maybe, maybe and maybe

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I need you right now
So don't let me, don't let me, don't let me down
I think I'm losing my mind now
It's in my head, darling I hope
That you'll be here, when I need you the most.

Narrador:

Ninguém adiaria mais aquilo, adiar mais as coisas talvez inadiáveis era besteira.

Adiar coisas sempre fora um idiotice em grande escala.

Idiotices em grande escala eram completamente comuns, entretanto exalto que não eram compreensíveis, não pela maioria.

Em Helena idiotices eram frequentes e comuns, mas não necessariamente compreensíveis. Ela era infantil, aquela infantilidade adquirida a cada ano a prendia. Talvez não se tratasse apenas na infantilidade, talvez ela nunca se permitisse.

Era infantil seu pensamento de não se permitir às coisas ou até mesmo ligar demais para o que todos diziam, isso a prendia – principalmente em relação a Cellbit.

Talvez a garota tivesse percebido isso há tempo e foi com essa descoberta que começou aquela noite.

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Era dia doze de junho, uma data relativamente importante.

Helena não tivera uma noite comum, idas a hospitais, delegacias e bares estavam incluídas nela.

Não gostaria de relembrar aquela noite estranha, apenas gostaria de acordar ao lado da mesma pessoa cujo dormira e ter um bom dia.

Ainda sentia cheiro de bebida ao mover-se na cama, mas ainda não podia concluir nada sobre aquilo.

- Aniversário feliz - disse uma voz masculina ao seu lado envolvendo sua cintura com as mãos.

A garota sentou na cama tentando associar aquela situação, se sentia um tanto desconfortável com tudo aquilo. Olhou ao redor, não estava em seu hotel, lembrou.

Fixou seu olhar no garoto ao seu lado, apenas desejava que ele não começasse perguntas sobre a sua briga com May.

Pov's: Helena

Essa não era exatamente a forma que eu imaginava começar o meu aniversário (ou o dia dos namorados). Porém começar daquela forma não foi tão ruim, foi inesperado, assim como tudo o que acontecia em nossas vidas.

Me sentia mal por estar brigada com May, realmente sentia, mas aquela não era a primeira vez que nos afastávamos.

Sabia que tinha falhado com todo mundo, isso me corroía por dentro. Possuía pavor de decepcionar todos, mas fora exatamente isso que acontecera todos esses dias.

Levantei da cama após me localizar naquele quarto ainda escuro. Segui em direção ao banheiro tentando esconder quase todas as partes do meu corpo, mesmo tendo consciência que ele já havia visto tudo.

- Lena? - chamou confuso assim que a porta do banheiro se fechou.

Agarrei uma blusa larga e masculina que vestia, aquela situação não era nada confortável.

like a ghost ☕︎ cellbit [book two]Onde histórias criam vida. Descubra agora