obrigava a tentar deixá-lo vivo, Helena. Sabia que sua amiga enlouqueceria pela culpa e certamente não poderia perder sua melhor amiga mais uma vez.

Balançou-a mais uma vez, logo em seguida desferiu com receio um tapa em seu rosto. Em poucos segundos Helena virou-se com a mão no mesmo, pensou por alguns segundos em revidar ou protestar contra aquilo, mas se conteve.

- Vamos ligar pra emergência, não quero que você me ajude a esconder um cadáver - diz Helena.

May sentiu-se aliviada, mas ainda havia uma angustia dentro de si, nunca desejaria ter ouvido as coisas cujo a garota a sua frente dissera sobre seu relacionamento com o loiro.
Nunca seria capaz de ignorar aquelas palavras, também não seria capaz de ignorar a raiva que sentia por ela naquele momento.

Puxou o celular de seu bolso fitando Helena, discou o rapidamente o número e explicando rapidamente o acontecido no segundos que atenderam.

- Vamos embora - diz ao desligar.

- Você quer ser presa ou o é só idiota mesmo? - pergunta Helena. - Não podemos simplesmente ir embora.

- Porque você o ama?

- O que?

- Porque você ama esse merda? Por isso que não podemos ir embora? É POR ISSO? - pergunta.

- DO QUE CARALHOS VOCÊ TÁ FALANDO MAYARA? - grita Helena.

- Que você tá com o Cellbit por causa da fama - diz num tom raivoso. - Que você ama esse merda - fala apontado para o garoto no chão.

Helena se afasta de May arrastando-se no chão.

- Vai se foder May.

- Isso é verdade? - pergunta.

Helena balança a cabeça, estava ofendida demais para responder algo. Arrasou-se até conseguir encostar-se em uma parede, fechou os olhos tentando pensar em alguma saída para aquela situação. Porém Não conseguiu ficar ali parada e calada por muito tempo, precisava falar alguma coisa.

- Nunca faria uma coisa dessas May - diz. - Você pode não acreditar, mas eu não faria isso com ele.

May parou por alguns segundos, queria acreditar em Helena, precisava acreditar.

- Você sabe que... - interrompeu-se. - Você sabe o que eu sinto por ele.

May bufou revirando os olhos.

- Você nunca vai dizer que o ama? Vou ter que te agredir de novo Helena? - pergunta.

- Fica quieta.

☕︎☕︎☕︎

A ambulância chegou em dez longos minutos. Helena fora levada na mesma, assim como Léo.

May fora obrigada a ficar onde estava, não poderia acompanhar os dois.

Jota impedira por todo aquele tempo Cellbit de entrar na casa, alegou por todos aqueles minutos que Léo se descontrolaria caso o visse ali, e que aquilo poderia causar danos para todos.

Os três seguiram a ambulância até o hospital, dois deles odiavam a ideia de voltar a um daqueles lugares, principalmente se tratando de Helena.

☕︎☕︎☕︎

Chegaram no hospital em alguns minutos.

Cellbit caminhava inquieto pela sala de espera do hospital, pensando em como a cada dia se surpreendia mais com as coisas que aconteciam com garota cujo estivera consigo há algumas horas.

Pensava em tudo o que sabia dela, tudo o que aprendera sobre ela e com ela. Ainda refletia sobre a felicidade daquela garota, tentava convence-se de não deixá-la, de não deixá-la ser feliz com outra pessoa.




-----
Hey, espero que tenham gostado do capítulo. Peço desculpas pela demora de postar os capítulos, eu tô muito sempre criatividade esses tempos :(

Sei que os capítulos não estão muito bons ultimamente :( Mas espero conseguir melhorar

Espero conseguir voltar a att com frequência, realmente queria ter a criatividade que tinha antes :(

BOM, SE GOSTARAM JÁ SABEM NÉ? DEIXEM UM VOTO E UM COMENTÁRIO AQUI.

like a ghost ☕︎ cellbit [book two]Onde histórias criam vida. Descubra agora