manipulation

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You should just let me
Why you ain't never let me grow?
When I look outside my window
I can't get no piece of mind

Pov's: Helena

Infelizmente, cedi.

Talvez a dor daquele tiro no pé tivesse sido mais forte que a minha vontade de ser independente daquele merda.

Fui carregada para dentro de uma espécie de casa, foi quando percebi que estávamos longe pra caralho do hotel cujo eu estava há algum tempo atrás, estava longe pra caralho do Cellbit.

Além da dor outra coisa tomava conta da minha mente, a preocupação.

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Passei minutos sentada no chão daquela casa aparentemente abandonada, rezando para que tudo aquilo acabasse logo.

- Helena - chamou Léo.

Narrador:

Todos naquele carro possuíam uma visão um tanto pessimista sobre tudo aquilo. Todos queriam achar Helena, dois precisavam acha-la, mas apenas um pensava que fosse possível achar a garota viva.

Jota parecia calcular as chances de a garota estar viva, porém não acreditava na porcentagem cujo achara. Conhecia seu amigo bem o suficiente para saber que qualquer coisa poderia fazê-lo matar Helena.

Cellbit não tinha uma visão otimista de toda aquela situação, embora quisesse mais que tudo ter Helena consigo e viva sabia que estando com um psicopata, filho da puta e explosivo chegava a ser algo impossível.

Finalmente a visão de May sobre tudo isso. A garota tentava ter uma visão positiva e realista de tudo, Helena escapara de tantas coisas – inclusive de si mesma quando tentara suicidar-se – não seria o Léo o responsável pela sua morte.

Jota continuou dirigindo para o lugar cujo imaginava encontrar Helena e Léo. Se sentia culpado, talvez fosse culpado por parte daquilo tudo, afinal, a casa na qual os dois estavam era sua.

☕︎☕︎☕︎

Léo fora ignorado por todo o tempo cujo passara com Helena, se sentia um merda por isso, e na cabeça de da garota ele era exatamente isso.

Chamou a menina várias vezes por minutos, gritou seu nome, chegou até mesmo a tentar conversar com ela, porém nenhuma das vezes obteve qualquer resposta. Pensou que ela estava louca, que talvez o acidente somado com aquele sequestro e todas as coisas que aconteceram em sua vida tivessem acabado com sua sanidade mental. Ele poderia estar certo, mas naquele momento tudo aquilo não passava de raiva.

Helena pensou por minutos como poderia sair daquele lugar, e lembrou-se de seu aniversário. Sempre lera que seu signo era um dos mais manipuladores, por mais que odiasse manipulação talvez estivesse na hora de praticar aquilo.

- Léo - começou.

O garoto virou-se para ela.

- Você sabe... - pareceu travar nesse momento.

Pov's: Helena.

Sabia que apesar de tudo, precisava parecer firme e verdadeira naquele momento, mesmo odiando fazer aquilo precisava manipula-lo.

like a ghost ☕︎ cellbit [book two]Onde histórias criam vida. Descubra agora